Um <a href="https://www.opopular.com.br/noticias/cidades/cachorro-%C3%A9-enterrado-vivo-e-resgatado-ap%C3%B3s-morador-ouvir-seus-latidos-em-goi%C3%A1s-1.1839101">cachorro que foi encontrado enterrado vivo em Catalão, na Região Sudeste do Estado</a>, vai precisar passar por procedimentos cirúrgicos estimados em R$ 3 mil. O animal, que foi localizado na última terça-feira (9), estava bastante debilitado e, segundo o veterinário que fez a avaliação do cachorro, deve ter sido atropelado. Ele sofreu seis fraturas, teve o ligamento das duas patas rompidos, lesões na parte traseira do corpo e contraiu a doença do carrapato.Hugo Galdino, de 26 anos, é eletricista e é amigo das pessoas que encontraram o animal. “Eu levei ele ao veterinário, mas não tenho como arcar com a despesa. Estou pedindo ajuda porque a cirurgia só será feita depois do pagamento. O dinheiro pode ser repassado diretamente para a Clínica Veterinária Agrotelas, aqui em Catalão e toda ajuda será bem-vinda”, completa Hugo.O animal ganhou o nome de Vitório e também será disponibilizado para a adoção, após os procedimentos cirúrgicos. Ele chegou à clínica muito sujo e além de ser limpo, também foi medicado para dor. Vitório foi localizado no Setor Ipanema por um outro morador que ouviu os latidos fracos e foi até o local. Ele estava enterrado, mas vivo e bastante debilitado.&nbsp;Quem desejar ajudar pode entrar em contato pelos números:Hugo - (64) 9-8135-2786Clínica Veterinária Agrotelas Pet - (64) 3411-1916&nbsp;

Morador de Catalão pede ajuda para pagar cirurgia de cachorro enterrado vivo

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Matéria - Cidades

Duas&nbsp;pessoas foram atacadas por dois cães da raça pit bull na cidade de Catalão, no sudeste de Goiás. Um homem de 49 anos e uma&nbsp;jovem de 19 anos ficaram&nbsp;feridos.

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A jovem, que trabalha em uma escola da cidade, voltava para casa quando foi surpreendida pelos cães soltos no meio da rua. Ao ser atacada, ela gritou por socorro, e um homem que passava pelo local tentou afastar os animais com um pedaço de madeira.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-quando-homem-da-socos-no-rosto-de-pit-bull-como-castigo-1.3154498" target="_blank">Vídeo mostra quando homem dá socos no rosto de pit bull como 'castigo'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/bebe-que-morreu-apos-ataque-de-cachorro-foi-deixada-sozinha-pelos-pais-que-foram-comprar-alcool-para-churrasco-diz-pc-1.3143380" target="_blank">Bebê que morreu após ataque de cachorro foi deixada sozinha pelos pais, que foram comprar álcool para churrasco, diz PC</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pit-bull-ataca-adolescente-no-meio-da-rua-video-1.3142729" target="_blank">Pit bull ataca adolescente no meio da rua; vídeo</a></div>

Os cães, então, deixaram a moça e foram em direção ao homem, que também ficou ferido no braço esquerdo, na perna direita e no abdômen. Segundo a polícia, o homem só conseguiu fugir após entrar na casa de um vizinho.

O Corpo de Bombeiros informou que, ao chegar no local do ocorrido, as vítimas já haviam sido levadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por vizinhos.

A jovem foi medicada e recebeu alta. O homem foi encaminhado para a Santa Casa de Catalão e deve passar por uma cirurgia nesta quinta-feira (14). &nbsp;

Segundo relatos dos vizinhos, os cães já são conhecidos e já atacaram outras pessoas que passavam pela rua. &nbsp;

Em entrevista ao POPULAR, o delegado Igor Carneiro, relatou que os tutores dos cães foram identificados.

"O caso será investigado para apurar a possível responsabilização criminal dos tutores pela omissão na cautela dos animais, que possibilitou que os animais fugissem e atacassem as vítimas", disse.

Os responsáveis pelos pit bulls podem responder por lesão corporal.

Ataque de pit bulls deixa pessoas gravemente feridas

CATALÃO

<img attr-cid="policy:1.3193642" attr-version="policy:1.3193642:1730641741" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3193642/Snapinsta.app_363412880_235453718876665_4010521656982575005_n_1080.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ginecologista e obstetra Mateus Barbosa Leite teve a prisão revogada (Reprodução/Redes sociais)

O ginecologista e obstetra Mateus Barbosa Leite, indiciado por crimes sexuais durante consulta e <a href="https://opopular.com.br/cidades/ginecologista-indiciado-por-abusar-de-pacientes-durante-consulta-e-preso-por-descumprir-medida-protetiva-de-ex-diz-pc-1.3193636" target="_blank">preso por descumprir uma medida protetiva</a> a favor da ex-esposa, deixou o presídio após a mulher retirar o pedido de proteção contra ele. A informação foi confirmada pela defesa do médico.

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O ginecologista <a href="https://opopular.com.br/cidades/ginecologista-indiciado-por-abusar-de-pacientes-durante-consulta-e-preso-por-descumprir-medida-protetiva-de-ex-diz-pc-1.3193636" target="_blank">foi preso no dia 29 de outubro</a>. Na época, o advogado de Mateus, contou que o casal está em processo de divórcio e a medida protetiva proíbe qualquer contato do suspeito com a ex-esposa ou qualquer familiar dela. No entanto, neste caso, o médico teria falado com o irmão dela.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-chora-ao-relembrar-abuso-que-teria-sido-cometido-por-ginecologista-durante-consulta-me-senti-burra-1.3193924" target="_blank">Mulher chora ao relembrar abuso que teria sido cometido por ginecologista durante consulta: 'Me senti burra'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/ginecologista-indiciado-por-abusar-de-pacientes-durante-consulta-e-preso-por-descumprir-medida-protetiva-de-ex-diz-pc-1.3193636" target="_blank">Ginecologista indiciado por abusar de pacientes durante consulta é preso por descumprir medida protetiva de ex, diz PC</a></div>

Segundo o advogado Fausto Freire, a prisão do médico foi revogada após a mulher solicitar a retirada da medida protetiva. De acordo com a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), Mateus Leite deixou o presídio, em Catalão, no sudoeste goiano, na última sexta-feira (1º).&nbsp;

<h2>Crimes sexuais&nbsp;</h2>

Mateus também é <a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-chora-ao-relembrar-abuso-que-teria-sido-cometido-por-ginecologista-durante-consulta-me-senti-burra-1.3193924" target="_blank">investigado por abuso sexual</a> cometido contra duas pacientes durante consultas. Segundo a delegada Yvve Rocha, os crimes aconteceram em postos de saúde e em um hospital particular da cidade. "Dois inquéritos de violência sexual mediante fraude foram concluídos com indiciamento e remetidos ao Poder Judiciário', destacou a delegada.

Sobre esses casos, a defesa do ginecologista afirmou que há uma denúncia isolada relacionada a "um suposto incidente durante uma consulta médica" (veja nota na íntegra ao final do texto).

<cite>É crucial enfatizar que, neste momento, trata-se apenas de uma alegação que será devidamente investigada e contestada nos foros apropriados. O doutor tem uma carreira médica respeitável de mais de duas décadas, dedicada ao cuidado e bem-estar de seus pacientes. Confiamos que sua reputação será preservada ao final deste processo", descreveu a defesa.</cite>

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) disse que todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico.

<img attr-cid="policy:1.3193645" attr-version="policy:1.3193645:1730324315" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3193645/Snapinsta.app_370278652_1457127925132593_7001823751576682393_n_1080.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ginecologista e obstetra atende em um consultório, em Catalão (Reprodução/Redes sociais)

<h2>Relato de uma vítima</h2>

Uma das mulheres que denunciou o médico ginecologista por crime sexual <a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-chora-ao-relembrar-abuso-que-teria-sido-cometido-por-ginecologista-durante-consulta-me-senti-burra-1.3193924" target="_blank">chorou ao relembrar o abuso sofrido</a> durante um procedimento para colocar um Dispositivo Intrauterino (DIU), em Catalão. A jovem de 19 anos, que preferiu não ser identificada, disse que se sentiu burra e culpada após sofrer a violência sexual. O médico nega o crime.&nbsp;

<cite>No meio do exame ele afirmou que onde ele estava com o dedo era meu ponto G, onde a mulher sente prazer. Mas eu não perguntei isso para ele. Eu senti culpa, eu me senti burra, idiota. Depois disso, quando eu tive conhecimento, eu procurei minha mãe para falar sobre isso e a gente procurou a polícia", contou a jovem emocionada em entrevista à TV Anhanguera.</cite>

<h2>Veja a nota completa da defesa do ginecologista</h2>

"Na qualidade de advogado do Dr. Mateus Barbosa Leite, venho a público esclarecer os fatos relacionados à sua atual situação legal:

1. Contrariamente às informações veiculadas por alguns meios de comunicação, o Dr. Mateus não foi preso por "vários estupros". Tais afirmações são infundadas e potencialmente difamatórias.

2. Existe, de fato, uma denúncia isolada relacionada a um suposto incidente durante uma consulta médica. No entanto, é crucial enfatizar que, neste momento, trata-se apenas de uma alegação que será devidamente investigada e contestada nos foros apropriados.

3. As notícias sobre "vários outros casos" sob investigação são, até onde temos conhecimento, especulativas e carecem de fundamentação factual.

4. O Dr. Mateus aguarda sua audiência de custódia, onde teremos a oportunidade de apresentar nossa defesa referente à alegação de descumprimento das medidas protetivas.

5. Reiteramos que o Dr. Leite nega veementemente qualquer conduta imprópria ou criminosa e está cooperando plenamente com as autoridades para esclarecer todos os fatos.

6. Solicitamos respeitosamente que a imprensa e o público em geral se abstenham de fazer julgamentos precipitados e aguardem o devido processo legal, onde todos os fatos serão devidamente apurados e esclarecidos.

7. O Dr. Mateus tem uma carreira médica respeitável de mais de duas décadas, dedicada ao cuidado e bem-estar de seus pacientes. Confiamos que sua reputação será preservada ao final deste processo.

Permanecemos à disposição para esclarecimentos adicionais, sempre respeitando os limites éticos e legais que regem nossa profissão."

Dr. Fausto Freire de Mesquita 
Advogado de Defesa 
OAB/GO 53.299

Ginecologista preso por descumprir medida protetiva contra ex deixa presídio após ela retirar pedido de proteção

EM LIBERDADE 

<img attr-cid="policy:1.3194244" attr-version="policy:1.3194244:1730467577" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3194244/WhatsApp Image 2024-11-01 at 10.26.03.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Pedro Henrique de Castro Aguiar, de 4 anos, é portador de duas síndromes genéticas (Arquivo Pessoal/Mônica Monteiro de Castro)

Os pais do menino Pedro Henrique de Castro Aguiar, de 4 anos, buscam na Justiça conseguir um medicamento à base de canabidiol que controla as crises convulsivas da criança. Sem o remédio, segundo Mônica Monteiro de Castro, o filho pode ter até 200 convulsões em um único dia, devido a duas síndromes genéticas raras, das qual Pedro é portador. O medicamento custa cerca de R$ 6 mil por mês para a família moradora de Catalão, no sudeste de Goiás.

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Ao POPULAR, Mônica contou que a família luta para conseguir a medicação à base de maconha há 10 meses, quando perceberam o resultado do remédio. A compra do medicamento foi solicitada pela família por meio do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que já emitiu parecer favorável à disponibilização do remédio pelo governo estadual.&nbsp;

Entretanto, para a reportagem o MP-GO informou que o Estado não cumpriu a liminar e que devido a isso foi solicitado o bloqueio do valor do medicamento no fundo estadual de saúde e que o processo foi encaminhado ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).

Para o POPULAR, o Tribunal informou que o caso foi julgado no dia 26 de outubro com parecer favorável à concessão do medicamento. O desembargador responsável pelo caso determinou o bloqueio dos bens do secretário de Saúde do Estado de Goiás e o processo aguarda agora o cumprimento da decisão do desembargador.

A reportagem procurou a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) que informou que recebeu a decisão final sobre o fornecimento do medicamento canabidiol no dia 04 de setembro e que o processo de aquisição foi realizado. No entanto, “é necessário aguardar todos os trâmites legais para que seja demandada a aquisição de medicamentos pelo Sistema Único de Saúde. Assim que todo processo de aquisição for finalizado, a dispensação do medicamento será realizada no Centro Estadual de Medicamento de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac JB)”, diz a nota (veja na íntegra ao final do texto).&nbsp;

A SES-GO não soube informar quanto tempo Pedro ainda deve esperar para ter acesso ao medicamento.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/familia-pede-na-justica-remedio-de-r-17-milh-es-1.3178434" target="_blank">Família pede na Justiça remédio de R$ 17 milhões</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/menina-com-doenca-rara-recebe-medicamento-de-r-7-milh-es-apos-decis-o-judicial-1.3160881" target="_blank">Menina com doença rara recebe medicamento de R$ 7 milhões após decisão judicial</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/com-doenca-rara-no-corac-o-e-na-fila-de-transplantes-adolescente-goiano-sonha-com-doador-vivo-com-esperanca-1.3059665" target="_blank">Com doença rara no coração e na fila de transplantes, adolescente goiano sonha com doador: 'vivo com esperança'</a></div>

<h2>Conheça a história de Pedro&nbsp;</h2>

Mônica Monteiro, mãe de Pedro, contou que o menino começou a ter episódios epiléticos aos três meses de vida. Durante uma madrugada, a mãe acordou e encontrou o filho roxo e com os olhos saltados.

“Corremos para o hospital e, de começo, acharam que foi um problema de estômago”, contou Mônica.

Segundo Mônica, nove dias depois, Pedro foi levado a um gastroenterologista e durante a consulta teve uma outra convulsão. Neste momento, o médico informou que o menino era epilético.

<cite>Foi aí que a nossa luta começou”, disse Mônica.&nbsp;</cite>

<img attr-cid="policy:1.3194251" attr-version="policy:1.3194251:1730468349" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3194251/Proporção para foto do site (47).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Pedro Henrique começou a ter convulsões quando tinha três meses de vida (Arquivo Pessoal/Mônica Monteiro de Castro)

A mãe ainda contou que a família morava na zona rural de Catalão, mas que teve que se mudar para a cidade para ter socorro rápido durante as crises epiléticas de Pedro. Enquanto o marido ainda vai e volta para o trabalho na roça.

O menino passou por 18 médicos especialistas e vários tratamentos, em Goiânia, Uberlândia (MG) e São Paulo (SP) em busca de um diagnóstico. Quando estava com quase dois anos, segundo Mônica, os médicos disseram ser convulsões benignas da infância, no entanto, devido a gravidade e constância das crises, a família continuou na busca por uma diagnóstico preciso.&nbsp;

<cite>A gente chegava nos lugares e diziam que as convulsões dele eram benignas da infância, mas eram convulsões horrorosas. Ele não voltava e ia até para o capacete de oxigênio”, contou a mãe.</cite>

Em contato com outras famílias com crianças epiléticas, Mônica soube de um exame que mapeou o DNA e conseguiu identificar alterações que causam doenças, como, o exoma. Ela passou a solicitar o exame aos especialistas que visitava, mas só conseguiu realizar o exame quando Pedro chegou ao médico que solicitou o exame e descobriu as síndromes.&nbsp;

<cite>Nesse exoma, a gente descobriu as síndromes genéticas do Pedro, que são a FTT3A e SCN8A, sendo que essa última é a que causa as convulsões”, contou Mônica.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3194249" attr-version="policy:1.3194249:1730468545" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3194249/Proporção para foto do site (45).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Pedro Henrique de Castro Aguiar descobriu as síndromes quando tinha apenas 2 anos (Arquivo Pessoal/Mônica Monteiro de Castro)

A partir daí, o menino começou a tomar medicamentos para o tratamento das síndromes. No entanto, eles tiveram pouco resultado no controle das convulsões, que ainda ocorriam várias vezes ao dia, de acordo com a mãe. Foi então que o médico sugeriu o uso do canabidiol, medicamento que já vinha apresentando resultados em tratamentos no Brasil e no exterior.&nbsp;

Apesar disso, o tratamento com o medicamento começou em janeiro deste ano, quando Pedro já tinha 4 anos. Ao POPULAR, Mônica contou que o canabidiol custa R$ 3 mil e dura cerca de 18 dias. Por isso, a família recorreu ao Ministério Público.&nbsp;&nbsp;

Com o uso do canabidiol, segundo Mônica, Pedro tem uma vida “quase normal”. Segundo ela, Pedro é uma criança ativa e inteligente. “Ele é um amor, muito simpático”, disse a mãe.

<h2>Custeio do tratamento&nbsp;</h2>

Além da renda do marido, vinda do trabalho na roça, Mônica conta que faz marmitas em casa para vender e levantar o dinheiro do canabidiol. Toda a comida é preparada por ela e distribuída na garagem da casa da família. Além disso, Mônica destinou sua página nas redes sociais para divulgar a situação do filho e conseguir apoio da população.&nbsp;

<cite>Eu falo na rua, posto no Instagram, porque eu não tenho vergonha. Eu vou pra rua e peço na internet e estou toda hora pedindo o apoio das pessoas porque ele não pode ficar sem o remédio, tadinho. Ele é muito bebê. Eu vou lutar pelo meu filho até o fim, até quando eu tiver força”, afirmou Mônica.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3194254" attr-version="policy:1.3194254:1730468725" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3194254/Proporção para foto do site (48).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Família faz marmitas e pede ajuda nas redes sociais para comprar medicamento (Arquivo Pessoal/Mônica Monteiro de Castro)

&nbsp;

NOTA SES-GO

 
"A Secretaria de Estado da Saúde informa que recebeu a decisão final referente ao fornecimento do medicamento canabidiol ao paciente Pedro Henrique de Castro Aguiar no dia 04/09/2024. O processo de aquisição foi autuado, porém é necessário aguardar todos os trâmites legais para que seja demandada a aquisição de medicamentos pelo Sistema Único de Saúde. Assim que todo processo de aquisição for finalizado, a dispensação do medicamento será realizada no Centro Estadual de Medicamento de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac JB)." 
&nbsp;

Posicionamento do TJ-GO&nbsp;

"Segue a movimentação processual do caso.&nbsp;

 
O processo judicial teve início no dia 07/05/2024, com a petição inicial sendo enviada. Em seguida, o processo foi distribuído para o desembargador Eduardo Abdon Moura, da 3ª Câmara Cível. No dia 08/05/2024, o desembargador proferiu uma decisão, concedendo uma liminar. A decisão foi comunicada ao Estado de Goiás, à Promotoria da Infância e da Juventude de Catalão e ao Secretário de Saúde do Estado de Goiás, que também foi intimado a cumprir a decisão. No dia 09/05/2024, o Secretário de Saúde do Estado de Goiás cumpriu o mandado expedido. O Estado de Goiás também foi intimado da decisão no dia 20/05/2024. No dia 21/05/2024, o Estado de Goiás apresentou sua contestação. 

O processo foi então encaminhado para o NATJUS GO. No dia 12/06/2024, a Câmara de Saúde emitiu um parecer sobre o caso, e o Ministério Público foi intimado para se manifestar. O Ministério Público trocou de responsável pelo caso no dia 13/06/2024, e foi intimado da falta de manifestação do Estado de Goiás no dia 24/06/2024. No dia 24/07/2024, o Ministério Público apresentou seu parecer. O processo foi então encaminhado para o relator, que elaborou um relatório e incluiu o caso na pauta de julgamento virtual, agendada para o dia 26/08/2024. 

O Estado de Goiás, o Secretário de Saúde do Estado de Goiás, a Promotoria da Infância e da Juventude de Catalão e o Ministério Público foram intimados da inclusão do caso na pauta de julgamento. O julgamento ocorreu no dia 26/08/2024, e o desembargador proferiu uma sentença, concedendo a segurança. A sentença foi comunicada a todas as partes envolvidas. No dia 28/10/2024, o Secretário de Saúde do Estado de Goiás apresentou uma petição. 

O desembargador determinou o bloqueio de bens do Secretário de Saúde do Estado de Goiás no dia 30/10/2024. O Secretário de Saúde do Estado de Goiás, o Estado de Goiás e a Promotoria da Infância e da Juventude de Catalão foram intimados da decisão."

&nbsp;

Posicionamento Ministério Público de Goiás&nbsp;

"A 1ª Promotoria de Justiça de Catalão, responsável pelo assunto, explica o passo a passo do andamento do processo, como exposto abaixo:

 
O Mandado de Segurança de nº 5359303.18.2024.8.09.0000 foi impetrado no dia 07/05/2024.

A liminar deferida no dia 08/05/2024.

O Estado não cumpriu a liminar e apresentou contestação em 21/05/2024.

Em 12/06/2024 foi juntado o Parecer do NATJUS.

Em 24/07/2024 a 22º Procuradoria de Justiça do MP apresentou Parecer.

Designada a Sessão de Julgamento para dia 26/08/2024.

Em 30/08/2024 foi concedida a segurança para fornecimento do medicamento.

Em razão do não cumprimento voluntário por parte da Secretaria Estadual de Saúde/Estado de Goiás da segurança concedida foi solicitado o bloqueio eletrônico, vis SISBAJUD, do valor referente ao medicamento junto ao Fundo Estadual de Saúde ou de outra fonte orçamentária para aquisição do Canabidiol. 
&nbsp;

Os autos judiciais estão conclusos para o Relator da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás para análise do pedido de bloqueio dos valores."

&nbsp;

Assessoria de Comunicação Social do MPGO 
Ministério Público do Estado de Goiás

Pais de menino que tem até 200 convulsões por dia tentam conseguir remédio a base de maconha

TRATAMENTO 

Uma das mulheres que denunciou o médico ginecologista e obstetra Mateus Barbosa Leite, indiciado por abusar sexualmente de pacientes durante consultas e <a href="https://opopular.com.br/cidades/ginecologista-indiciado-por-abusar-de-pacientes-durante-consulta-e-preso-por-descumprir-medida-protetiva-de-ex-diz-pc-1.3193636" target="_blank">preso por descumprir uma medida protetiva</a> a favor da ex-esposa, chorou ao relembrar o abuso sofrido durante um procedimento para colocar um&nbsp;Dispositivo Intrauterino (DIU) em Catalão, no sudoeste goiano. A jovem de 19 anos, que preferiu não ser identificada, disse que se sentiu burra e culpada após sofrer a violência sexual. O médico nega os crimes.

<cite>No meio do exame ele afirmou que onde ele estava com o dedo era meu ponto G, onde a mulher sente prazer. Mas eu não perguntei isso para ele. Eu senti culpa, eu me senti burra, idiota. Depois disso, quando eu tive conhecimento, eu procurei minha mãe para falar sobre isso e a gente procurou a polícia”, contou a jovem emocionada em entrevista à TV Anhanguera.&nbsp;</cite>

<a href="http://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

O POPULAR entrou em contato com a defesa de Mateus para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Em nota enviada na quarta-feira (30), o advogado Fausto Freire informou que "existe uma denúncia isolada relacionada a um suposto incidente durante uma consulta médica. No entanto, trata-se apenas de uma alegação que será devidamente investigada e contestada nos foros apropriados".

Sobre o descumprimento da medida protetiva, a defesa disse que "apesar da investigação, não houve nenhuma violência doméstica praticada contra a ex-esposa dele, mas "apenas a determinação para afastamento do lar" (Veja a nota completa no final da reportagem).&nbsp;&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/ginecologista-indiciado-por-abusar-de-pacientes-durante-consulta-e-preso-por-descumprir-medida-protetiva-de-ex-diz-pc-1.3193636" target="_blank">Ginecologista indiciado por abusar de pacientes durante consulta é preso por descumprir medida protetiva de ex, diz PC</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/quiropraxista-e-preso-suspeito-de-crime-sexual-contra-pacientes-durante-atendimento-1.3168502" target="_blank">Quiropraxista é preso suspeito de crime sexual contra pacientes durante atendimento</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/professor-e-preso-suspeito-de-crimes-sexuais-contra-alunas-em-novo-brasil-1.3171087" target="_blank">Professor é preso suspeito de crimes sexuais contra alunas em Novo Brasil</a></div>

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) disse que todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico.&nbsp;

A advogada da ex-esposa de Mateus disse que não vai se posicionar.&nbsp;

<h2>Entenda o caso&nbsp;</h2>

<a href="https://opopular.com.br/cidades/ginecologista-indiciado-por-abusar-de-pacientes-durante-consulta-e-preso-por-descumprir-medida-protetiva-de-ex-diz-pc-1.3193636" target="_blank">Mateus foi&nbsp;preso na terça-feira (29)</a>.&nbsp;Conforme noticiado pela TV Anhanguera, ele teve a prisão mantida durante a&nbsp;audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (31).&nbsp;De acordo com a delegada responsável pelo caso, Yvve Roch, Mateus já era monitorado por tornozeleira eletrônica e descumpriu a medida judicial.

<h2>Abusos sexuais</h2>

Os abusos sexuais teriam acontecido durante exames ginecológicos em postos de saúde e em um hospital particular da cidade.&nbsp;"Dois inquéritos de violência sexual mediante fraude foram concluídos com indiciamento e remetidos ao Poder Judiciário', explicou a delegada.

O POPULAR entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Catalão, por e-mail enviado às 12h23, para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. À TV Anhanguera, a secretaria disse que, assim que as denúncias chegaram, o médico pediu demissão.&nbsp;

O POPULAR entrou em contato com o Hospital Nasr Faiad, por mensagem enviada às 12h05, para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. À TV Anhanguera, o hospital disse que assim que tomou conhecimento das denúncias, fez o desligamento do médico e ele não faz mais parte do corpo clínico da unidade.&nbsp;

Nota da defesa de Mateus

Na qualidade de advogado do Dr. Mateus Barbosa Leite, venho a público esclarecer os fatos relacionados à sua atual situação legal:

1. O Dr. Mateus Barbosa Leite encontra-se temporariamente sob custódia devido a uma alegação de descumprimento de medidas protetivas requeridas por sua ex-esposa, no qual sequer houve qualquer violência doméstica, mas apenas a determinação para afastamento do lar. É fundamental ressaltar que esta detenção não está relacionada a quaisquer acusações de crimes sexuais.

2. Contrariamente às informações veiculadas por alguns meios de comunicação, o Dr. Mateus não foi preso por "vários estupros". Tais afirmações são infundadas e potencialmente difamatórias.

3. Existe, de fato, uma denúncia isolada relacionada a um suposto incidente durante uma consulta médica. No entanto, é crucial enfatizar que, neste momento, trata-se apenas de uma alegação que será devidamente investigada e contestada nos foros apropriados.

4. As notícias sobre "vários outros casos" sob investigação são, até onde temos conhecimento, especulativas e carecem de fundamentação factual.

5. O Dr. Mateus aguarda sua audiência de custódia, onde teremos a oportunidade de apresentar nossa defesa referente à alegação de descumprimento das medidas protetivas.

6. Reiteramos que o Dr. Leite nega veementemente qualquer conduta imprópria ou criminosa e está cooperando plenamente com as autoridades para esclarecer todos os fatos.

7. Solicitamos respeitosamente que a imprensa e o público em geral se abstenham de fazer julgamentos precipitados e aguardem o devido processo legal, onde todos os fatos serão devidamente apurados e esclarecidos.

8. O Dr. Mateus tem uma carreira médica respeitável de mais de duas décadas, dedicada ao cuidado e bem-estar de seus pacientes. Confiamos que sua reputação será preservada ao final deste processo.

Permanecemos à disposição para esclarecimentos adicionais, sempre respeitando os limites éticos e legais que regem nossa profissão.

Dr. Fausto Freire de Mesquita 
Advogado de Defesa 
OAB/GO 53.299