A média móvel de casos de Covid-19 caiu 19% em Goiás em uma semana. Já o de mortes permaneceu estável, com variação de 2,4% para mais. Os dados são do painel Covid Goiás, da Universidade Federal de Goiás (UFG), e se baseia nas informação da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Conforme a plataforma da UFG, a média móvel de casos em Goiás estava em 4.332,4, na sexta-feira (11), último dado disponível. Sete dias antes, ela estava em 4.604,2. São três dias consecutivos de redução neste indicador. Em comparação com o início do ano, porém, há uma elevação expressiva da média móvel. No dia 31 de dezembro de 2021, ela estava em 681,8. Em relação aos óbitos, a média móvel está em 23,8. Era de 21,86 sete dias antes. A média móvel é utilizada para diminuir o impacto da variação das notificações de mortes e diagnósticos de Covid-19, muitas vezes impactadas pelo atraso, pelos municípios, no abastecimento dos dados na plataforma da SES-GO. O último boletim da SES-GO sobre a pandemia, divulgado neste sábado (12), confirmou mais 2.708 em 24 horas. Também foram registradas 25 mortes. Em uma semana, foram 36,9 mil diagnósticos positivos para o coronavírus Sars-CoV-2, o causador da Covid-19, em Goiás. No mesmo período, foram contabilizadas 152 mortes. Pico está próximoEm entrevista ao Popular, no dia 20 de janeiro, o secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, havia dito que o pico da atual onda, provocada pela variante ômicron, deveria ocorrer até o dia 15 de fevereiro. O secretário também afirmou que até 50% da população goiana seria contaminada com o coronavírus. A média móvel atual indica que as previsões podem ser concretizadas. A média móvel de casos, impulsionada pela transmissibilidade da ômicron, está 535% mais alta que no dia 31 de dezembro. Já a de mortes está 283% acima, também comparada ao último dia de 2021. Reportagem do POPULAR, publicada na sexta-feira (11), mostrou que a taxa de mortalidade entre as pessoas que tomaram apenas uma dose ou nenhum da vacina é 23 vezes maior que entre as que concluíram o ciclo primário (duas doses) e receberam o reforço, em Goiás. O recorte se refere à população de 18 a 59 anos. Entre as pessoas que têm de 60 anos acima, a diferença na taxa é de 26 vezes. O ciclo primário consiste em duas doses, nos casos das vacinas Astrazeneca, Pfizer e Coronavac, ou uma dose, no caso da vacina da Janssen. Até este sábado, 4,6 milhões de pessoas haviam completado o ciclo primário de vacinação, em Goiás. O número representa 66% de cobertura. Já a dose de reforço havia sido recebida por apenas 1,2 milhão de pessoas. -Imagem (1.2172261)