O médium João Teixeira de Faria, de 76 anos, o João de Deus, terá mais um notório advogado na tentativa de conseguir a sua liberdade. O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro vai atuar junto a Alberto Toron, que está no caso do líder religioso desde o início das denúncias de abuso sexual, no processo de pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).Especial João de Deus: conheça a história do médium suspeito de abusar sexualmente de mulheres em GoiásO processo em que a defesa busca a soltura de João de Deus está com o presidente do STF, o ministro Dias Toffoli desde o dia 20 de dezembro e ainda não foi julgado. No mesmo dia, Toffoli chegou a pedir mais informações sobre o processo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A estratégia da defesa junto ao Supremo será no entendimento de que a prisão é desnecessária dada a idade e às condições de saúde do médium, que sofre de problemas cardíacos.A escolha de Kakay para auxiliar na defesa partiu do próprio advogado Alberto Toron e se resume à atuação junto ao STF. Ou seja, ele não vai atuar no inquérito aberto pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) e nem mesmo se houver denúncia a partir do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). A reportagem tentou contato com Kakay na manhã desta terça-feira (25), mas ele afirmou que não poderia falar no momento e que a ligação fosse refeita mais tarde.João de Deus está preso no Núcleo de Custódia, localizado no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, desde o dia 16 de dezembro, quando se entregou à Polícia Civil. Ele é acusado em inquérito que investiga o abuso sexual de mulheres durante o atendimento que realizava para curas espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia. Na semana passada outro mandado de prisão foi emitido contra o médium, desta vez em relação à posse ilegal de armas de fogo.-Imagem (Image_1.1272387)