Após uma briga entre estudantes de 11 anos da Escola Municipal Leonísia Naves de Almeida, no setor Morada do Sol, em Goiânia, a mãe de um dos alunos envolvidos registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil contra a diretora da unidade e relatou que a profissional teria agredido o seu filho no pescoço. A Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que a diretora se dispôs a ir à delegacia esclarecer os fatos e realizar um exame de corpo de delito para confirmar “que não houve qualquer tipo de agressividade por parte da profissional”.A confusão envolvendo dois alunos ocorreu nesta segunda-feira (9), por volta de 11h. Chamado até a escola após a denúncia, o conselheiro tutelar Jhonny Moreno conversou com a diretora. Ela relatou que, para separar os alunos, os segurou pelo pescoço. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) também foi acionada. “A diretora apresentou a posição dela, a mãe do aluno também. Acompanharemos a situação e daremos o apoio psicológico necessário", disse.Ao POPULAR, a diarista Wellida Lopes Marcolino, mãe de um dos estudantes envolvidos, relatou que foi chamada ao colégio depois de ter sido informada da confusão.“Mas quando eu cheguei lá os colegas dele, inclusive o outro menino que ele brigou, me disseram que a diretoria teria agredido meu filho. Chorando, ele me contou que ela o segurou pelo pescoço durante a separação na confusão e também que depois ela teria o chamado para a briga batendo no peito, dizendo que se ele queria brigar que brigasse com ela”, afirmou.A mãe reforçou que o filho não agiu corretamente, mas que não justifica uma agressão da profissional. “Nada dá o direito dela agredir o meu filho, por mais que ele tenha errado. Agora ele não quer voltar para o colégio. Estou tentando achar vaga em outra escola para ele”.A Secretaria Municipal de Educação relatou que iniciará apuração sobre o ocorrido e que enviará “apoios técnicos e pedagógicos para dar suporte aos estudantes e profissionais da unidade”.Leia também:- Colégio estadual de Goiânia instala câmeras nos banheiros; pais e alunos reclamam- Atuação de Guarda Civil em escola de Goiânia vira apuração criminal