A menina de 8 anos que morreu afogada na piscina de um condomínio do Jardim Goiás, em Goiânia, na noite da última segunda-feira (28), pode ter passado mal, conforme suspeita da Polícia Civil. As informações foram divulgadas na tarde desta quarta-feira (2) pela delegada responsável pelo caso, Marcella Cordeiro Orçai.Segundo informações do Corpo de Bombeiros, três médicos que estavam no local tentaram reanimar a garota até a chegada do socorro. Ao chegarem no local, os militares realizaram a manobra de reanimação cardiopulmonar (RCP) por aproximadamente 30 minutos. A criança foi encaminhada ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde ela veio a óbito, sendo sepultada na última terça-feira (1).Acompanhe o inquérito Conforme a delegada, a menina sabia nadar e a piscina era rasa, entre 1,20 m e 1,30 m de profundidade. Ela também revelou que a criança estava com os pés no chão quando teria passado mal.“Nós estamos tratando o caso como morte acidental, o laudo do IML indica que foi uma morte por afogamento, então estamos trabalhando com a possibilidade da menina ter realmente passado mal”, afirmou a delegada. Ainda segundo Marcella Orçai, várias outras crianças e adultos estavam na piscina no momento em que a menina se afogou. Segundo os relatos, o inquérito provavelmente será concluído como morte acidental, em até 30 dias.“No momento estamos tentando intimar familiares e pessoas que estavam presentes na piscina na hora do ocorrido, para de fato concluirmos o inquérito como morte acidental", finalizou. Texto: Victoria Lacerda é estagiária de jornalismo do convênio GJC/PUC-GO sob supervisão de Michel Victor Queiroz.