Atualizada às 12h12Marisa da Silva Souza Tomaz, de 22 anos, que foi baleada por engano em uma distribuidora de bebidas em Niquelândia, morreu no último sábado (4). O caso aconteceu no dia 28 de maio e a jovem foi atingida na cabeça. O alvo era Cleverson da Silva Santos, também de 22 anos, que foi atingido por vários disparos e morreu no local. O crime é investigado pelo Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) da cidade e ninguém foi detido até o momento. As informações iniciais do crime apontavam que dois homens teriam discutido com Cleverson do lado de fora do estabelecimento comercial. Em seguida, ele teria entrado na distribuidora para tentar se esconder quando um dos dois suspeitos atirou contra o jovem. A mulher, que estava no local acabou sendo atingida na cabeça. Cleverson fugiu e conseguiu chegar na rua que fica aos fundos da distribuidora. Lá, foi atingido por vários disparos e morreu no local.Responsável pelo caso, o delegado Cássio Arantes do Nascimento, titular do GIH disse que dois suspeitos se apresentaram na delegacia e um deles permaneceu em silêncio. O outro disse que teria discutido com Cleverson e que houve uma troca de tiros. "Estamos identificando a partir das filmagens e também unimos o depoimento para entender como ficará a classificação jurídica do fato. A princípio era uma lesão corporal no caso da mulher, mas a jovem morreu. Ela não era objeto deles, mas atirando contra Cleverton acertaram ela. Vamos agora ainda ouvir outras testemunhas. Há um terceiro indivíduo que teria fugido e ainda não sabemos se ele teve participação direta no crime. Ainda vamos analisar se será um homicídio doloso ou culposo, no caso dela"Arma não encontradaTestemunhas que presenciaram o tiroteio afirmaram que Cleverson teria efetuado disparos primeiro, antes de tentar se abrigar na distribuidora. A vítima estaria armada com um revólver calibre 32 e correu para o estabelecimento para tentar se abrigar. Tentou se esconder próximo a uma mesa e os suspeitos teriam efetuado um disparo quase à queima roupa, mas ele conseguiu desviar. A moça não tinha nenhuma relação com a discussão e foi atingida.O delegado Cássio Arantes do Nascimento, titular do GIH, afirmou, entretanto, que a arma supostamente usada por Cleverson não foi localizada no dia do crime e que pode ter sido levada pelos suspeitos. “A vítima já tinha sido presa por tráfico de drogas e tem passagens por uso de entorpecentes. Esta pode ser uma linha de investigação. Atualmente, estava em liberdade e já tinha cumprido a pena”, afirmou o delegado logo após o crime.Leia também: Jovem morre durante tiroteio em distribuidora de bebidas, em Niquelândia