Uma balsa de garimpo ilegal foi destruída no Rio do Peixe, no município de Santa Cruz, em Goiás. A equipe do batalhão ambiental da Polícia Militar (PM) encontrou a embarcação artesanal, na terça-feira (27), em pleno funcionamento. Os ocupantes da balsa de extração de ouro ilegal fugiram do local ao perceber a chegada dos militares e abandonaram os equipamentos utilizados na atividade ilícita. Em entrevista ao POPULAR, o Tenente Coronel Geraldo Pascoal contou que partiu da população de Santa Cruz a informação da existência de um garimpo e que o número de denúncias só tem aumentado. Para Pascoal, a maior dificuldade no combate ao garimpo ilegal está no fato dos garimpeiros conseguirem perceber a chegada dos policiais. “Como é num rio, os garimpeiros observam a gente chegando de longe e eles conseguem fugir, e abandonar tudo que está no local”, pontuou. O tenente explica que no caso do garimpo ilegal há dois crimes: o de extração ilegal de minério e o ambiental, devido ao uso de mercúrio nos rios. Para além dos crimes ligados diretamente à atividade ilegal de mineração, o grande fluxo de garimpeiros em cidades pequenas e mais isoladas puxa também um aumento nos índices gerais de criminalidade. “Quando a gente combate o garimpo, a gente combate um monte de outras coisas indiretamente”, resume Pascoal. Em 2022, até essa terça (27), foram 14 balsas de garimpo ilegais destruídas em Goiás, além do monitoramento de casos de pesca predatória e desmatamento ilícito. Leia também: - Polícia suspeita que arma de PM encontrado morto tenha sido levada por alguém após disparo, em Jataí- Padrasto é indiciado após morte de enteado que teve perna triturada por máquina agrícola