<div attr-cid="policy:1.2424236" attr-version="policy:1.2424236" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2424236" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2424236', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2424236">Imagem (1.2424236)</a></div>Um homem foi indiciado por dano qualificado pela Polícia Civil (PC) de Aragarças depois de ter um ataque de fúria e quebrar os vidros da porta e do balcão de atendimento do Hospital Municipal Getúlio Vargas. Ele chegou a se ferir gravemente. O homem ficou indignado após ter que esperar de fora da unidade de saúde o atendimento do filho e ter sido barrado pela equipe médica.Segundo a investigação, o crime ocorreu na madrugada do dia 12 de fevereiro deste ano. O filho do indiciado sofreu uma lesão em uma das mãos e foi levado para o hospital. Quando ele chegou para ver o filho, foi orientado a aguardar na recepção, pois não havia autorização para visitas naquele horário, de acordo com as normas do local.Mas pouco tempo depois, indignado e em um momento de fúria ele começou a quebrar os vidros e chegou a se cortar gravemente, necessitando de atendimento de urgência.Conforme a polícia, os prejuízos causados aos cofres públicos ultrapassam os R$ 500. O homem foi indiciado pela consumação do crime de dano qualificado, cuja pena pode chegar a 3 anos de detenção e multa.

Homem tem ataque de fúria, quebra vidro de hospital de Aragarças e se fere gravemente

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Matéria - Cidades

<img attr-cid="policy:1.3264648" attr-version="policy:1.3264648:1747397350" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3264648/hospital_de_goiania_e_interditado_e_gestor_preso.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Delegado contou que unidade de saúde já tinha passado por outras três intervenções da fiscalização municipal (Divulgação/PC-GO)

O hospital em que o <a href="https://opopular.com.br/cidades/administrador-e-preso-depois-de-hospital-continuar-recebendo-pacientes-mesmo-apos-interdic-o-pela-vigilancia-sanitaria-1.3264640">administrador foi preso </a>estava atendendo pacientes mesmo após interdição, revelou o delegado Humberto Teófilo. Segundo ele, o Hospital Renaissance tinha sido autuado pela Vigilância Sanitária, mas funcionava normalmente. O órgão da Prefeitura de Goiânia relatou que no local não havia "gerenciamento inadequado".

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Ao POPULAR, a direção do hospital informou que os atendimentos eram feitos aos "pacientes já internados" e que a nova gestão "estava trabalhando para solucionar todas as pendências".&nbsp;

<cite>Na visita da fiscalização realizada no próprio dia 14 de maio, a fiscal responsável determinou, por escrito, que não fossem admitidos novos pacientes, mas que os pacientes já internados deveriam permanecer em atendimento até a alta hospitalar, conforme notificação oficial abaixo e em anexo", cita trecho do comunicado (veja íntegra da nota ao final deste texto).</cite>

<img attr-cid="policy:1.3265728" attr-version="policy:1.3265728:1747666905" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3265728/hospital_de_goiania_interditado.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Segundo o Hospital Renaissance, fiscal da vigilância determinou a continuação de atendimento de pacientes internados (Divulgação/Hospital Renaissance)

De acordo com a direção, a medida de interdição total "foi aplicada de forma abrupta e sem o devido respeito ao processo administrativo em curso". No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) salientou que o Renaissance foi interditado por constatação reiterada pela vigilância sanitária de irregularidades, como do descarte inadequado de resíduos hospitalares infectantes e comuns (veja íntegra da nota ao final desta reportagem).&nbsp;

Acerca do gerenciamento do lixo hospitalar, a unidade pontuou que a situação está provisoriamente regular e que foto de área de resíduos é "uma imagem antiga e descontextualizada".&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/administrador-e-preso-depois-de-hospital-continuar-recebendo-pacientes-mesmo-apos-interdic-o-pela-vigilancia-sanitaria-1.3264640">Administrador é preso depois de hospital continuar recebendo pacientes mesmo após interdição pela vigilância sanitária</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pacientes-do-imas-seguem-sem-conseguir-atendimento-em-pediatria-1.3263219">Pacientes do Imas seguem sem conseguir atendimento em pediatria</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-n-o-atinge-cobertura-vacinal-contra-gripe-ha-4-anos-1.3264554">Goiás não atinge cobertura vacinal contra gripe há 4 anos</a></div>

Ainda sobre o anúncio da prisão do administrador do hospital, o Renaissance considerou o episódio de "declarações precipitadas do delegado".&nbsp;

<cite>Não houve qualquer prisão ou condução coercitiva. O que ocorreu foi apenas o registro de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), relacionado à apuração de possível infração administrativa", acrescentou a direção.&nbsp;</cite>

Na sexta-feira (16), Humberto Teófilo divulgou que o administrador do hospital fez pedido de falência na Justiça após a operação policial. O Renaissance também rebateu essa informação.&nbsp;

<cite>A informação não procede. O hospital em nenhum momento fez o pedido de falência", disse o diretor-geral ao POPULAR, nesta segunda-feira (19).</cite>

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) disse que vistoriou o hospital e foi identificada a suspensão da admissão de novos pacientes na urgência e que os que estavam na unidade eram de internações longas.

A entidade disse ainda que, "apesar de o pronto-socorro estar desativado, o Cremego verificou que a escala médica continuava ativa e o plantonista do momento estava presente". O Cremego deu um prazo até 29 de maio para que o hospital corrija as irregularidades detectadas pela fiscalização.

<h2>Entenda o caso&nbsp;</h2>

A fiscal de saúde pública da Vigilância Sanitária, Tilma Castrillon de Macedo, destacou algumas das irregularidades encontradas no hospital durante fiscalização. Em entrevista à TV Anhanguera, ela explicou que os atendimentos de urgência e emergência devem ser realizados em salas separadas, devidamente preparadas para acolher os pacientes que chegam à unidade.

<cite>Porque numa urgência e emergência eu não sei o que tem esse paciente, que precisa de sala para não se misturar às vezes com atendimento de consultório comum. Então, é exigido por lei a separação [de pacientes]", disse a fiscal.</cite>

Outro ponto, segundo Tilma, foi o descarte inadequado de lixo hospitalar, incluindo materiais contaminados. Ela ressaltou que esse tipo de resíduo exige uma área exclusiva e deve ser recolhido periodicamente, conforme normas sanitárias. 
 
Para que o hospital possa retomar as atividades, será necessário solicitar um novo alvará de funcionamento e apresentar um projeto contendo medidas de segurança e higiene, com destaque para o manejo correto dos resíduos.

Íntegra da nota da SMS

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informa que o Hospital Renaissance foi interditado em razão da constatação reiterada, em série de inspeções da Vigilância Sanitária, de gerenciamento inadequado de resíduos hospitalares infectantes e comuns, infraestrutura em descumprimento à legislação vigente e ausência de projeto básico de arquitetura aprovado pela Vigilância Sanitária, colocando em risco a saúde e segurança dos pacientes, colaboradores e comunidade local.

O hospital já havia recebido suspensão cautelar de interdição parcial, não promoveu as adequações solicitadas e seguia em pleno funcionamento, em descumprimento às determinações.

Íntegra da nota do Hospital Renaissance&nbsp;

O&nbsp; Hospital Renaissance vem a público repudiar veementemente as informações equivocadas e sensacionalistas divulgadas na data de ontem, que sugerem, de forma inverídica, que o gestor da unidade, teria sido preso durante ação da Vigilância Sanitária em conjunto com a Polícia Civil.

Não houve qualquer prisão ou condução coercitiva. O que ocorreu foi apenas o registro de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), relacionado à apuração de possível infração administrativa sanitária prevista no art. 268 do Código Penal. O gestor foi até à delegacia, e prestou esclarecimentos conforme solicitado, sem qualquer imposição de medida cautelar ou restrição de liberdade.&nbsp;

Infelizmente, declarações precipitadas do delegado responsável induziram parte da imprensa ao erro, alimentando uma narrativa distorcida, que gerou alarde injustificado e prejuízo à imagem da instituição.&nbsp;

Circula nas redes sociais uma imagem antiga e descontextualizada do abrigo de resíduos hospitalares do Hospital Renaissance. O registro em questão se refere a um episódio isolado ocorrido há semanas, quando o terreno onde se encontrava o abrigo foi retomado pelo proprietário original, que não autorizou a continuidade do uso da área. Diante da devolução inesperada do espaço, o hospital ficou por apenas dois dias sem um local fixo para o acondicionamento regular, até que o material da foto em questão foi rapidamente recolhido por empresa especializada. A situação já se encontra provisoriamente regularizada, e o hospital reforça que nunca deixou de seguir os protocolos de segurança e descarte de resíduos hospitalares.&nbsp;

Esclarecemos que o gestor da unidade não é representante legal do Hospital Renaissance, mas sim um gestor técnico, contratado há apenas 18 dias, com a missão de conduzir melhorias operacionais, elevar os padrões de segurança assistencial e aprimorar a qualidade do atendimento prestado à população. Desde sua chegada, várias pendências herdadas de gestões anteriores vêm sendo enfrentadas com seriedade, responsabilidade e total transparência.

Durante esse período, 75% das exigências da Vigilância Sanitária foram atendidas, e os 25% restantes estavam sendo solucionados com medidas técnicas provisórias, plenamente justificadas. Além disso, o pedido de alvará sanitário já havia sido formalmente protocolado sob número 1664812 e estava em trâmite regular junto ao órgão competente.&nbsp;

Importante destacar que a própria Vigilância Sanitária já havia agendado uma reunião presencial para o dia 30 de maio de 2025, o que gerou certo desencontro de informações, e que a gestão estava trabalhando para solucionar todas as pendências até a citada data.

Ressalta-se ainda que, na visita da fiscalização realizada no próprio dia 14 de maio, a fiscal responsável determinou, por escrito, que não fossem admitidos novos pacientes, mas que os pacientes já internados deveriam permanecer em atendimento até a alta hospitalar, conforme notificação oficial abaixo e em anexo. Essa informação oficial contradiz a postura adotada posteriormente, quando a medida extrema de interdição total foi aplicada de forma abrupta e sem o devido respeito ao processo administrativo em curso.

Esta última determinação estava sendo cumprida fielmente, fato que no dia 15 de Maio, ao chegar na unidade, a Vigilância e o Delegado, encontraram as portas lacradas, luzes apagadas e recepção desativada, apenas atendendo os pacientes que já estavam internados.&nbsp;

Trata-se de uma ação isolada, midiática e de motivação questionável, especialmente por ocorrer em meio ao processo de recuperação judicial da instituição — um esforço legítimo de reestruturação, com respaldo judicial, que visa assegurar a continuidade da assistência hospitalar à população.&nbsp;

A medida extrema adotada, se mantida, agrava ainda mais a já delicada situação da saúde em Goiânia, marcada pela insuficiência de unidades habilitadas a atender convênios como o IPASGO e o IMAS. A retirada abrupta de leitos operacionais penaliza diretamente os usuários do sistema de saúde, desconsiderando todo o trabalho técnico que vinha sendo desenvolvido na unidade.&nbsp;

Entretanto visto que restam apenas detalhes pontuais, que já estão em execução, a expectativa é que dentro de poucos dias, após aprovação das adequações realizadas, os atendimentos deverão ser normalizados.&nbsp;

O Hospital Renaissance reafirma seu compromisso com a legalidade, a ética e a saúde pública. Todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis estão sendo tomadas, e confiamos que os fatos serão devidamente esclarecidos com responsabilidade e respeito à verdade.

&nbsp;

Hospital em que administrador foi preso atendia pacientes mesmo após interdição, diz delegado

SAÚDE

Administrador é preso depois de hospital continuar recebendo pacientes mesmo após interdição

Administrador é preso depois de hospital continuar recebendo pacientes mesmo após interdição pela vi

<div attr-cid="policy:1.3264645" attr-version="policy:1.3264645:1747397133" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3264645" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3264645', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3264645">Administrador é preso depois de hospital continuar recebendo pacientes mesmo após interdição (1.3264645)</a></div>

O administrador do Hospital Renaissance foi preso depois da unidade de saúde continuar recebendo pacientes mesmo após interdição feita pela vigilância sanitária de Goiânia. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o hospital foi interditado em 30 de abril por não atender às normas de saúde.

Por meio de nota enviada ao POPULAR, o Renaissance informou que não houve qualquer prisão ou condução coercitiva, ocorrendo "apenas o registro de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), relacionado à apuração de possível infração administrativa sanitária prevista no art. 268 do Código Penal".

Ainda de acordo com a nota, "o gestor foi até à delegacia, e prestou esclarecimentos conforme solicitado, sem qualquer imposição de medida cautelar ou restrição de liberdade" (leia na íntegra ao final da matéria).

Sobre a afirmação, o delegado Humberto Teófilo disse à reportagem que o gestor "foi preso e conduzido, coercitivamente, dentro da viatura para a Central de Flagrantes".

"Então na verdade ele foi preso sim, mas o crime é de menor potencial ofensivo e cabe TCO, ele lavrou e assinou o termo e foi embora", explicou o delegado.

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Após outras três intervenções no hospital, a equipe da vigilância sanitária acionou a polícia. O delegado ressaltou que a unidade de saúde estava funcionando normalmente e atendendo pacientes tanto nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) quanto no ambulatório.&nbsp;

<cite>Em novas investigações, realizadas ontem, 14 de maio, a vigilância sanitária confirmou que o hospital estava atendendo normalmente, desrespeitando as ordens de interdição", pontuou o delegado.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/stj-nega-recurso-do-hospital-renaissance-em-goiania-contra-despejo-1.2145897">STJ nega recurso do Hospital Renaissance, em Goiânia, contra despejo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pacientes-do-imas-seguem-sem-conseguir-atendimento-em-pediatria-1.3263219">Pacientes do Imas seguem sem conseguir atendimento em pediatria</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-n-o-atinge-cobertura-vacinal-contra-gripe-ha-4-anos-1.3264554">Goiás não atinge cobertura vacinal contra gripe há 4 anos</a></div>

A fiscal de saúde pública da vigilância, Tilma Castrillon de Macedo, pontuou algumas das infrações flagradas no hospital. Em entrevista à TV Anhanguera, ela destacou, por exemplo, que os atendimentos em urgência e emergência precisam de salas separadas para receber os pacientes que chegam à unidade.&nbsp;

<cite>Porque numa urgência e emergência eu não sei o que tem esse paciente, que precisa de sala para não se misturar às vezes com atendimento de consultório comum. Então, é exigido por lei a separação [de pacientes]", disse a fiscal.&nbsp;</cite>

<img attr-cid="policy:1.3264648" attr-version="policy:1.3264648:1747397350" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3264648/hospital_de_goiania_e_interditado_e_gestor_preso.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Delegado contou que unidade de saúde já tinha passado por outras três intervenções da fiscalização municipal (Divulgação/PC-GO)

Outro agravante, conforme Tilma, era o descarte irregular do lixo hospitalar produzido no local, como itens infectados. A fiscal explicou que esse tipo de resíduo precisa de área específica e de coleta periódica.&nbsp;

<cite>Esses resíduos estavam sendo armazenados dentro do hospital... Então é outra irregularidade", emendou.&nbsp;&nbsp;</cite>

Teófilo informou ainda que verificou que os leitos de UTI foram reativados depois de interdição da vigilância e passaram a funcionar sem a equipe médica completa. Para o investigador, isso "agrava a situação de risco à saúde pública".

<cite>A vigilância sanitária foi três vezes no local. Interditou parcialmente, interditou totalmente e foi novamente no local, e mesmo com a interdição total estava em pleno funcionamento", salientou o delegado à TV Anhanguera.&nbsp;</cite>

<div attr-cid="policy:1.3264756" attr-version="policy:1.3264756:1747406092" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3264756" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3264756', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3264756">Administrador é preso depois de hospital continuar recebendo pacientes mesmo após interdição pela vi (1.3264756)</a></div>

<h2>Funcionamento e atendimento</h2>

Tilma apontou que para voltar a funcionar, o hospital terá que fazer novamente pedido de alvará e apresentar um projeto com medidas de segurança e de higiene hospitalar, como a destinação do lixo. Após isso, a solicitação é analisada pelo órgão e feitas novas inspeções para aprovar a abertura do hospital.&nbsp; &nbsp;

<cite>Agora, eles têm que apresentar um projeto arquitetônico, com memorando descritivo, estabelecendo as correções que são necessárias, estabelecendo a área do resíduo, conforme as exigências de resolução", frisou a fiscal.&nbsp;</cite>

Em relação ao gestor do hospital, Teófilo disse ao POPULAR que ele foi ouvido e liberado na quinta-feira (15). À polícia, ele alegou que está a frente do hospital faz 20 dias e que está tomando todas providências para adequação das normas sanitárias.&nbsp;

<cite>Ele foi preso e conduzido para a delegacia. Foi lavrado um TCO contra ele, que é o Termo Circunstanciado de Ocorrência", pontuou o delegado.&nbsp;</cite>

Além do TCO, o administrador teve que assinar um termo de comparecimento ao Juizado Especial Criminal.

Recuperação judicial&nbsp;

Desde 2019, o <a href="http://opopular.com.br/cidades/stj-nega-recurso-do-hospital-renaissance-em-goiania-contra-despejo-1.2145897">Hospital Renaissance está em processo de recuperação judicial</a>. A ação tramita no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Em 2020, a Justiça determinou o despejo da unidade de saúde de um prédio localizado no Setor Marista. Na época, a dívida acumulada somava mais de R$ 3 milhões, sem considerar as multas. 
 
O advogado Aluizio Geraldo Craveiro Ramos, que defende a emprensa nesse processo, revelou ao POPULAR, nesta sexta-feira (16), que "o plano de recuperação está tudo certo e sendo cumprido".&nbsp;

<h3>Nota do Renaissance</h3>

O Hospital Renaissance vem a público repudiar veementemente as informações equivocadas e sensacionalistas divulgadas na data de ontem, que sugerem, de forma inverídica, que o gestor da unidade, teria sido preso durante ação da Vigilância Sanitária em conjunto com a Policia Civil. 

Não houve qualquer prisão ou condução coercitiva. O que ocorreu foi apenas o registro de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), relacionado à apuração de possível infração administrativa sanitária prevista no art. 268 do Código Penal. O gestor foi até à delegacia, e prestou esclarecimentos conforme solicitado, sem qualquer imposição de medida cautelar ou restrição de liberdade. 

Infelizmente, declarações precipitadas do delegado responsável induziram parte da imprensa ao erro, alimentando uma narrativa distorcida, que gerou alarde injustificado e prejuízo à imagem da instituição. 

Circula nas redes sociais uma imagem antiga e descontextualizada do abrigo de resíduos hospitalares do Hospital Renaissance. O registro em questão se refere a um episódio isolado ocorrido há semanas, quando o terreno onde se encontrava o abrigo foi retomado pelo proprietário original, que não autorizou a continuidade do uso da área. Diante da devolução inesperada do espaço, o hospital ficou por apenas dois dias sem um local fixo para o acondicionamento regular, até que o material da foto em questão foi rapidamente recolhido por empresa especializada. A situação já se encontra provisoriamente regularizada, e o hospital reforça que nunca deixou de seguir os protocolos de segurança e descarte de resíduos hospitalares. 

Esclarecemos que o gestor da unidade não é representante legal do Hospital Renaissance, mas sim um gestor técnico, contratado há apenas 18 dias, com a missão de conduzir melhorias operacionais, elevar os padrões de segurança assistencial e aprimorar a qualidade do atendimento prestado à população. Desde sua chegada, várias pendências herdadas de gestões anteriores vêm sendo enfrentadas com seriedade, responsabilidade e total transparência. 

Durante esse período, 75% das exigências da Vigilância Sanitária foram atendidas, e os 25% restantes estavam sendo solucionados com medidas técnicas provisórias, plenamente justificadas. Além&nbsp;disso, o pedido de alvará sanitário já havia sido formalmente protocolado sob numero 1664812 e estava em trâmite regular junto ao órgão competente.&nbsp;

Importante destacar que a própria Vigilância Sanitária ja havia agendado uma reunião presencial para o dia 30 de maio de 2025, o que gerou certo desencontro de informações, e que a gestão estava trabalhando para solucionar todas as pendências até a citada data.

Ressalta-se ainda que, na visita da fiscalização realizada no próprio dia 14 de maio, a fiscal responsável determinou, por escrito, que não fossem admitidos novos pacientes, mas que os pacientes já internados deveriam permanecer em atendimento até a alta hospitalar, conforme notificação oficial abaixo e em anexo. Essa informação oficial contradiz a postura adotada posteriormente, quando a medida extrema de interdição total foi aplicada de forma abrupta e sem o devido respeito ao processo administrativo em curso.&nbsp;

Esta ultima determinação estava sendo cumprida fielmente, fato que no dia 15 de Maio, ao chegar na unidade, a Vigilância e o Delegado, encontraram as portas lacradas, luzes apagadas e recepção desativada, apenas atendendo os pacientes que já estavam internados.&nbsp;

Trata-se de uma ação isolada, midiática e de motivação questionável, especialmente por ocorrer em meio ao processo de recuperação judicial da instituição — um esforço legítimo de reestruturação, com respaldo judicial, que visa assegurar a continuidade da assistência hospitalar à população.

A medida extrema adotada, se mantida agravará ainda mais a já delicada situação da saúde em Goiânia, marcada pela insuficiência de unidades habilitadas a atender convênios como o IPASGO e o IMAS. A retirada abrupta de leitos operacionais penaliza diretamente os usuários do sistema de saúde, desconsiderando todo o trabalho técnico que vinha sendo desenvolvido na unidade.&nbsp;&nbsp;

Entretanto visto que restam apenas detalhes pontuais, que ja estão em execução, a expectativa é que dentro de poucos dias, após aprovação das adequações realizadas, os atendimentos deverão ser normalizados.&nbsp;

O Hospital Renaissance reafirma seu compromisso com a legalidade, a ética e a saúde pública. Todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis estão sendo tomadas, e confiamos que os fatos serão devidamente esclarecidos com responsabilidade e respeito à verdade.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3264646" attr-version="policy:1.3264646:1747397220" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3264646/policia_prende_gestor_de_hospital.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Polícia durante fechamento definitivo de hospital em Goiânia (Divulgação/PC-GO)

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Administrador é preso depois de hospital continuar recebendo pacientes mesmo após interdição pela vigilância sanitária

FISCALIZAÇÃO 

Webstories

<img attr-cid="policy:1.3076556" attr-version="policy:1.3076556:1743171325" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3076556/Design sem nome.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Adriana Accorsi está internada após ser diagnosticada com doença (Reprodução/Redes sociais)

A infecção provocada pelo herpes-zóster que causou a internação da deputada federal Adriana Accorsi (PT) é a reativação do vírus da catapora e varicela-zóster, explicaram infectologistas ouvidos pelo POPULAR. Popularmente, a doença é conhecida como cobreiro e pode se manifestar em várias partes do corpo, segundo o Ministério da Saúde. No caso da parlamentar, a assesoria de imprensa, informou que Adriana foi acometida na cabeça.&nbsp;

<cite>O grande problema do herpes-zóster é a dor. É um desconforto intenso, com muita dor local. E dependendo do local, por exemplo, se for em uma faixa que pega o ouvido, pode causar paralisia facial e ter perda auditiva. Se pegar na região do olho, a pessoa pode ter risco aumentado de derrame", alertou o infectologista Marcelo Daher.</cite>

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O médico explicou que a herpes-zóster é uma reativação do vírus varicela-zóster. Assim, segundo Daher, a pessoa que já teve varicela ou catapora tem a probalidade de manifestação da doença.&nbsp;

<cite>A doença é caracterizada por pegar uma faixa do corpo, normalmente o dermátomo [área da pele associada a um segmento da medula espinhal], é extremamente dolorosa. E melhora com o tempo. Tem medicamento, a gente usa o aciclovir", salienta o especialista.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/deputada-adriana-accorsi-e-internada-para-tratar-infecc-o-por-herpes-zoster-na-cabeca-diz-assessoria-1.3245830">Deputada Adriana Accorsi é internada para tratar infecção por herpes-zóster na cabeça, diz assessoria</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/vanderlan-e-adriana-lideram-em-emendas-para-seguranca-1.3244422">Vanderlan e Adriana lideram em emendas para Segurança</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/disputa-interna-define-troca-de-comando-na-bancada-goiana-1.3240621">Disputa interna define troca de comando na bancada goiana</a></div>

No entanto, de acordo com Daher, o herpes-zóster é transmissível de uma pessoa que se manifestou a doença para outra.&nbsp;

<cite>Ela [doença] se transmite de uma pessoa para outra pelo contágio direto pelas lesões e transmite na forma de catapora. Então, quem nunca teve catapora, ao ter contato com a pessoa com herpes-zóster, pode adoecer de catapora e não com o herpes-zóster, que é a segunda manifestação da doença", esclareceu o médico.&nbsp;</cite>

O infectologista pontua que o tratamento é feito por antiviral. Sobre casos de mortos, Daher disse que não há registros. "Não ser na forma muito grave ou em pacientes imunossuprimidos. No geral, não costuma ter óbito, mas tem muita dor, tem muita morbidade, mas não tem muita mortalidade", frisou.&nbsp; 
 
Daher alerta que o herpes-zóster "pode ser manifestar novamente, mas não é tão frequente".&nbsp;

<h2>Vacina&nbsp;</h2>

O infectologista Boaventura Braz ressalta que a vacinação contra o vírus se mostra eficaz na redução dos casos, por exemplo, da catapora, causada pelo vírus varicela-zóster. Ele acrescentou que a catapora é mais comum em crianças, no entanto, o vírus pode permanecer latente no organismo e se manifestar na fase adulta, geralmente a partir dos 50 anos, como herpes-zóster. 
 
É um vírus que depois de acometer uma pessoa esse vírus nunca mais deixa o paciente. Ele fica latente no corpo da pessoa para o resto da vida, podendo ou não reativar na fase da senescência. Próximo dos 50 anos a pessoa inexoravelmente vai ter uma queda na imunidade, e esse processo é gradual. Então, isso permite que o vírus reative a qualquer momento", salienta Braz.

<h2>Adriana Accorsi</h2>

A assessoria de imprensa da deputada federal Adriana Accorsi informou que a previsão é que a paciente receba alta hospitalar no sábado (29). A assessora dela disse nesta sexta-feira (28) que a parlamentar "está bem melhor, mas não esteve com a médica hoje".&nbsp;&nbsp; 
 
Após ser acometida, a política se comprometeu em promover a conscientização sobre a doença e "lutar" para disponibilizar o imunizante contra o vírus no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, a vacina está disponível apenas na rede privada.&nbsp;

A aplicação da vacina é feita em duas doses, pontuou o infectologista Daher.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3246082" attr-version="policy:1.3246082:1743117729" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3246082" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3246082', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3246082">Webstories (1.3246082)</a></div>

<h2>Casos da doença no Brasil</h2>

O herpes-zóster é uma condição causada pela reativação do vírus varicela-zóster, o mesmo da catapora. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2015 e 2024, o herpes-zóster levou à internação de 45.927 pacientes no Brasil, com maior incidência nas regiões Sudeste (21.037 casos) e Nordeste (9.943 casos).

<cite>A análise das internações por faixa etária demonstra que os maiores números de internações se concentram na faixa etária de 60 a 69 anos de idade com 5.902 (12,9%) internações, 70 a 79 anos com 5.827 (12,7%) internações e a população dos maiores de 80 anos de idade com 5.805 (12,6%)", divulgou a Saúde.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3246268" attr-version="policy:1.3246268:1743168510" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3246268/herpes_zoster_adriana_accorsi.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Doença levou à internação de 45.927 pacientes no Brasil, entre 2015 e 2024 (Divulgação/Sociedade Brasileira de Dermatologia)

Sintomas:

O MS lista os seguintes sintomas como os principais da doença, que podem preceder o surgimento de lesões na pele:

<ul>
	<li>Dores nevrálgicas (nos nervos);</li>
	<li>Parestesias (formigamento, agulhadas, adormecimento, pressão);</li>
	<li>Ardor e coceira locais;</li>
	<li>Febre;</li>
	<li>Dor de cabeça;</li>
	<li>Mal-estar.</li>
</ul>

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O herpes-zóster pode levar a complicações graves, o que inclui complicações neurológicasm como:

<ul>
	<li>Ataxia cerebelar aguda (problemas de equilíbrio, fala e coordenação).</li>
	<li>Nevralgia pós-herpética (dor persistente após a erupção cutânea).</li>
	<li>Complicações Sanguíneas:</li>
	<li>Trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas).</li>
	<li>Infecções Secundárias:</li>
	<li>Infecções bacterianas da pele (impetigo, abcessos, celulite, erisipela), que podem levar a sepse e outras complicações.</li>
</ul>

Outras complicações:

<ul>
	<li>Síndrome de Reye (inflamação cerebral, rara e grave, associada ao uso de AAS em crianças).</li>
	<li>Infecção fetal (em gestantes, pode causar malformações congênitas).</li>
	<li>Varicela disseminada ou hemorrágica (em pessoas com sistema imunológico enfraquecido).</li>
</ul>

Prevenção do herpes-zóster e de sua disseminação envolve:

<ul>
	<li>Vacinação - forma mais eficaz de prevenção.</li>
	<li>Higiene - lavar as mãos após contato com lesões.</li>
	<li>Isolamento - evitar contato com pessoas infectadas, especialmente em casos de varicela e herpes-zóster em fase ativa.</li>
	<li>Desinfecção - desinfetar objetos que entraram em contato com secreções de pessoas infectadas.</li>
</ul>

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Entenda o que é infecção por herpes-zóster que causou internação da deputada Adriana Accorsi

DOENÇA

Uma bebê de 1 ano morreu após ser picada por um escorpião, em Uruaçu, no norte de Goiás. O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), por meio de nota, informou que a criança deu entrada na unidade em estado grave na noite de terça-feira (18), mas não resistiu, sendo a morte constatada na quarta-feira (19).&nbsp;

<cite>Apesar da administração do soro, a criança não resistiu", comunicou o HCN (veja íntegra da nota ao final deste texto.</cite>&nbsp;

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O tio da bebê, Níkolas Peixoto, contou que a família percebeu que a criança foi vítima do escorpião depois que a mãe dela foi picada na mão. De acordo com ele, a mulher estava a caminho do socorro médico.&nbsp;

<cite>Eles correram para o hospital por causa da mãe, porque a neném não tinha chorado até então. No meio do caminho, a nené vomitou e começou a ficar meia mole. Aí que eles olharam ela e notaram que ela tinha sido picada também", contou Peixoto.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/o-que-fazer-em-caso-de-picadas-de-cobras-e-escorpi-es-infectologista-orienta-como-reagir-e-socorrer-1.3183350">O que fazer em caso de picadas de cobras e escorpiões? Infectologista orienta como reagir e socorrer</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/cantora-conta-que-acordou-com-dor-insuportavel-e-ficou-desesperada-apos-ser-picada-por-escorpi-o-1.3187713">Cantora conta que acordou com 'dor insuportável' e ficou desesperada após ser picada por escorpião</a></div>

O familiar narra que eles foram para uma unidade de saúde e depois foram encaminhadas para o HCN. Ao todo, ele estima que foram 10 minutos desde a descoberta que a criança foi picada e a logística entre os hospitais. O HCN ressaltou que a mãe da bebê recebeu atendimento e teve alta médica.

Íntegra da nota do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) lamenta profundamente o falecimento da paciente A.L.S.S.G, vítima de picada de escorpião, e se solidariza com seus familiares.

A criança deu entrada no hospital em grave estado geral na noite de 18/03. O soro antiescorpiônico foi solicitado imediatamente e fornecido pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, conforme os protocolos de saúde.&nbsp;

Apesar da administração do soro, a criança não resistiu. Sua mãe, que também foi picada, recebeu atendimento e teve alta.

Ressalta-se também que o atendimento médico após uma picada de escorpião deve ser imediato, especialmente em crianças e idosos, devido à menor resistência e ao risco de complicações graves.

(Colaborou Vinicius Moraes, do g1)