Júnior Geo (PROS), relator do projeto de impeachment do governador afastado, Mauro Carlesse (PSL), afirmou ao Jornal do Tocantins que, em sua opinião, por mais que a carta de renúncia não cite que Carlesse tenha cometido algum crime, ele não teria renunciado ao cargo se fosse inocente. “Ele está tentando talvez ter direitos políticos ou para que a imagem não fique tão desgastada, ciente de que o caminho natural das coisas era promover sua cassação”.Geo ainda disse que a carta de renúncia será lida às 17h40, na sessão que anteriormente faria o segundo turno de votação do impeachment de Carlesse. “Porém, após isso o que entendo é que aqui não cabe mais nada por parte da Assembleia. Mas ele vai responder judicialmente pelos crimes cometidos. A investigação da Polícia Federal continua”.Após a leitura da Carta de Renúncia do governador afastado, que ocorreu no início da tarde desta sexta-feira, 11, o Governo do Tocantins anunciou a posse de Wanderlei Barbosa (sem partido), governador interino, no cargo de chefe do Executivo Estadual. A solenidade ocorrerá hoje, às 19 horas, no Plenário da Assembleia Legislativa.A assessoria informou que durante o evento será obrigatório o uso de máscaras e seguir os protocolos sanitários de prevenção contra a Covid 19.Wanderlei Barbosa está à frente do Executivo Estadual desde o afastamento de Carlesse, em outubro de 2021, investigado por suposto pagamento de propina e obstrução de investigações.