Quase R$ 150 milhões oriundos de recursos federais serão destinados a Goiás pelo Ministério da Saúde após a assinatura de três portarias pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, nesta sexta-feira (12). O valor será dividido em frentes distintas, sendo R$ 14,7 milhões liberados imediatamente para a ampliação da assistência médica no Estado.&nbsp;O restante dependerá do planejamento estadual, que deverá encaminhar ao Ministério projetos de aplicação da verba.Dos recursos a serem recebidos futuramente, R$ 49,8 milhões serão provenientes do Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde, com R$ 40,2 milhões direcionados para o Estado de Goiás e R$ 9,6 milhões para o município de Aparecida de Goiânia.&nbsp;Com o objetivo de custeio, a verba será disponibilizada anualmente, durante período indeterminado.Outros R$ 85,4 milhões serão entregues em parcela única, futuramente, em virtude do decreto de calamidade feito pelo governo de Goiás e atenderá cidades do interior do Estado.&nbsp;A soma dos recursos é de R$ 149,9 milhões.O anúncio foi feito no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol). <a href="https://www.opopular.com.br/noticias/cidades/novos-leitos-do-hugol-custam-r-1-5-mi-1.1774487">No local, o ministro participa da inauguração de 55 novos leitos pediátricos, sendo 10 deles de unidade de terapia intensiva (UTI) e 45 de enfermaria, que vão receber pacientes do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI)</a>.DetalhamentoDe acordo com o Ministério da Saúde, a população de 29 municípios será diretamente beneficiada com a ampliação da oferta de leitos pediátricos, habilitação de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h), serviços de saúde mental e de atenção domiciliar, além de reforço à atenção a gestantes, crianças e pessoas com deficiência.&nbsp;Os municípios de Vicentinópolis e Águas Lindas de Goiás receberão&nbsp; um reforço de R$ 189,5 mil para fortalecer o SAMU 192. Para o parto humanizado serão destinados investimentos na ordem de R$ 262,4 mil para a habilitação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) em 13 municípios goianos.&nbsp;No quesito saúde mental e uso de drogas, oito municípios receberão R$ 3,2 milhões. Atenção domiciliar recebe 4,7 milhões e as cidades de Iporá e Campos Belos terão R$ 2,4 milhões para habilitação de duas UPAs 24h. Por fim, o MS destinará R$ 1,6 milhão para habilitação de um Centro Especializado em Reabilitação, em Catalão.

Ministro da Saúde anuncia quase R$ 150 milhões para ampliar assistência em Goiás

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Matéria - Cidades

Hospitais privados e filantrópicos de Goiás poderão prestar atendimento especializado para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e, em contrapartida, ter abatimento de dívidas tributárias com o governo federal. A possibilidade, anunciada pelo governo federal na última terça-feira (24), foi incluída no programa Agora Tem Especialistas, lançado em maio pelo Ministério da Saúde. A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) vê a medida do governo federal com otimismo.

A portaria que regulamenta o mecanismo, publicada em conjunto pelos ministérios da Saúde e da Fazenda nesta semana, prevê que, quanto menor a dívida, maior o crédito para a oferta de serviços. Além das unidades privadas e filantrópicas com dívidas tributárias com o governo federal, unidades de <a href="https://opopular.com.br/cidades/caiado-lanca-projeto-que-visa-reduzir-pela-metade-as-filas-de-espera-em-hospitais-1.3281328" target="_self">saúde privadas sem débitos</a> também poderão participar. Assim, elas obterão créditos tributários que serão descontados em impostos.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/ipasgo-reajusta-tabela-de-valor-pago-para-medicos-por-consultas-1.3281645" target="_self">Ipasgo reajusta tabela de valor pago para médicos por consultas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/caiado-lanca-projeto-que-visa-reduzir-pela-metade-as-filas-de-espera-em-hospitais-1.3281328" target="_self">Caiado lança projeto que visa reduzir pela metade as filas de espera em hospitais</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/ministerio-da-saude-anuncia-3-mil-bolsas-de-residencia-medica-e-500-vagas-de-especialistas-1.3275473" target="_self">Ministério da Saúde anuncia 3 mil bolsas de residência médica e 500 vagas de especialistas</a></div>

O Ministério da Saúde definiu um teto dos percentuais de crédito que poderão ser trocados pela prestação de serviços em cada uma das regiões do Brasil. No Centro-Oeste, é 10%. De acordo com o governo federal, a estratégia foi adotada visando a equidade, já que a maior parte da dívida dos hospitais para com a União está concentrada na Região Sudeste.

Na próxima semana, os hospitais interessados já poderão iniciar o cadastro no programa. Os primeiros atendimentos devem ocorrer a partir de agosto. Com a medida, espera-se que o atendimento de médicos especialistas em oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia seja ampliado, assim como o número de cirurgias nessas áreas.

Ao POPULAR, o presidente da Ahpaceg, Renato Daher, avaliou que a medida beneficiará os pacientes e também os hospitais privados. De acordo com ele, o setor enfrenta uma crise financeira agravada pelos constantes aumentos dos custos operacionais e pela defasagem dos valores pagos pelas operadoras de planos de saúde.

A Ahpaceg ainda explicou que vai “avaliar as condições de adesão ao programa e estimular a participação dos associados que se enquadrarem nos critérios, pois essa é uma forma de reduzir o endividamento de hospitais e garantir a assistência a pacientes que aguardam nas filas do SUS”. A reportagem tentou contato com a Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg) e com a Associação de Hospitais Filantrópicos de Goiás (Ahfig) para comentarem o assunto, mas não obteve sucesso.

Nesta sexta-feira (27), o diretor de Programa da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, Nilton Pereira Júnior, esteve em Goiânia para visitar unidades de saúde da capital que fazem parte do Agora Tem Especialistas. Na ocasião, ele explicou que o governo federal tem procurado dialogar com as representações dos hospitais privados e filantrópicos no Estado. “Vamos fazer reuniões específicas aqui em Goiás. Já estamos agendando reuniões com a federação que representa as santas casas e com a federação que representa os hospitais privados no Estado de Goiás”, disse.

<h2>Goiânia</h2>

Em maio, a Prefeitura de Goiânia aderiu ao programa do governo federal para a oferta de vagas em quatro especialidades diferentes – ortopedia, oftalmologia, cardiologia e oncologia – aos pacientes da rede municipal de saúde. Ele funciona com a seguinte estrutura: os pacientes são atendidos por fila única, sem precisar pegar diferentes filas para consultas e, posteriormente, exames. No primeiro mês, foram ofertadas 2,8 mil vagas. A expectativa é de que o número alcance 4 mil vagas mensais nos próximos meses.

O programa foi implantado em unidades da rede municipal, como o Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof), e unidades privadas contratadas para prestar serviços complementares. Entretanto, a porta de entrada para acessar as <a href="https://opopular.com.br/cidades/ipasgo-reajusta-tabela-de-valor-pago-para-medicos-por-consultas-1.3281645" target="_self">consultas e os exames continua sendo a atenção primária à saúde</a>. Os recursos para a manutenção do programa são enviados pelo governo federal no esquema de pós-produção. Isso significa que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve garantir que tudo – consulta, exames e retorno ao médico – se realize em 60 dias para receber a verba. Para oncologia, o prazo é de 30 dias.

O tempo médio para as especialidades de ortopedia e cardiologia tem sido de 15 dias. Para oftalmologia e otorrinolaringologia, o prazo tem sido de 5 dias, em média. Já para oncologia, 30 dias. Entretanto, a rede ainda possui gargalos. No que diz respeito à ortopedia, por exemplo, apesar de o prazo atual representar um quarto do estipulado pelo Ministério da Saúde, os pacientes ainda esperam de 60 a 90 dias para conseguir marcar a primeira consulta com um especialista depois que procuram as unidades básicas de saúde (UBSs).

O titular da SMS, Luiz Pellizzer, afirma que a pasta tem trabalhado para tentar reduzir esse prazo. Ele conta que, assim que assumiu a gestão da secretaria, no início de 2025, existiam cerca de 8 mil pessoas aguardando para marcar uma consulta com um ortopedista. Atualmente, segundo ele, o número caiu para 1 mil. “Criamos um tempo para a avaliação acontecer (...) Assim, qualifica a fila”, finaliza.

<h3>SUS terá parceria para agilizar diagnóstico de câncer</h3>

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta sexta-feira (27) o lançamento do chamado Super Centro para Diagnóstico do Câncer, no A.C. Camargo, hospital que passa a fazer parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). A medida integra o programa Agora Tem Especialistas, com o qual o governo federal pretende aumentar a capacidade de atendimento especializado na rede pública de saúde e reduzir a fila de espera por consultas, exames e cirurgias.

Um dos gargalos para agilizar o tratamento de câncer no Brasil é o diagnóstico. De acordo com o ministério, a unidade deve reduzir de 25 dias para 5 dias o resultado do parecer médico no SUS. O serviço, que receberá R$ 126 milhões da pasta, começa a operar em julho, e a expectativa para o primeiro mês é emitir até mil laudos por dia. “Às vezes, a pessoa demora para fazer uma biópsia. Quando faz a biópsia, demora muito tempo para ter o laudo, que é feito pelo patologista. Vamos usar toda a experiência do A.C. Camargo, que é o maior hospital exclusivo para câncer no Brasil”, disse Padilha.

O hospital vai ofertar oito scanners de lâminas histológicas para laboratórios de patologia do SUS e capacitar profissionais de 20 laboratórios localizados em diferentes regiões do País. Também nesta sexta o ministro anunciou outros investimentos em oncologia e também para a área de cardiologia, durante visita ao Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e ao Incor (Instituto do Coração). O Icesp participará do Programa de Expansão dos Aceleradores Lineares da Radioterapia, do Agora Tem Especialistas, e receberá R$ 8,2 milhões do ministério para a compra de um acelerador linear, equipamento usado na radioterapia. (Patrícia Pasquini / Folhapress)

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Novo programa autoriza hospitais privados a abater dívidas em troca de serviços

Saúde

Morreu o produtor rural Alexandre Matias Casagrande Nascimento, de 54 anos, em Goiânia. A informação foi confirmada pela filha dele, Giovanna Casagrande, nas redes sociais neste sábado (21). Alexandre foi baleado por um amigo durante uma discussão em Israelândia, na região oeste de Goiás, no dia 7 de junho, conforme o delegado Ramon Queiroz.&nbsp;

Segundo o delegado, o suspeito, além de amigo da vítima, era parceiro de trabalho dele. O homem está preso e deve responder por homicídio qualificado. O advogado que defende o investigado, Vinicius Ribeiro, afirma que o cliente atirou para se defender e prestou seus esclarecimentos sobre a dinâmica do crime. A defesa informou ainda que lamenta a morte de Alexandre e se solidariza com a família.

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Giovanna informou que o pai será velado neste domingo (22), no Velório Municipal, em Marília, no interior de São Paulo. A previsão é que ele seja sepultado no Cemitério da Saudade, nesta segunda-feira (23), às 10h.

Em um texto de despedida acompanhado de diversas fotos e vídeos, Giovanna lamenta a morte do pai e os momentos que não terá oportunidade de viver ao lado dele.

<cite>Hoje sobra uma cadeira vazia, uma saudade intensa e um buraco que nunca será preenchido”, diz em um trecho.&nbsp;</cite>

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<h2>O crime:&nbsp;</h2>

De acordo com o&nbsp; delegado Ramon Queiroz, o crime ocorreu no último dia 7. Na ocasião, durante uma discussão, Alexandre teria sido atingido no pescoço com um disparo de rifle.&nbsp;

<cite>O autor foi no carro, pegou uma arma longa e disparou," informou o delegado.</cite>

Na época, Alexandre chegou a ser encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde esteve internado em estado grave e morreu neste sábado (21), segundo Giovanna. A reportagem entrou em contato com o hospital para mais informações sobre a causa da&nbsp;morte do paciente, mas não obteve retorno até a última atualização deste texto.&nbsp;&nbsp;

Segundo o investigador, em depoimento, na última terça-feira (17), o suspeito disse que teria sido xingado e humilhado. Após o esclarecimento, ele foi liberado, pois não estava em situação de flagrante. No entanto, nesta sexta-feira (20), após conclusão do inquérito policial, ele foi preso de forma preventiva.&nbsp;

Colaborou:&nbsp;Aline Goulart, repórter do G1 Goiás&nbsp;

Produtor rural baleado por amigo morre após mais de 10 dias internado, diz filha

EM GOIÂNIA 

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (10) a criação de 3 mil bolsas de residência no País, além de 500 vagas para médicos especialistas no Sistema Único de Saúde (SUS). Serão priorizados os Estados que compõem a Amazônia Legal e a Região Nordeste, principalmente. A medida, que faz parte do programa Agora Tem Especialistas, é uma estratégia para reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias no SUS.

As bolsas de residência médica serão destinadas a profissionais que buscam essa qualificação. A formação segue o cronograma da Comissão Nacional de Residência Médica, com início das atividades em março de 2026. Os 500 médicos serão selecionados em edital do Mais Médicos Especialistas e o valor da bolsa será de até R$ 10 mil mensais para carga horária de 20 horas por semana. A previsão é que as atividades comecem em setembro.

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“A residência médica enfrenta uma série de desafios. Enquanto quase 50% dos programas estão no Sudeste, o Norte e Nordeste, respectivamente, têm 4,2% e 18,5% deles”, disse Felipe Proenço, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. A oferta das bolsas de residência vai mirar as instituições que têm interesse em ampliar seus programas ou apresentar novos – e também as que possuem um programa autorizado, mas que não obtiveram aporte do Ministério da Saúde.

“Vamos financiar as bolsas desses programas já existentes num formato que apresentem propostas de ampliação de vagas ou criação de novos programas nessas instituições”, acrescentou Proenço. O lançamento do edital de adesão dos Estados e municípios, previsto para esta quarta-feira (11), precede a abertura das 500 bolsas de educação pelo trabalho para médicos já especialistas, certificados pela Comissão Nacional de Residência Médica ou titulados pela Associação Médica Brasileira (AMB).

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No edital, os gestores vão apontar os serviços que possuem capacidade instalada e as vagas nos serviços estratégicos para o SUS, como oncologia e cirurgias eletivas. Depois, um novo edital será lançado para selecionar os 500 profissionais já especialistas que atuarão em hospitais regionais, policlínicas e ambulatórios do SUS. Eles passarão por instituições de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), tais como Hospital Sírio-Libanês, Beneficência Portuguesa de São Paulo, AC Camargo Câncer Center, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Albert Einstein, HCor, Hospital Moinhos de Vento e hospitais universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Segundo o ministro Alexandre Padilha, estudos mostram que a residência não só é a melhor forma de qualificar e formar um especialista, mas também uma política eficaz para fixar o profissional em determinada cidade. “Já tem um calendário de abertura de recepção de propostas, até dia 10 de agosto. Nós temos um período de avaliação das propostas das instituições formadoras. As 3 mil bolsas já ficam ofertadas para o próximo ciclo da residência”, afirmou.

O Ministério da Saúde afirma que também vai destinar até R$ 200 mil para as Comissões Estaduais de Residência Médica a fim de garantir a qualidade dos programas de residência.

Ministério da Saúde anuncia 3 mil bolsas de residência médica e 500 vagas de especialistas

Não é fácil conviver com endometriose, é o que dizem milhões de mulheres que têm doença. No Brasil, estima-se que mais de 8 milhões tenham a condição, segundo dados do Ministério da Saúde.

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Sendo uma doença crônica, é preciso saber fazer o manejo da condição que vai acompanhar a mulher pelo resto de sua vida. Vários são os métodos usados na ginecologia, e a alimentação pode ser uma aliada a eles. Em um estudo recente conduzido pela Universidade de Edimburgo, mulheres em tratamento testaram mudanças alimentares para tentar aliviar os sintomas da doença.

A pesquisa, considerada a maior já realizada sobre dieta e endometriose, questionou 2.599 participantes. Nela, 45% das mulheres que eliminaram o glúten ou os laticínios relataram melhora nas dores. Além disso, 43% das que reduziram o consumo de cafeína e 53% das que diminuíram a ingestão de álcool também observaram alívio dos sintomas.

<div class="p-readmore-box" style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;"><a href="https://opopular.com.br/magazine/saude-a-mesa/produtos-fit-o-que-voce-precisa-saber-1.3260577" target="_blank">Produtos fit: o que você precisa saber&nbsp; &nbsp;</a> &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; <a href="https://opopular.com.br/magazine/saude-a-mesa/beneficios-dos-p-es-de-fermentac-o-natural-1.3258110" target="_blank">Benefícios dos pães de fermentação natural&nbsp;&nbsp;</a></div>

Segundo ginecologistas consultadas pela reportagem, a alimentação pode ser, sim, uma aliada no combate à dor, mas não a principal arma.

Para Aline Braz, 26, a mudança na alimentação foi um divisor de águas na dor da endometriose e na recuperação da cirurgia de videolaparoscopia para retirada dos focos.

<cite>Diminuí mais de 60% do glúten, retirei a lactose e também o consumo de bebidas alcoólicas. Isso foi algo que também colaborou muito no pré da minha cirurgia, realizada em fevereiro deste ano, e agora no pós-cirúrgico. Foi algo que facilitou bastante."</cite>

Alessandra Evangelista, ginecologista especialista em Reprodução Assistida da clínica VIDA, do Fertgroup, explica que a endometriose consiste no crescimento do tecido semelhante ao endométrio fora do útero (onde ele deveria estar). Esse tecido é inflamatório, causando dor e inchaço na mulher. A alimentação, por sua vez, pode piorar essa inflamação.

<cite>Quando a paciente consome alguns tipos de alimentos, como o álcool e o glúten, ela fica mais inflamada e, consequentemente, isso também inflama mais os focos de endometriose", diz a ginecologista.</cite>

<cite>Além disso, em algumas mulheres, o glúten e os laticínios podem provocar reações imunológicas agravantes", completa a também ginecologista Fernanda Nunes, da clínica Atma Soma.</cite>

A associação da alimentação ao tratamento de endometriose, que antes envolvia somente medicamentos e cirurgia, passou a ser adotada há alguns anos, segundo Evangelista.

<cite>Começou-se a perceber que algumas pacientes, mesmo operando, mesmo com bloqueio hormonal, continuavam com dores e sem qualidade de vida", diz a médica.</cite>

<cite>Também percebemos que algumas pacientes se cuidavam mais, tinham acompanhamento nutricional mais adequado, evitavam consumo de álcool, laticínios, glúten, carne vermelha, e faziam consumo de substâncias anti-inflamatórias, como legumes e verduras. Essas pacientes tinham uma qualidade de vida melhor", completa.</cite>

As ginecologistas concluem que a melhor alternativa é aliar cuidados médicos e nutricionais:

<cite>Esses estudos eles reforçam a necessidade de abordagens multidisciplinares no tratamento da condição, integrando cuidados médicos, apoio psicológico e orientações nutricionais. Por isso, antes de realizar mudanças significativas na dieta, é recomendável consultar um profissional", diz Nunes.</cite>

<cite>Como ginecologista, acho que toda paciente com endometriose deve ter uma orientação nutricional", afirma Evangelista.</cite>