Após reportagem do POPULAR, que informou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia vai começar a usar fuzis, o Ministério Público de Goiás (MPGO) abriu uma investigação para apurar a aquisição desse armamento pesado. O anúncio do processo da compra de 17 fuzis chegou a ser publicado no Diário Oficial - aquisição que deve acontecer com dispensa de licitação.Diante da repercussão do caso, a GCM reforçou, na última terça-feira (22), que o armamento é necessário para eficácia e segurança de agentes de batalhões especializados. Os fuzis serão direcionados para a Ronda Municipal Ostensiva (Romu), considerada o braço de elite da corporação.O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) chegou a defender o uso de armas pesadas pela Romu e declarou que “esse tipo de armamento dá segurança para eles e também para que se possa utilizar seu modo ostensivo para dar proteção ao cidadão de bem”.Em nota enviada à reportagem, o MPGO afirmou que “vai apurar o caso”, se referindo à aquisição dos fuzis.O que diz a Prefeitura de GoiâniaProcurada, a Prefeitura de Goiânia declarou que a GCM “sempre pautou pelos princípios constitucionais da legalidade, da utilidade, da economicidade e da probidade, com ênfase na lisura e transparência dos atos atribuídos à nossa instituição”.Além disso, a pasta informou que “obedece a todo regramento constitucional e que prestará todos os esclarecimentos assim que for oficiada”.