Nesta quarta-feira (21), a vacinação contra a Covid-19 conta com a participação de médicos dermatologistas que estão atuando como voluntários no drive-thru montado no estacionamento do Estádio Serra Dourada, em Goiânia. A atuação voluntária na campanha foi uma forma encontrada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional Goiás (SBD-GO) para ajudar no combate à pandemia, ampliando o trabalho de vacinadores, conforme explicou o presidente, Eduardo Álvares.Segundo a SBD-GO, a sociedade conta 255 dermatologistas goianos. Muitos deles já atuam no combate à pandemia, tanto na orientação dos pacientes sobre as formas de prevenção, quanto no tratamento de sequelas da Covid-19. “Mandamos um ofício para a Secretaria Municipal de Saúde manifestando o interesse em ajudar. Os profissionais de saúde do município já trabalham durante a semana e precisam descansar aos sábados, domingos e feriados”, pontuou Álvares.Estão sendo vacinados idosos acima de 68 anos que já receberam a primeira dose do imunizante. Os postos de vacinação estão funcionando neste feriado de Tiradentes, tanto em formato drive-thru – Shopping Passeio das Águas, Área I da PUC e Estádio Serra Dourada - quanto para pedestres, em escolas municipais da capital. Profissionais da saúde também estão recebendo a segunda dose da vacina por meio de agendamento.

Médicos dermatologistas são voluntários na vacinação contra a Covid-19 em Goiânia

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Matéria - Cidades

<img attr-cid="policy:1.3206183" attr-version="policy:1.3206183:1733245191" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3206183/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Corpo de Bombeiros tentou reanimar o homem por cerca de 30 minutos (Reprodução/TV Anhanguera)

Um homem morreu enquanto comia um salgado em uma padaria na manhã desta terça-feira (3), na Avenida Circular no Setor Pedro Ludovico, na região sul de Goiânia.&nbsp;O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o homem veio a óbito no local.&nbsp;A identidade dele não foi divulgada até a última atualização desta reportagem.

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Testemunhas disseram à TV Anhanguera que o homem chegou ao local aparentando estar embriagado. Inclusive, mostrou vídeos em uma boate e disse que não tinha dinheiro, mas que estava sentindo fome.&nbsp;&nbsp;

Um cliente, que ouviu o que o homem tinha dito, falou que ia pagar um salgado para ele. Enquanto o salgado era embalado, ele pegou um salgado menor com recheio de salsicha, colocou de uma vez na boca e começou a passar mal.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-morre-apos-se-engasgar-com-carne-perder-a-consciencia-e-cair-no-ch-o-1.3184370" target="_blank">Homem morre após se engasgar com carne, perder a consciência e cair no chão</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-se-engasga-ao-almocar-e-e-salva-por-pm-que-estava-na-mesa-ao-lado-no-shopping-video-1.3179692" target="_blank">Jovem se engasga ao almoçar e é salva por PM que estava na mesa ao lado no shopping; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/bebe-recem-nascida-se-engasga-com-leite-e-e-salva-por-pm-video-1.3142917" target="_blank">Bebê recém-nascida se engasga com leite e é salva por PM; vídeo</a></div>

Segundo o relato do Corpo de Bombeiros, a ocorrência entrou como engasgamento e na padaria, pessoas tentaram fazer manobra de Heimlich e o homem desmaiou, no momento inconsciente.&nbsp;&nbsp;

Ao chegarem no local, os militares disseram que as vias aéreas foram desobstruídas, o homem foi entubado e foram feitas manobras de reanimação, mas a vítima não resistiu e morreu no local. A perícia vai apontar qual foi a causa da morte.&nbsp;&nbsp;

Homem morre engasgado com salgado em padaria de Goiânia

TRAGÉDIA

A dopamina, principal neurotransmissor do sistema de recompensa cerebral que processa as informações relacionadas às sensações de prazer e satisfação, é liberada quando a pessoa faz sua aposta em um jogo, aumentando os níveis de excitação e reduzindo a inibição de decisões muito arriscadas, o que reforça a compulsão para jogar.

A expectativa de ganhar, a imprevisibilidade (para o apostador) do resultado estimula a liberação de dopamina, gera excitação e vontade incontrolável de jogar mais. O vício em jogo, a ludopatia, está catalogado na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde (CID- OMS).

Com a introdução das novas tecnologias em nosso cotidiano, a Internet e os jogos eletrônicos tornaram-se ferramentas amplamente utilizadas sem restrição. Seu uso correto foi cedendo campo para o abuso e à falta de controle, que impactaram severamente a vida diária de milhões de usuários, principalmente os mais pobres e mais ingênuos.

A cidade de Goiânia, onde nasci e tenho dedicado minha vida profissional, enfrenta mais um desafio ético e social: a possível implantação de uma bet (Loteria Eletrônica) pela Prefeitura. Como psiquiatra com décadas de experiência, não posso me omitir diante de um tema que ameaça o bem-estar da nossa sociedade.

Recentemente, o Banco Central revelou que as casas de apostas eletrônicas movimentam cerca de R$ 20 bilhões por mês no Brasil. Este dado impressionante esconde uma realidade ainda mais preocupante: cerca de R$ 3 bilhões desse montante provêm de cartões do Bolsa Família, um programa destinado a garantir dignidade mínima a milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade.

Além disso, o impacto na saúde pública é alarmante. O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um aumento superior a 20 vezes no número de atendimentos relacionados a jogadores patológicos. Esses dados não apenas revelam o crescimento do vício em jogos de azar, mas também demonstram como ele sobrecarrega um sistema de saúde já desafiado por outras crises.

A abertura de uma “bet” em Goiânia, pelo poder público, poderá criar um ciclo de vulnerabilidade social para os cidadãos mais fragilizados. Enquanto a promessa de arrecadação e geração de empregos é frequentemente apresentada como justificativa, nada se fala sobre os custos ocultos: famílias desestruturadas, endividamento, aumento de transtornos mentais, aumento do número de suicídios e o peso adicional para os serviços públicos.

Como sociedade, temos a responsabilidade de priorizar políticas que promovam saúde, educação e bem-estar. Abrir espaço para atividades que sabidamente ampliam o sofrimento social e individual contradiz os princípios de uma gestão pública ética e responsável.

Trafegando na contramão de suas funções, a Prefeitura de Goiânia marcou para o dia 9 de dezembro próximo a abertura de licitação para contratar empresa que fará a gestão da “bet” municipal.

É hora de Goiânia refletir. Que legado queremos deixar? Não podemos permitir que interesses econômicos obscureçam a saúde mental, a dignidade e o futuro de muitos goianienses.

Salomão Rodrigues Filho, médico psiquiatra

A bet que ameaça Goiânia

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Salomão Rodrigues Filho

Cerca de 330 mil contribuintes de Goiânia vão receber uma notificação da empresa de serviço de proteção ao crédito (SPC) de cobrança por dívidas junto ao município a partir da próxima terça-feira (10) e terão 10 dias para efetuar o pagamento ou terão o nome negativado. Essa poderá ser a primeira leva de moradores da capital negativados no SPC em razão de débitos com o município, que ocorre após um contrato da Prefeitura com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL). O acordo foi feito no final do ano passado, mas os dados só foram repassados totalmente para os sistemas em meados deste ano e, agora, vai ser possível usufruir do serviço.

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O secretário municipal de Finanças (Sefin), Cleyton Menezes, explica que este é mais um serviço para a cobrança das dívidas dos contribuintes com o Paço Municipal, que chega a um total de R$ 10 bilhões. No entanto, neste primeiro momento, a intenção é receber R$ 1,2 bilhão. Deste montante, a maior parte se refere a dívidas com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), em que 260 mil contribuintes devem cerca de R$ 730 milhões, um valor que corresponde a algo em torno de 80% de um ano fiscal do imposto para toda a cidade. “Vamos ter uma cobrança mais efetiva para obter um recurso que faz falta. Hoje temos uma receita fixa e uma despesa que cresce em progressão geométrica”, diz Menezes.

O contribuinte que sabe ter uma dívida com o município ainda tem até o dia 14 para pagar o débito com descontos, dentro do Programa de Recuperação de Créditos Tributários, Fiscais e Não Tributários (Refis 2024). “É melhor negociar e pagar antes do aviso para não diminuir o score do crédito”, diz. Menezes lembra ainda que o Refis não tem relação com o processo de cobrança dos débitos, que já ocorre o ano inteiro, com inclusão do contribuinte na dívida ativa e em cartórios. O programa tinha data para ser finalizado na sexta-feira (29), mas foi prorrogado por decreto do prefeito Rogério Cruz (SD) até o dia 14, mas apenas nas lojas Atende Fácil. Até então, uma unidade provisória, no Setor Central, foi aberta apenas para atender a população que pretendia aderir ao Refis.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/guerra-de-decretos-muda-refis-que-para-na-justica-1.3204784" target="_blank">Guerra de decretos muda Refis, que para na Justiça</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/prefeitura-de-goiania-marca-data-para-licitac-o-da-loteria-municipal-1.3203864" target="_blank">Prefeitura de Goiânia marca data para licitação da loteria municipal</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/ccj-derruba-vetos-de-cruz-a-emendas-feitas-no-refis-por-mabel-1.3199154" target="_blank">CCJ derruba vetos de Cruz a emendas feitas no Refis por Mabel</a></div>

Dentro do programa, a Sefin estimava uma arrecadação de R$ 40 milhões e, até agora, tinha chegado a R$ 38 milhões. “Praticamente atingimos a meta de arrecadação e tivemos neste ano 37% a mais de procura do que no ano passado, possivelmente porque tivemos um desconto maior, de 99%, que antes era 90%”, acredita Menezes. A ampliação do prazo do Refis se deu diante de um embate do Paço Municipal com a Câmara de Vereadores e o prefeito eleito, Sandro Mabel (UB), que tinha enviado emendas ao projeto que criou o Refis, mas estas foram vetadas pelo prefeito Rogério e tiveram os vetos cancelados pelos vereadores.

Mabel queria que o programa se estendesse até fevereiro do ano que vem, com uma divisão na qual o período neste ano seria para dívidas relativas a 2024, com os recursos ficando para a atual gestão, e em 2025 teria o programa para as dívidas dos anos anteriores, com a verba sendo usada já pela próxima gestão. Em entrevista à jornalista Cileide Alves, na CBN/Goiânia, o prefeito eleito chegou a dizer que essa era uma disputa entre a Câmara e o Paço, mas entende que um programa de refinanciamento deve ser feito no início de gestão, não no final.

Historicamente, a Sefin realiza Refis anualmente, sempre no final de novembro e início de dezembro. Mas por se tratar de uma renúncia fiscal, em razão dos descontos concedidos, tem de ocorrer a anuência do poder legislativo, com a aprovação do projeto de lei.

330 mil contribuintes terão 10 dias para quitar dívida após aviso da prefeitura de Goiânia

Cobrança

A partir de agora, <a href="https://opopular.com.br/cidades/mpgo-aponta-precariedade-de-servicos-para-populac-o-em-situac-o-de-rua-de-goiania-1.3160780" target="_blank">todos os contratos firmados pela prefeitura de Goiânia com necessidade de mão de obra não especializada para serviços em geral terão de destinar 5% das vagas em postos de trabalho para pessoas em situação de rua</a>. Quase cinco anos depois de aprovada, a lei municipal que dispõe sobre a reserva foi regulamentada pelo prefeito Rogério Cruz (SD), por meio de decreto publicado na sexta-feira (29) no Diário Oficial do Município (DOM). Já há 18 pessoas cadastradas esperando a primeira oportunidade aparecer.

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A prefeitura de Goiânia é a primeira no País que se tem notícia a oferecer este tipo de oportunidade à população em situação de rua. O caminho até a regulamentação não foi fácil. A proposta, apresentada pelo vereador Romário Policarpo (PRD), foi aprovada pelos vereadores em 2019, vetada pelo então prefeito Iris Rezende, o veto foi derrubado em seguida na Câmara, a lei passou a valer em fevereiro de 2020, porém foi questionada pela prefeitura na Justiça e, desde 2023, o Ministério Público de Contas (MPC) vinha cobrando para que ela fosse colocada em prática.

Em agosto deste ano, após a Justiça reconhecer a constitucionalidade da lei e o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) publicar um acórdão determinando seu cumprimento, a Controladoria Geral do Município (CGM) publicou uma instrução normativa orientando como o Paço Municipal deve proceder. O diretor de Proteção Social Especial da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs) de Goiânia, Anésio Barbosa, diz que a pasta já adiantou o serviço para começar a assinar os primeiros contratos de trabalho logo após a regulamentação.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mpgo-aponta-precariedade-de-servicos-para-populac-o-em-situac-o-de-rua-de-goiania-1.3160780" target="_blank">MPGO aponta precariedade de serviços para população em situação de rua de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/lei-que-cria-auxilio-para-pessoas-em-situac-o-de-rua-ou-em-vulnerabilidade-e-sancionada-em-goias-1.3109174" target="_blank">Lei que cria auxílio para pessoas em situação de rua ou em vulnerabilidade é sancionada em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/morte-de-morador-de-rua-na-avenida-universitaria-chama-atenc-o-para-urgencia-de-censo-1.3124080" target="_blank">Morte de morador de rua na Avenida Universitária chama atenção para urgência de censo</a></div>

Anésio diz que a prefeitura já tem 12 empresas e entidades cadastradas com contratos junto a órgãos municipais prontas para contratar pessoas em situação de rua de acordo com a lei e que isso já deve acontecer em breve. Ele cita como exemplo o Consórcio Limpa Gyn, responsável pela coleta de lixo residencial, coleta seletiva e remoção de entulhos na capital e que deverá incluir em seu quadro de funcionários até 60 pessoas que se enquadram neste contexto. “Estamos com trabalho adiantado para implantarmos a legislação”, comentou.

Pelo decreto, as empresas e entidades contratadas a partir de agora devem informar à Sedhs a quantidade e o perfil dos postos de trabalho que serão gerados no contrato para alimentar o banco de vagas sob responsabilidade da pasta. Anésio explica que a lei obriga a reserva de vagas para mão de obra não especializada, mas que será feito um trabalho para que pessoas com alguma especialização que se encontrem em situação de rua possam ser contratadas quando surgir uma oportunidade.

Estão em situação de rua todos que usam logradouros públicos como espaço de moradia e de sustento e as unidades de acolhimento institucional para pernoite, “podendo esta condição estar associada a outras vulnerabilidades como a pobreza e vínculos familiares interrompidos ou fragilizados”. As pessoas beneficiadas pela lei serão encaminhadas para inclusão em programas públicos habitacionais e sociais. Caberá ao Conselho Municipal de Assistência Social de Goiânia, em conjunto com o Movimento Nacional da População de Rua, acompanhar a execução do decreto.

O diretor de Proteção Social Especial explica que os órgãos da prefeitura que lidam com a população em situação de rua estão sendo preparadas para dar condições para que a população em situação de rua consiga viabilizar o necessário para concretizar o contrato de emprego. “A expectativa é realmente atendermos uma demanda social muito importante, que é a de que estas pessoas em situação de vulnerabilidade possam ser aproveitadas pelo mercado de trabalho.”

O encaminhamento ao mercado de trabalho será formalizado por meio de declaração emitida pelas equipes da Sedhs, contendo informações sobre necessidades específicas do indivíduo, e sua participação em grupos de tratamento, consultas médicas e cursos de formação e qualificação profissional. A pasta irá ajudar estas pessoas, quando necessário, a conseguir documentação necessária, como carteira de trabalho.

A Sedhs também irá acompanhar, por meio de relatórios mensais enviados pelas contratantes, como está a adaptação da pessoa em situação de rua à rotina de trabalho, identificando possíveis dificuldades de integração e atuando para resolvê-las. “A empresa não será penalizada por descumprimento contratual se, após o prazo estipulado, não houver candidatos indicados”, informa a prefeitura por meio de nota.

“A regulamentação é uma resposta a uma demanda histórica de usuários e trabalhadores dos equipamentos socioassistenciais, consolidando-se como um marco na capital. A inclusão de pessoas em situação de rua no mercado de trabalho é medida essencial para promover cidadania e garantir condições de superação de extrema vulnerabilidade social”, destaca a titular da Sedhs, Luanna Sousa, também por nota. “É uma iniciativa que assegura meios mínimos para a sobrevivência digna, autonomia econômica e protagonismo em suas trajetórias de vida.”

Sem dados oficiais sobre o tamanho da população de rua em Goiânia, estima-se que o número gire em torno de 2,5 mil pessoas.