A mulher de 45 anos que sobreviveu <a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/homem-mata-esposa-gr%C3%A1vida-enteada-fazendeiro-e-atira-em-vizinha-em-corumb%C3%A1-1.2362869" target="_blank">ao ataque que matou seu marido</a>, em Corumbá de Goiás, está consciente, orientada e estável. As informações são de boletim médico divulgado pelo Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana) nesta segunda-feira (29).A paciente foi vítima do homem de 21 anos que matou a esposa grávida, também de 21 anos, a enteada, de 1 ano e 10 meses, e o vizinho, um fazendeiro de 73 anos, na noite do último domingo (28).A sobrevivente era esposa do vizinho e foi alvejada no ombro. Ela se fingiu de morta para escapar do assassino.Identificado como Wanderson Mota Protacio, o suspeito fugiu para a região de Alexânia, onde estão concentradas as buscas em conjunto da Polícia Civil e da Polícia Militar.Crimes em Corumbá De acordo com o delegado da Polícia Civil de Corumbá, Tibério Martins Cardoso, Wanderson teria matado a esposa e a enteada a facadas, em seguida ido até a casa do vizinho para roubar a arma dele.O suspeito conseguiu a arma, matou o fazendeiro com um tiro na cabeça e atirou contra a mulher do proprietário. Em seguida, Wanderson roubou o carro da família e fugiu para Alexânia, onde procurou por familiares na manhã desta segunda-feira (29).“Foram dois homicídios, um deles com aborto, e um latrocínio, porque matou o vizinho e roubou o carro. Isso foi ontem à noite e ele fugiu em direção a Alexânia”, contou Tibério, que ainda investiga a motivação dos crimes. A Polícia Civil informou que aproximadamente&nbsp;30 policiais estão envolvidos nas buscas.&nbsp;

Mulher que sobreviveu a ataque em Corumbá de Goiás está em estado estável e consciente

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Matéria - Cidades

Um homem foi preso suspeito de agredir a ex-namorada e o filho de um mês de vida, em Goiânia. Segundo a Polícia Militar, a vítima estava com o bebê no colo quando o suspeito a arrastou pelos cabelos e a criança caiu no chão. Em seguida, ela foi pisoteada, chutada e levou golpes de capacete.

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O caso aconteceu no domingo (4). À polícia, a vítima contou que estava na casa da avó, que estava no trabalho, e quando saiu do banheiro encontrou o ex-namorado no quarto. Nesse momento ela teria pegado o bebê no colo, mas foi arrastada pelos cabelos por dois andares da casa e quando conseguiu se soltar e correu para socorrer o bebê.

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De acordo com a PM, a mulher disse que encontrou o bebê no chão com um ferimento na cabeça e chorando muito. Após as agressões, o suspeito fugiu do local. 
Neste momento, a vítima que é menor de idade, ligou para a avó pedindo ajuda. A mãe e o bebê foram levados para uma unidade de saúde no Jardim Novo Mundo, onde receberam os primeiros atendimentos.

A Polícia Militar informou que o bebê foi transferido para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). O POPULAR&nbsp;entrou em contato com a unidade de saúde para saber o estado de saúde do bebê, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria.

O suspeito foi preso escondido na casa de um familiar e encaminhado para Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). A vítima já tinha uma medida protetiva com ele. 
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PM prende suspeito de agredir a ex-namorada e o filho de 1 mês em Goiânia

Medida protetiva

Todos os sinais estavam ali, mas Marcela Luise de Souza Ferreira, de 31 anos, não soube ou não teve forças para decifrá-los. Morta, segundo a polícia, após feroz agressão do nutricionista e fisiculturista Igor Porto Galvão, 32, com quem vivia há nove anos, a estudante de arquitetura entrou para a estatística brasileira de vítimas de feminicídios, tipo de crime ancorado num ciclo sistemático de violência identificado em 1979 pela psicóloga norte-americana Lenore Edna Walker.

No livro The Battered Woman (A Mulher Espancada), a psicóloga revela que numa relação o abuso físico, sexual, financeiro e psicológico acontece em ciclos que se sucedem em menor ou maior tempo. A tensão aumenta, depois há uma explosão de violência, seguida pelo pedido de desculpas do agressor que promete agir melhor. E então o ciclo recomeça. A obra conferiu prêmios a Lenore Walker, ela foi introduzida no Hall da Fama das Mulheres do Colorado e sua descoberta passou a ser disseminada pelo mundo como um padrão de comportamento a ser combatido e evitado.

A morte de Marcela ocorrida em Aparecida de Goiânia no dia 20 de maio teve ampla repercussão. Sua mãe, a arquiteta Cida Freitas, que vive em Brasília, soube de imediato que o Igor Porto poderia estar por trás do politraumatismo no corpo da filha constatado no hospital. “Ela sempre teve o apoio da família, mas seu ponto fraco era a filha. Marcela acreditou que ele poderia mudar e ter uma família saudável”, contou ao POPULAR sobre a decisão do casal de reatar após uma agressão dele no final de 2020. Mãe de uma menina de pouco mais de um ano na época, Marcela concordou em cancelar a medida protetiva e se mudar com o companheiro para a cidade vizinha a Goiânia.

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As investigações conduzidas pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia revelaram que a mudança só adiou o desfecho brutal. Nos depoimentos, vizinhos, amigos e familiares detalharam o comportamento agressivo e opressor de Igor Porto. “Testemunhas relataram um perfil de agressividade com a vítima. Na frente de outras pessoas ele a menosprezava e a humilhava”, contou a delegada aos jornalistas. Marcela não foi e não é a única a enfrentar esse tipo de abuso.

Elaine (nome fictício), 41, chora e tem vergonha de falar sobre seu casamento. Cabeleireira, mãe de três filhos adolescentes, ela conta que se viu na pele de Marcela. “Muito do que ela viveu, eu enfrento. Quando nos casamos era um mar de rosas, promessas de uma boa vida, mas tudo mudou. Ele fica pouco em casa e não tem mais paciência nem comigo, nem com os filhos”, Elaine descreve o relacionamento com o marido, representante comercial. As discussões, ausências e humilhações estão cada vez mais frequentes em seu cotidiano.

A cabeleireira teme pelo pior porque já foi agredida fisicamente pelo marido ao questionar sobre um relacionamento extraconjugal. Os filhos não estavam em casa e ela não compartilhou o que viveu com os familiares. “Cada vez que vejo uma mulher morrer depois de ser agredida por alguém que ela acreditava ser a pessoa com quem dividiria tudo, penso na minha situação. Preciso dar alimento e educação para meus filhos, minha renda não é suficiente, mas não sou feliz. Sei que devo e quero dar um fim nesse casamento, só preciso encontrar o caminho.”

<h2>Uma estatística que assusta</h2>

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Baleada pelo ex, Dyullya está sem o movimento das pernas (Arquivo pessoal)

Os números pertinentes à violência contra a mulher não são animadores. Em Goiás, em 2023, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), 12.492 mulheres sofreram lesões corporais provocadas por homens com quem conviviam ou conviveram. Foram registrados durante todo o ano, 13 feminicídios. Em 2024, entre janeiro e março, foram 3.136 lesões, número maior do que o mesmo período de 2023, quando houve 2.844 registros. Este ano, no primeiro trimestre, ocorreram nove feminicídios em território goiano.

Casos de morte, como o de Marcela Luise, e de grave lesão como o de Dyullya Rodrigues Nunes, 19, baleada esta semana pelo ex-namorado Gleniton Lopes Ribeiro, em Goiatuba, ainda não estão na estatística porque os números são divulgados pela SSP a cada três meses. Ambas vivenciaram relacionamentos abusivos. A primeira decidiu manter a convivência e perdeu a vida; a segunda havia dado um basta dez dias antes de ser atingida por dois disparos dentro de um salão que a deixaram paraplégica.

Dyullya, segundo o padrasto Amiltomério Alcântara, namorou Glenilton durante três anos. O ciúme desmedido dele o levou a invadir a privacidade dela e a comentar inverdades sobre o comportamento da ex-namorada. Com o apoio da família, Dyullya colocou um fim no relacionamento e solicitou medida protetiva. Inconformado, Glenilton, que pensava em disputar uma vaga na Câmara de Vereadores de Goiatuba, ultrapassou o limite estabelecido pela Justiça e disparou contra a ex pelas costas.

<h2>A síndrome da mulher espancada e seus efeitos</h2>

Especialistas em comportamento humano sabem que é difícil responder aos questionamentos frequentes sobre as razões que uma mulher repetidamente espancada permanece ao lado do agressor. Coube também a Lenore Walker, no livro The Battered Woman (A Mulher Espancada), cunhar o termo transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), uma condição conhecida como síndrome da mulher espancada. Para Walker, não é uma doença mental, mas os efeitos psicológicos de conviver dia após dia com a violência praticada pelo parceiro íntimo.

“Há uma dependência emocional e financeira e quando chega no estresse pós-traumático, a mulher fica catatônica, não consegue responder, principalmente quando o casal tem filhos. Ela continua aceitando a violência física e psicológica, que é ainda pior, por medo de perder os filhos, dos quais ela depende emocionalmente”, diz Inês Cristina Pena, terapeuta de casal e família. Mesmo com o vínculo de dependência doentia, a mulher tem dificuldade de procurar a polícia, segundo a psicóloga. “Sempre oriento que ela compartilhe essa situação com um amigo ou familiar próximo que não irá intervir sem a sua autorização e também procurar um profissional de saúde mental, como psicólogo ou psiquiatra.”

Inês Cristina ressalta que hoje há muitas saídas e a escola pode ser uma grande parceira. “Quando casos assim são relatados, o Conselho Tutelar é procurado pela escola para resguardar a criança, que percebe o que está acontecendo em casa. Se ela não for protegida, será vítima desse ambiente tóxico e lá na frente tem grande chance de se tornar um novo agressor porque vivenciou a violência contra a mãe na fase de formação.”

<h2>Ditado ‘em briga de marido e mulher não se mete a colher’ perdeu força</h2>

Há quase 20 anos estudando e se envolvendo com os temas relacionados à violência contra a mulher, a promotora de Justiça Rúbian Corrêa Coutinho, titular da 63ª Promotoria de Goiânia e integrante do Núcleo Estadual de Gênero do Ministério Público de Goiás (MPGO), concorda com a terapeuta Inês Cristina Pena. “O abuso emocional deixa a mulher sem forças. Vigiada constantemente, ela fica isolada, não frequenta a família e o meio. Ela precisa se abrir para outras possibilidades, como terapias, facilitar o acesso, conversar para melhorar a autoestima. Isso faz com que ela perceba que pode tomar um passo no sentido de se libertar da relação abusiva.”

Para a promotora de Justiça, ainda está muito arraigado na sociedade que o homem, por ser forte, tem de se projetar em seus conflitos de forma violenta. “E as mulheres, pela educação que recebem, acham que isso é natural, mas sou otimista em relação a um processo de mudança. A violência contra a mulher não é mais naturalizada e o ditado popular, ‘em briga de marido e mulher não se mete a colher’, deixou de ter força. A sociedade está se envolvendo. Quando ocorre uma situação de violência em área pública, transeuntes chamam a polícia”, afirma Rúbian.

Na opinião da promotora de Justiça, a violência doméstica que sempre esteve presente nos lares “está saindo debaixo dos tapetes e de trás das cortinas”, por isso assusta a sociedade. “A mídia tem uma importância muito grande porque sempre traz à baila essas situações, despertando as mulheres. É preciso que esse tema seja um fator de incômodo para que a sociedade busque soluções e formas de ajudar as mulheres a romper o ciclo da violência.” Rúbian defende uma educação para que “as meninas sintam que há outras possibilidades na vida e não somente buscar um homem para estar bem enquanto pessoa.”

A promotora de Justiça cita quatro passos que uma mulher deve dar para sair de um relacionamento abusivo: 1) Reconhecer que ela está vivendo uma situação de violência e que não é natural; 2) Tomar consciência, uma reflexão que pode contar com a ajuda de amigos, da família e de colegas de trabalho; 3) Buscar saídas com a intervenção da rede de apoio; 4) Ao assumir a decisão, ela precisa se sentir capaz porque há uma rede para garantir o reforço necessário.

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O agressor emite sinais

Violência

Os familiares de Marcela&nbsp;Luise de Souza Ferreira, de 31 anos, aguardam o pronunciamento do Ministério Público sobre o caso, mas já estudam meios para obter a guarda da garota I. Marcela, segundo as investigações policiais, foi violentamente agredida dentro de casa, em Aparecida de Goiânia, pelo nutricionista e fisiculturista Igor Porto Galvão, 32, com quem ela vivia há nove anos.&nbsp;“A situação da minha neta é jurídica. Ela não está comigo e não tive acesso a ela. Eu não sei onde ela está”, comentou Cida Freitas.

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Tia de Marcela, Fernanda Paula Miranda Ferreira acrescentou que, logo após a prisão de Igor, elas estiveram na residência do casal, em um condomínio fechado, mas não tiveram como entrar na casa. “Quando chegamos, I. já tinha sido retirada de lá. Quem nos recebeu foi o pai do Igor, que estava presente no momento da prisão dele. Não foi autorizada nossa entrada na casa. Não sabemos onde I. está”, afirmou Fernanda.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-fisiculturista-carregando-mulher-espancada-em-hospital-1.3139869">Vídeo mostra fisiculturista carregando mulher espancada em hospital</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/fisiculturista-espancou-mulher-para-mata-la-diz-delegada-1.3139825">Fisiculturista espancou mulher para matá-la, diz delegada</a></div>

A tia confirmou que o irmão e a mãe de Marcela têm a intenção de pedir a guarda da neta. O advogado que defende Igor Porto, Thiago Marçal Ferreira Borges, assegurou que I. está com a avó paterna, mas que não comentaria o fato por não estar relacionado à causa do cliente. O POPULAR não conseguiu contato com a família do nutricionista e fisiculturista, agora indiciado pela morte da mãe da criança.&nbsp;

Na tarde desta sexta-feira (24) o advogado esteve no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia para comunicar Igor sobre seu indiciamento. “Diante do que a polícia vinha demonstrando, dava para prever o indiciamento. Na entrevista que concedeu a delegada usou a expressão ‘leva a crer’ que foi uma agressão. Ou seja, não existe a certeza, não há nada de concreto de que houve dolo”, enfatizou o advogado. Ele já entrou com pedido de habeas corpus, ainda não julgado, para a liberação do cliente preso preventivamente.

Pais de mulher espancada e morta por fisiculturista querem agora obter a guarda da neta

Violência 

Em Brasília, duas famílias estão atordoadas com o desfecho do episódio de violência doméstica que culminou na morte da estudante de arquitetura, Marcela Luise de Souza Ferreira, de 31 anos. A jovem, segundo as investigações policiais, foi violentamente agredida dentro de casa, em Aparecida de Goiânia, pelo nutricionista e fisiculturista Igor Porto Galvão, 32, com quem ela vivia há nove anos. O casal deixou uma filha de 5 anos, I., que, após a prisão de Igor, está sob os cuidados da avó paterna.

O corpo de Marcela foi sepultado na quarta-feira (22), no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em Brasília. Os pais, Marcelo Luis e Cida Freitas, embora não sejam casados, têm um relacionamento amigável e negócios juntos porque atuam ambos na área de arquitetura. Cida foi avisada por Igor da “queda” que Marcela teria sofrido em casa e que, segundo ele, teria sido o motivo de levá-la ao hospital, onde passaria por procedimento cirúrgico. Em entrevista à TV Anhanguera, ela contou que pressentiu que o companheiro estaria por trás dos danos físicos à filha.

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Nesta sexta-feira (24), Cida Freitas disse ao POPULAR que a história não a surpreendeu, por um episódio anterior de violência doméstica vivido por Marcela. Foi no fim de 2020 quando o casal ainda morava no Distrito Federal. Após ser agredida e lesionada, Marcela ao lado de familiares, foi à polícia, fez um boletim de ocorrência e pediu medida protetiva contra Igor. “O ponto fraco dela sempre foi a filha. Ela nunca conseguiu entender que a guarda de um filho não se perde da noite para o dia. Ela acreditou que ele iria mudar e que poderiam ter uma família saudável.”

A medida protetiva foi arquivada a pedido de Marcela, o relacionamento retomado e o casal se transferiu para Aparecida de Goiânia no início de 2021. A distância de Igor com os familiares de Marcela ficou ainda maior. “Ele não tinha um bom relacionamento com ninguém. É uma pessoa arredia, afastada, introspectiva, que usa palavras duras e bruscas.” Segundo Cida, a filha trabalhava muito, cuidando da casa e protelou a conclusão dos estudos. Marcela estava no 9º período de Arquitetura no Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (Uniplan) e com frequência ia a Brasília para fazer provas.

Na sexta-feira (24), a titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, Bruna Coelho, anunciou o fim do inquérito e o indiciamento de Igor Porto por feminicídio consumado. Ela afirmou que “não há dúvidas de que o investigado tinha a intenção de matar a companheira.” A delegada disse ainda que o perfil traçado do fisiculturista é de uma pessoa manipuladora, controladora, com vários relacionamentos extraconjugais e que impunha isso a Marcela. Ela sofreu várias fraturas e não resistiu a um traumatismo encefálico.

A professora aposentada do governo do Distrito Federal Fernanda Paula Miranda Ferreira, irmã do pai de Marcela e que mantinha um estreito relacionamento com a sobrinha, contou ao POPULAR que o irmão está arrasado. “Ele questiona o tempo todo como um ser humano teve a capacidade de fazer isso com sua filha. Marcela era uma menina doce, meiga, amorosa, passiva, que não revidava. Estamos todos consternados.” Foi para Marcelo Luís e a mulher, que é médica, que os médicos do Hospital Santa Mônica detalharam a situação da jovem quando ela deu entrada na unidade dez dias antes de morrer, levada por Igor.

Camisetas

Familiares de Marcela estão usando camisetas com sua foto, pedindo justiça. “A gente clama por isso. Espero que ele fique afastado da sociedade porque é uma pessoa que fez uma barbárie com uma mulher e deixou uma filha sem mãe e praticamente sem pai”, disse a mãe de Marcela. “O objetivo é que as pessoas não esqueçam o caso da Marcela, que ela não seja só mais uma mulher nessa estatística infeliz. Há muitas Marcelas que nesse momento estão vendo o caso da minha sobrinha e se sentem impotentes e incapazes de fazer algo. Que essas mulheres tenham voz e que acreditem na Delegacia de Atendimento à Mulher”, reforçou a tia.

Fernanda Paula parabenizou a delegada Bruna Coelho e toda a equipe da Deam de Aparecida de Goiânia. “Eles foram incansáveis para que o inquérito ficasse pronto com agilidade e encaminhado à Justiça. Tenho certeza de que todas as provas colhidas foram graças a eles.” A professora aposentada agradeceu ainda aos médicos e enfermeiros do Hospital Santa Mônica. “Eles foram eficazes e empáticos com o que aconteceu. Quando chegamos em Goiânia, ainda com minha sobrinha internada, embora surpresos, conseguimos entender o que estava acontecendo após as informações do hospital e da Deam.”