A Justiça recusou o pedido de habeas-corpus do vereador de Formosa Welio Antônio da Silva (PT), preso preventivamente na última terça-feira (17). Com isso, a prisão do parlamentar fica mantida. Welio é alvo de uma investigação realizada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) pela suspeita dos crimes de fraude a licitação, falsidade ideológica, peculato e tráfico de influência.Ao indeferir o habeas-corpus, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) argumentou que o vereador foi preso para garantir a ordem pública e em razão da “gravidade concreta das condutas” apontadas nas investigações.Ainda segundo o órgão, seria necessário coletar mais informações no juízo para decidir sobre o pedido e, assim, “assegurar a eficácia do direito a ser proferido no julgamento definitivo”.Prisão preventivaNa ocasião da prisão do vereador, o MP-GO e Polícia Civil cumpriram ainda quatro mandados de busca e apreensão, sendo um deles no gabinete de Welio na Câmara Municipal de Formosa.De acordo com o MP-GO, o vereador é suspeito de exigir favorecimentos e pagamentos de parcelas referentes a prestações de serviços da sociedade empresária junto a servidores públicos municipais, que são responsáveis pelo pagamento na pasta da saúde.O empresário envolvido também foi alvo de mandado de prisão preventiva e, conforme o MP-GO, está foragido.O MP-GO agora apura a suspeita de exigência de pagamentos por parte de Welio para a execução de contratos entre uma empresa locadora de veículos e o Fundo Municipal de Saúde.O POPULAR entrou em contato com a assessoria do vereador, que disse que não vai se manifestar. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do vereador. O espaço segue aberto.Leia também:Vereador de Formosa é preso por suspeita de fraude em licitação, peculato e tráfico de influênciaVereador de Aruanã é preso em operação que investiga pesca predatória