Unidade da Universidade Federal de Goiás, o Hospital das Clínicas, o maior centro de ensino e pesquisa médica do estado, está operando com estoque crítico de sangue dos diversos grupos.&nbsp; O problema persiste desde o início da pandemia da Covid-19, quando a demanda cresceu potencialmente e o número de doadores caiu mais de 90%. Em média, o HC/UFG recebe em torno de 20 doações por dia, mas o número de atendimentos transfusionais diariamente gira em torno de 30.Administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o HC atende pacientes de todo o estado, todos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Para um hospital do tamanho do HC e com a complexidade de atividades diárias que realiza, como cirurgias e transfusões diversas, é muito pouco o que temos em estoque. A demanda transfusional não caiu, mas o número de doações, sim. Precisamos da colaboração de toda a sociedade, pois essa necessidade impacta diretamente a todos que necessitam de atendimento”, explica Jefferson Vinícius da Silva, supervisor da Agência Transfusional do HC-UFG/Ebserh.Jefferson lembra que o procedimento para doação de sangue é simples, rápido e seguro, sem nenhum risco ao doador. “Nenhum material usado na coleta do sangue é reutilizado, o que elimina qualquer possibilidade de contaminação”.Para fazer as doações, é imprescindível o agendamento prévio pelo telefone (62) 3269-8326 ou via Whats App (62) 99108-5774. O objetivo é evitar aglomerações em razão da pandemia de Covid -19.Quem pode doar:&nbsp;- Pessoas entre 16 e 69 anos com peso acima de 50kg e que apresentem bom estado de saúde. Menores de 18 anos só podem doar com consentimento formal dos responsáveis. - Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos. - Pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres no pós-parto não podem doar temporariamente.Cuidados antes da doação:&nbsp;- Estar alimentado. Deve-se evitar alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem o procedimento&nbsp; - Caso a doação ocorra após o almoço, aguardar 2 horas. - Sono de pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas. - Os homens podem doar até quatro vezes por ano; as mulheres, até três. - O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra é de dois meses, para os homens, e de três meses, para as mulheres.

Hospital das Clínicas da UFG precisa de doadores de sangue

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Matéria - Cidades

Parte das cirurgias feitas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) tem sido remarcada diante da falta de anestesiologistas. Após o fim do contrato entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia e a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás (Coopanest-GO), os profissionais cooperados foram retirados das unidades atendidas. Com isso, no HC-UFG, 70% da demanda têm sido suprida com o atual efetivo.

O contrato de janeiro de 2016 teve vigência até o mesmo mês de 2021, quando um aditivo prorrogou a prestação de serviços por um ano. Logo, um contrato emergencial foi feito até o dia 31 de janeiro do ano passado. A Coopanest-GO diz que o atendimento não foi suspenso à época por conta de uma portaria feita para que os serviços continuassem até um novo contrato. A SMS diz que, agora, as unidades de saúde devem fazer as contratações diretamente com os anestesiologistas.

Conforme a assessoria de imprensa da pasta, o contrato passa a ser feito entre a unidade e os profissionais especialistas. “Como já fazem com os demais profissionais de saúde”, aponta. Ao menos 22 unidades eram atendidas pelos médicos do Coopanest-GO, mas não há reclamações por parte das demais. Já o HC-UFG aponta que o total de profissionais é de 34 concursados ativos, mas sem apontar quantos eram advindos da cooperativa.

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“Não há um número de anestesistas fixo vindo da cooperativa, pois varia de acordo com a demanda, mas o número completava 30% dos procedimentos anestésicos feito no hospital, o que inclui exames, cirurgias, procedimentos terapêuticos, entre outros”, explica o superintendente do HC-UFG, José Garcia. Ele aponta que o efetivo atual tem atendido “atualmente 70% da demanda.”

Cirurgias remarcadas

Por isso, foi necessário fazer adiamentos de cirurgias eletivas, que são aquelas de menor urgência e sem risco à vida dos pacientes. “Contudo, os casos graves são priorizados”, pontua Garcia. Para suprir o déficit atual, o hospital tem atuado para ofertar “hora extra gratificada para os profissionais anestesistas concursados, e será feita a convocação de profissionais do último concurso nacional de forma imediata”. O total de procedimentos cirúrgicos adiados após o fim do contrato, entretanto, não foi informado.

Conforme a assessoria de imprensa da Coopanest-GO, 70% das cirurgias realizadas no HC-UFG eram feitas por anestesiologistas cooperados. A cooperativa informou em meados de dezembro passado que suspenderia os atendimentos de anestesias a partir do dia 15 nas unidades municipais de saúde e rede conveniada. De início, foram suspensas as cirurgias e procedimentos eletivos.

A partir do dia 5 de janeiro, os profissionais da cooperativa pararam também de atender os procedimentos de urgência “devido à inexistência de contrato entre as partes”, como justificou na ocasião. Os anestesiologistas realizavam, em média, cerca de 6 mil atendimentos por mês, o equivalente a uma média de 200 por dia, nas 22 unidades de saúde atendidas.

O POPULAR questionou a SMS sobre um novo contrato, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria. A respeito da alegação de que o HC-UFG estaria adiando cirurgias pela falta de anestesiologistas, a assessoria de imprensa da pasta diz que o hospital federal, que é gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), tem recursos próprios para contratar os profissionais necessários aos atendimentos realizados na unidade.

Hospital das Clínicas adia cirurgias eletivas por falta de anestesistas

Saúde

O goiano Rui Ferreira da Silva Júnior, de 42 anos, já realizou 61 doações de sangue e plaquetas no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, desde março de 2016. Ele é doador há 15 anos e somente no Hugol, foram mais de 38 litros de sangue doados e aproximadamente 180 pessoas ajudadas, de acordo com o Banco de Sangue do hospital.&nbsp;

Em entrevista ao O POPULAR, Rui disse que ficou surpreso por liderar o ranking. "Fiquei surpreso. Achava que outros doadores também tinham essa frequência", disse. Ele também se surpreendeu com os números e com a quantidade de pessoas diretamente ajudadas.&nbsp;

“Doar sangue é importante porque ajuda quem realmente está precisando. É algo ligado à saúde e é destinado para quem precisa muito!”, disse Rui. Ele ressaltou que, em muitos casos, o paciente não tem a quem recorrer para realizar a doação, e por isso acredita na importância desse ato voluntário.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-jaime-camara-promove-ac-o-para-doac-o-de-sangue-1.3035699">Grupo Jaime Câmara promove ação para doação de sangue</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/estoques-de-bancos-de-sangue-est-o-em-nivel-critico-em-goiania-1.3021023">Estoques de bancos de sangue estão em nível crítico em Goiânia</a></div>

"É se doar, doar sangue e tempo", explica Rui. Quando ele começou a doar sangue, há cerca de 15 anos, foi atendendo a pedidos de amigos e familiares que conheciam alguém que precisava. Ele se tornou assíduo depois que sua quantidade de plaquetas elevada chamou a atenção de um funcionário de banco de sangue de outro hospital. Rui foi convidado a se tornar doador de plaquetas, e não perdeu o hábito.

Quando o Banco de Sangue precisa extrair plaquetas de um doador comum, acabam perdendo sangue, explica Rui. Por isso, ser um doador de plaquetas -o que também envolve a retirada do sangue- é mais produtivo para o hospital, segundo ele.

Rui foi homenageado pelo hospital com entrega de medalhas, em comemoração ao Dia Nacional do Doador de Sangue, no sábado (25), junto com outros 32 doadores frequentes. Ele recebeu o título de Doador Diamante, o que mais realizou doações de sangue em todo o tempo de atividade do Hugol.

O Doador Diamante pede que aqueles que nunca participaram e que atendem aos critérios busquem se informar sobre como doar.&nbsp;Entre janeiro e outubro deste ano, o hospital recebeu 7.726 doações de sangue.&nbsp;

Segundo o Hugol, “qualquer pessoa pode doar sangue, desde que sejam respeitados os critérios para proteção tanto do doador quanto do receptor”. Estes são:

<ul>
	<li>Estar saudável</li>
	<li>Não estar gripado, resfriado ou febril</li>
	<li>Ter acima de 50 quilos</li>
	<li>Ter entre 16 e 69 anos (doadores entre 16 e 17 anos devem apresentar autorização dos pais ou responsáveis legais)</li>
	<li>Estar descansado e alimentado. Evitar alimentação gordurosa nas 3 horas que antecedem a doação</li>
	<li>Não ter feito tatuagem, piercing ou maquiagem definitiva a menos de 1 ano</li>
	<li>Não ter realizado procedimentos endoscópicos nos últimos 6 meses</li>
	<li>Não estar em uso de antibióticos e antifúngicos. Caso tenha feito uso, aguardar 14 dias após o término para realizar a doação</li>
	<li>Não ter evidência clínica ou laboratorial de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, como: Sífilis, Hepatite B ou C, Hepatite A (após os 11 anos), HIV, HTLV, Doença de Chagas</li>
	<li>Não ter comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis</li>
	<li>Não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação</li>
</ul>

Conheça a história do goiano que já doou 38 litros de sangue e ajudou a salvar 180 vidas em Goiás

BANCO DE SANGUE

O futebol goiano se uniu com a Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos - Rede Hemo - para lançar a campanha "Doe Sangue e Marque um Gol Pela Vida". O intuito é estimular os torcedores dos clubes goianos a se tornarem doadores de sangue. Em jogos do Campeonato Brasileiro das série A, B, C e D, os doadores terão direito a pagar meia-entrada nos jogos.

A campanha será lançada nesta terça-feira (27), às 9 horas, no Hemocentro Coordenador Prof. Nion Albernaz, em Goiânia.

Entre as ações previstas para divulgação da campanha em dias de jogos, estão a distribuição de panfletos informativos sobre os tipos de sanguíneos e requisitos para doação, a exposição no gramado de faixas informativas que estimulem a doação de sangue e a interação com o mascote da Rede Hemo, o Hemoguinho, criado exclusivamente para ações de engajamento e apoio na divulgação das doações de sangue.

Diretora-geral da Rede Hemo, Denyse Goulart falou sobre a proposta central desta campanha e seus principais objetivos junto às torcidas dos times goianos. “Os torcedores de futebol são pessoas aficcionadas por seus times. Queremos ampliar o número de doadores e fazer da doação uma paixão para esses torcedores é o nosso propósito com essa campanha. O benefício da meia-entrada é um estímulo a mais para a doação consciente e voluntária, especialmente em uma das nossas unidades em Goiânia e nas nove unidades que temos no interior. Queremos que esse torcedor crie o hábito de doar sangue, assim como tem o hábito de assistir e ir aos jogos do seu time de coração.”

Jogadores dos clubes goianos, como o meia Dieguinho, do Goiás, o zagueiro Eduardo Doma, do Vila Nova, e o meia Shaylon, do Atlético-GO, participaram de vídeos para a campanha.

Rede Hemo e futebol goiano se juntam em campanha para doação de sangue

Esporte

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Boa Ação

A Rede Estadual de Hemocentros (Rede Hemo) de Goiás enviou 550 bolsas de sangue para o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) na última sexta-feira (16). A unidade goiana atendeu uma solicitação do Ministério da Saúde para ajudar o estado alagoano que enfrenta uma crise de estoque sanguíneo e buscou auxílio de outros hemocentros do país para suprir a demanda emergencial.

Segundo a diretora técnica da Rede Hemo, Ana Cristina Novais, a ação solidária só foi possível devido ao sucesso de doações em Goiás durante o movimento Junho Vermelho, mês da campanha de incentivo a doação de sangue.&nbsp;

Leia também:

<a href="https://opopular.com.br/cidades/campanha-incentiva-doac-o-de-sangue-no-dia-do-aniversario-em-goias-1.3035990">-&nbsp;Campanha incentiva doação de sangue no dia do aniversário em Goiás</a>

<a href="https://opopular.com.br/magazine/doac-o-de-sangue-saiba-quem-pode-quem-n-o-pode-e-onde-doar-em-goias-1.2518482">-&nbsp;Doação de sangue: saiba quem pode, quem não pode e onde doar em Goiás</a>

<cite>Nós tivemos um aumento nas doações de sangue, e assim especificamente neste momento, conseguimos ajudar o Hemocentro de Alagoas”, destaca a diretora.</cite>

A diretora do Hemoal, Verônica Guedes, enviou um áudio á diretoria da Rede Hemo expressando a importância dessa ajuda em momentos críticos. "O sangue que está sendo doado está nos tirando de um sufoco grande", comemora.