O juiz da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da comarca de Goiânia, Eduardo Walmory Sanches, determinou que o nome de Juliana Ferreira Marinho, condenada pelo crime de homicídio culposo em acidente de trânsito, seja incluído na lista da Polícia Internacional (Interpol). O pedido foi feito pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), após indicativos de que a mulher esteja fora do País.O magistrado também determinou que sejam encaminhadas cópias do mandado de prisão, da denúncia e da sentença, bem como o formulário de solicitação de difusão vermelha para a Polícia Federal (PF). O nome de Juliana Ferreira Marinho entrará no sistema da Interpol com um alerta de “red notice” (difusão vermelha) e, caso a prisão seja feita no exterior, ela deverá ser extraditada.De acordo com o Judiciário, a medida foi necessária “por se tratar de efetiva ordem de captura internacional, tendo por escopo viabilizar a comunicação entre os Estados-Membros, acerca da existência do mandado de prisão pendente de cumprimento, da apenada Juliana Ferreira Marinho, que se encontra foragida sem ao menos ter iniciado o cumprimento da sua pena no Brasil”.Juliana ferreira Marinho foi condenada pelo crime de homicídio culposo, cuja pena privativa de liberdade foi substituída em dois anos de detenção por penas restritivas de direitos, prestação de serviços à comunidade e frequência em palestras no Centro de Atendimento Psicossocial (CAP) por oito meses. Entretanto, a condenada sequer deu início ao cumprimento da pena, tendo em vista que não foi encontrada.O juiz também frisou que foram expedidas todas as intimações nos endereços nos autos, esgotando todos os meios, inclusive via Edital, uma vez que a condenada se ausentou do país sem iniciar sua pena e sem pedir autorização do judiciário.A reportagem não localizou a defesa da condenada.Leia também:Homem foragido desde 1999 por matar mulher em Caldas Novas é condenado a 27 anos de prisãoInquérito sobre denúncia de estupro em escola de Goiânia não tem conclusãoEx-presidente do Iporá é suspeito de enviar cocaína a traficantes do Triângulo Mineiro