A equipe do Hospital Estadual de Luziânia (HEL) está trazendo o clima da Copa do Mundo para a maternidade. Os recém-nascidos na unidade estão recebendo toucas decoradas em verde-amarelo para, além de se manterem aquecidos durante a época de chuvas, aumentarem a torcida para a seleção. A coordenadora do centro obstétrico da maternidade do HEL, Adrienne Câmara, fala num atendimento que vai além da assistência técnica.&nbsp;Toda a mobilização começou de forma voluntária num grupo de enfermeiras que estavam de plantão, mas acabou contagiando todos funcionários do hospital. A enfermeira Jéssika Fernandes, que iniciou o movimento, fala em um atendimento humano e acolhedor. “Realizo uma assistência que eu gostaria de ter recebido durante o meu parto”, revela.&nbsp;Leia também:&nbsp;-<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/maternidade-interditada-por-falta-de-m%C3%A9dicos-funciona-sob-liminar-e-relatos-de-desfalques-continuam-1.2574979"> Maternidade interditada por falta de médicos funciona sob liminar, e relatos de desfalques continuam</a>- <a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/fim-de-semana-ser%C3%A1-chuvoso-em-grande-parte-de-goi%C3%A1s-1.2575467">Fim de semana será chuvoso em grande parte de Goiás</a><div attr-cid="policy:1.2575559" attr-version="policy:1.2575559" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2575559" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2575559', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2575559">Imagem (1.2575559)</a></div><div attr-cid="policy:1.2575558" attr-version="policy:1.2575558" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2575558" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2575558', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2575558">Imagem (1.2575558)</a></div>

Na torcida pelo hexa, recém-nascidos ganham toucas do Brasil

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Depois de uma grande atuação na estreia da Copa do Mundo de Clubes da Fifa, contra o Borussia Dortmund, o Fluminense sofreu com o sul-coreano Ulsan, mas conseguiu selar a vitória no final do segundo tempo. A partida neste sábado (21) no MetLife Stadium, em Nova Jersey, terminou em 4 a 2.

<ul>
	<li>Veja mais em Globo Esporte: <a href="https://ge.globo.com/futebol/mundial-de-clubes/jogo/21-06-2025/fluminense-ulsan-hyundai.ghtml" target="_blank">Copa do mundo em clubes da Fifa</a></li>
</ul>

Com o resultado, o Fluminense alcançou a liderança do Grupo F do campeonato, com quatro pontos. O Ulsan continua na última colocação, sem pontuar. Os clubes brasileiros permanecem invictos na competição.

O clube carioca começou pressionando o adversário e dominando a partida. Já no segundo minuto de jogo, Ganso recebeu de escanteio e chutou forte no gol de Hyeon-Woo, que espalmou a bola. O camisa 10 voltou a tentar marcar na sequência da jogada, tentativa mais uma vez frustrada pelo goleiro.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/cineasta-lanca-documentario-sobre-fase-aurea-do-basquete-em-goias-1.3279257" target="_blank">Cineasta lança documentário sobre fase áurea do basquete em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/brasileiros-disputam-mundial-sem-os-respectivos-herois-das-classificac-es-1.3278558" target="_blank">Brasileiros disputam Mundial sem os respectivos heróis das classificações</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/fluminense-domina-mas-fica-no-empate-com-dortmund-e-mantem-tabu-brasileiro-1.3278140" target="_blank">Fluminense domina, mas fica no empate com Dortmund e mantém tabu brasileiro</a></div>

O Fluminense impôs seu ritmo ao jogo e, aos 26 minutos do primeiro tempo, converteu o primeiro gol da partida -Jhon Arias cobrou uma falta no ângulo de Hyeon-Woo, que, nos minutos seguintes, defendeu mais duas finalizações da equipe brasileira.

A superioridade do Fluminense foi posta à prova aos 36 minutos. Won-Sang recebeu a bola, avançou pela direita e cruzou rasteiro para Jin-Hyun, que empatou.

A virada dos sul-coreanos veio pouco antes do fim do primeiro tempo. Jin-Hyun cruzou da esquerda para Won-Sang, que marcou de peixinho em meio a cinco jogadores do Fluminense.

O Fluminense reagiu -empatou aos 20 minutos do segundo tempo, com finalização de Nonato, voltou à dianteira com gol do zagueiro Freytes aos 37 minutos e fechou o placar nos acréscimos, com gol de cabeceio de Keno.

O Fluminense enfrenta, na quarta-feira (25) às 16h, o sul-africano Mamelodi Sundowns, que vem de uma derrota de 4 a 3 do Borussia Dortmund.

<h2>FICHA TÉCNICA</h2>

Fluminense 4 x 2 Ulsan

<ul>
	<li>Data e horário: 21 de junho de 2025, às 19h (de Brasília)</li>
	<li>Competição: 2ª rodada do Mundial de Clubes</li>
	<li>Local: MetLife Stadium, em Nova Jersey (EUA)</li>
	<li>Árbitro: Michael Oliver (ING)</li>
	<li>Assistentes: Stuart Burt (ING) e James Mainwaring (ING)</li>
	<li>Gols: Arias (26'/1°T), Lee Jin-Hyun (36'/1°T), Um (47'/1°T), Nonato (20'/2°T), Freytes (37'/2°T), Keno (47'/2°T)</li>
	<li>Cartões amarelos: Keno (FLU)</li>
</ul>

&nbsp;

Fluminense: Fábio; Guga (Samuel Xavier), Thiago Silva, Freytes e Fuentes; Hércules, Martinelli (Nonato) e Ganso (Everaldo); Arias, Serna (Keno) e Cano (Bernal). Técnico: Renato Gaúcho

&nbsp;

Ulsan: Jo; Kang (Choi), Kim, Lee Jae-Ik (Jung) e Trojak; Bojanic (Lee Chung-Young), Ko (Heo) e Lee Jin-Hyun; Ludwigson, Um (Lacava) e Erick Farias. Técnico: Pan-Gon

Fluminense sofre com Ulsan, mas chega à vitória na Copa do Mundo de Clubes

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 Copa do Mundo de Clubes

Familia da Joseli Valentim

<img attr-cid="policy:1.3262281" attr-version="policy:1.3262281:1746880138" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3262281/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (41).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A fotógrafa Lorena Borges compartilha sua experiência empreendendo na fotografia após o nascimento do primeiro filho (Arquivo Pessoal/Lorena Borges)

Com a chegada dos filhos, muitas mulheres se veem diante do desafio de conciliar o trabalho com os cuidados da maternidade. Nesse equilíbrio delicado entre a necessidade de gerar renda e o desejo de estar presente na criação dos filhos, muitas mães encontram oportunidades de empreender. Assim, surgem negócios personalizados por e para outras mães, soluções pensadas a partir da própria vivência. O POPULAR conheceu histórias inspiradoras de mães que transformaram suas rotinas em fonte de renda e propósito.

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A fotógrafa goiana Lorena Borges de Oliveira, de 34 anos, é mãe de dois filhos, um menino de 4 e uma menina de 2. Após o nascimento do primogênito, ela decidiu deixar o emprego formal como auxiliar de cartório e se dedicar à fotografia, que até então era apenas uma atividade de fim de semana.

<cite>Eu fazia fotos só nos fins de semana, como um bico. Quando meu filho nasceu, eu não queria deixá-lo com babá ou em berçário para voltar ao trabalho. Comecei atendendo em um espaço dentro de casa, e com o tempo abri meu próprio estúdio", relembra.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/infomercial/cuidado-de-m-e-merece-retribuic-o-plano-de-saude-vira-presente-neste-dia-das-m-es-1.3261839" target="_blank">Cuidado de mãe merece retribuição: plano de saúde vira presente neste Dia das Mães</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/sorteios-e-brindes-s-o-estrategias-ao-dia-das-m-es-1.3259869" target="_blank">Sorteios e brindes são estratégias ao Dia das Mães</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/artigos/corac-o-de-m-e-sempre-cabe-mais-um-1.3136179" target="_blank">Coração de mãe sempre cabe mais um</a></div>

No início, Lorena fazia diversos tipos de ensaio. Mas, com o tempo, percebeu uma demanda crescente por ensaios de bebês realizados por alguém que compreendesse as particularidades da maternidade e tivesse paciência com os pequenos. Por isso, decidiu se especializar nesse nicho e, para garantir um atendimento personalizado, realiza apenas um ensaio por dia.

<cite>Dou tempo para o bebê se acostumar com o ambiente. Brinco com ele no colo da mãe, para mostrar que vou chegar perto, mas não vou tirá-lo dela. Se chega dormindo, a gente espera. Bebê não aceita pressa. E, como mãe, eu entendo isso, tenho mais empatia e paciência", explica.</cite>

O estúdio, localizado no Jardim Presidente, em Goiânia, atende principalmente bebês entre 1 mês e 2 anos de idade, além de gestantes.

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Fotógrafa goiana Lorena Borges junto com os dois filhos (Arquivo Pessoal/Lorena Borges)

<h2>Adoção de filhos</h2>

A carioca Joseli da Silva Valentim Moreno, de 47 anos, é outro exemplo de mãe que encontrou no empreendedorismo uma forma de conciliar trabalho e maternidade. Mãe de cinco filhos adotivos, ela precisou se reinventar para garantir presença e cuidado na vida das crianças.

Ela e o marido, Eduardo Moreno de Oliveira, de 45, adotaram inicialmente duas meninas gêmeas, hoje com 26 anos e já casadas. Há quatro meses, a família cresceu com a chegada de três irmãos: um menino de 5, uma menina de 6 e outra de 12.

<cite>A rotina é uma loucura, mas estamos vivendo um sonho. Queríamos adotar mais filhos há tempos, mas a pandemia adiou os planos. Quando surgiu a oportunidade de adotar os três irmãos juntos, foi ainda melhor, assim evitamos separá-los", conta Joseli.</cite>

<div attr-cid="policy:1.3262283" attr-version="policy:1.3262283:1746880437" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3262283" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3262283', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3262283">Familia da Joseli Valentim (1.3262283)</a></div>

Há dois anos, ela mantinha uma loja física de roupas e acessórios infantis no setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia, voltada para recém-nascidos e crianças de até 12 anos. Com a chegada das crianças, percebeu que não conseguiria mais conciliar o ponto comercial com a rotina familiar. A solução foi migrar o negócio para o ambiente online.

<cite>Nos preparamos para receber as crianças, mas eu já sabia que não conseguiria manter a loja física. Queria continuar empreendendo nesse nicho que amo, mas precisava estar mais presente com eles", afirma.</cite>

Além de facilitar sua rotina, o novo formato também beneficiou outras mães, que passaram a contar com o conforto de comprar sem sair de casa. Paralelamente, Joseli iniciou um novo projeto: o ‘Lanches da Carioca’, com o qual vende cuscuz e empadas típicas do Rio de Janeiro na feira do bairro, às terças e sextas-feiras.

<h2>Empreender em casa</h2>

De acordo com o Perfil da Empreendedora Goiana de 2025, elaborado pelo Sebrae Goiás em parceria com o Laboratório de Pesquisa em Empreendedorismo e Inovação (Lapei/FACE) da Universidade Federal de Goiás (UFG), quatro em cada dez mulheres empreendedoras em Goiás trabalham de casa. No entanto, o estudo não especifica quantas delas são mães.

Os dados ainda apontam que o estado conta com mais de 140 mil mulheres que empreendem em domicílio, o que corresponde a 40% do total de empreendedoras goianas. Dessas, apenas 18% possuem CNPJ, enquanto, entre as que atuam fora de casa, a formalização chega a 53%.

O rendimento médio mensal das mulheres que empreendem em casa é de R$ 1.755, valor significativamente inferior ao das empreendedoras externas, que alcançam uma média de R$ 3.412. A pesquisa também identificou que a idade média das empreendedoras goianas é de 42 anos.

Entre os principais motivos para empreender em casa, segundo o levantamento, estão a possibilidade de conciliar trabalho e vida familiar, a redução de custos e a otimização do tempo. Por outro lado, os maiores desafios incluem a dificuldade em separar as finanças pessoais das do negócio e a complexidade de equilibrar as demandas profissionais com a rotina doméstica e familiar.

De mãe para mãe: Empreendedoras em Goiás personalizam produtos e serviços voltados para a maternidade

Economia

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INSPIRAÇÃO

Na contramão da taxa de fecundidade em Goiás que tem reduzido ao longo dos anos, muitas mulheres ainda optam por formar uma grande família. Prestes a dar à luz à quinta filha, essa foi a escolha de Tayrine Maria Arruda, de 34 anos, inspirada no retrato que teve de sua infância, ao lado dos numerosos primos. O convívio, contudo, foi bruscamente reduzido após um acidente de trânsito aos 11 anos, que resultou na morte da avó e tios. “Sempre quis ter filhos e que eles tivessem irmãos para ter aquela convivência, para proporcionar aquele momentos em família. Mas eu não imaginava que teria cinco”, brinca.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a>

A religiosidade também foi fundamental na perspectiva de uma família numerosa. Com um pensamento antigo de ter até três filhos, ela conta que juntamente com o marido, ambos católicos, começaram a “participar mais ativamente da igreja, estudar e aprofundar mais no que a doutrina católica fala sobre filhos, sobre abertura à vida, e resolvemos que seríamos abertos à vida depois da nossa primeira filha. Isso não significa ter vários filhos, mas estar aberto à vontade de Deus. A partir daí, nossa família aumentou”, relata.

Com idades próximas, a primogênita foi Manuela, hoje com 9 anos. Logo depois, nasceu Maria, de 6, seguida por Bento, de 4. Ana é a caçula atual da família, completando 1 ano e 11 meses, e Clara está prevista para chegar no início de junho. E com a casa cheia de filhos, Tayrine resume a rotina: “puxada, mas organizada”. “As idades são pequenas, então tem que acordar cedo. Às 5h30, todo mundo já tem que estar de pé para arrumar lanche para eles para irem à escola. Às 20 horas todo mundo está jantado, banhado, para dormir e no outro dia começar cedo de novo.”

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/m-e-comemora-o-nascimento-do-10-filho-e-revela-que-chegou-a-pensar-em-ter-so-um-amor-transbordou-1.3241766" target="_blank">Mãe comemora o nascimento do 10º filho e revela que chegou a pensar em ter só um: 'Amor transbordou'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/gravida-diz-que-laboratorio-trocou-resultado-e-so-descobriu-erro-apos-fazer-cha-revelac-o-video-1.3229861" target="_blank">Grávida diz que laboratório trocou resultado e só descobriu erro após fazer chá revelação; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/tecnica-de-enfermagem-adotada-bebe-encontra-m-e-biologica-apos-teste-de-ancestralidade-e-achar-parentes-nos-eua-1.3228132" target="_blank">Técnica de enfermagem adotada bebê encontra mãe biológica após teste de ancestralidade e achar parentes nos EUA</a></div>

Para além da rotina intensa, Tayrine reflete que há desafios na maternidade de múltiplos filhos, inclusive, em estar atenta em todos “olhando, para não acontecer nada”. Nos cuidados, contudo, pondera que a dificuldade ocorre principalmente nos primeiros, mas depois “vai pegando a prática, vai entendendo como cada criança funciona”. “Nos primeiros filhos era muito desafiador, porque a gente não sabe como lidar. E a minha primeira filha teve muito problema de cólica, chorava muito. Eu dormia pouco tanto de noite quanto de dia. Era mais desafiador porque não tinha uma pessoa para ficar com ela para eu descansar, só quando o meu marido chegava em casa.”

Com a família formada por, agora, sete membros, Tayrine garante que não mudaria nada. “Na maternidade o povo fala assim: “ah, filho dá trabalho”. Não é trabalho, é um sacrifício, porque o tempo todo você sacrifica seu tempo, sono, alimentação, dinheiro. Está ali por amor aos filhos. Às vezes deixa de comprar uma coisa para você porque o filho precisa, deixa de dormir porque tem que acordar para amamentar. A gente deixa de viver um pouco para nós mesmo, para nossa vontade, para atender o filo que está necessitando de cuidados. Mas não tenho arrependimento nenhum. Ao mesmo tempo é um amor muito grande.”

E é o que compartilha outras mães, como a farmacêutica Anapaula Ferreira Batista, de 36 anos. Com cinco filhos, sendo as últimas duas gêmeas, ela enxerga a maternidade com amor e como inspiração que parte de sua própria mãe. “Falo para ela quase todos os dias que depois que eu fui mãe consigo ver a grandeza que foi a vida dela, a responsabilidade dela. Falo que nem mesmo o pai, nem nenhum outro ser humano, vai ter essa graça de ser mãe, de ser o templo que vai gerar uma nova vida ou várias vidas, no meu caso. Eu começo a falar e fico até emocionada, mas é grandioso, é uma dádiva. A cada filho que chega vem me ensinando algo diferente, porque cada um é único.”

Aos 27 anos, Anapaula teve o primeiro filho, hoje com 9 anos. A maternidade seguiu com mais dois filhos, de 6 e 3 anos, e as gêmeas, hoje com 1,5 ano. Mas a vontade inicial também foi de ter até três filhos, seguindo o que vivenciou na infância, com dois irmãos. “Como eu estava trabalhando muito, não estava tendo muito tempo para as crianças, eu e meu marido chegamos à conclusão que íamos parar no segundo mesmo. Depois a gente mudou um pouco os planos, decidimos que eu ia parar de trabalhar por um tempo para cuidar mais de mim e dos nossos dois filhos. A princípio, ficaria parada por alguns meses e depois voltaria. Mas nesse meio caminho, em oração, Deus me chamou a ter mais filhos. E eu me abri novamente, conversei com eu esposo e nós optamos por esperar para ser viria mais”, conta.

Além de Tayrine e Anapaula, a religiosidade também foi um papel fundamental para que a empresária e influenciadora digital Janaína Brito, de 42 anos, formasse uma família grande. Com quatro filhos com idades de 13, 10, 6 e 1 ano, ela conta que inicialmente o casal esperava ter apenas dois filhos, mas o desejo se multiplicou. “Não foi sempre uma vontade, foi com o tempo, através de uma relação maior com Deus, com a nossa fé. Então Deus foi colocando no nosso coração essa vontade de ter mais filhos”, comenta.

Por meio de seu trabalho nas redes sociais, o público muitas vezes nem vê como a rotina como mãe de quatro filhos é intensa, mesmo com ajuda. Mas ela relata. “É bem puxada, começa às 5 horas da manhã, e com plantões durante a madrugada, porque o meu bebê acorda no mínimo uma vez à noite. Mas tenho ajuda, tenho babá, minha mãe, e consigo conciliar minhas coisas com as deles. Essa rede de apoio, vamos buscando ajuda com família, funcionário, para conseguir conciliar trabalho, rotina de cuidados comigo, que também muitas vezes não abro mão.”

<h2>Desafios</h2>

A empresária observa que conseguir dar a atenção individual devida para cada um dos filhos está dentre os maiores desafios da maternidade múltipla. “São fases diferentes. Tenho uma adolescente e um bebê. A adolescente, que vive várias questões e precisa muito de desabafar, e tenho o bebê que precisa 24 horas de cuidado, além de mais dois meninos que precisam de mim, que gostam que eu brinco, que leve para passear, coloque para dormir. Eu e meu marido revezamos para ir tentando cumprir esse desafio deixando mais leve”, reflete.

A dificuldade é a mesma partilhada por Anapaula. “Com muitos filhos, são dois os principais desafios. Primeiro é a gestão do tempo, para poder dar a atenção devida que cada um precisa, ajustar bem as rotinas para que cada um seja respeitado. Essa conciliação do tempo é a dificuldade maior. E (conseguir dar atenção individual) também é um dos principais desafios aqui, mas a gente conversa bastante, explica qual a demanda de cada idade. Primeiro ponto é conversar com eles para gerar esse entendimento, até para não gerar ciúmes”, complementa.

Influenciadoras goianas também têm compartilhado uma rotina de cuidados com os filhos. Nas redes sociais, Lara Rabelo divide parte da vida com o marido e os oito filhos. “Aqui se encontra um casal apaixonado que se esforça por fazer o melhor para a sua família. Aqui tem filhos que como em qualquer casa, precisam diariamente de atenção e de um olhar atento para serem lapidados e se tornarem o melhor que puderem. Aqui tem uma mãe cansada, um pai cansado, mas muito felizes com a família que estamos construindo”, escreveu em uma das publicações. Grávida do sexto filho, Júlia Neiva também publica parte da vivência com os cinco filhos pequenos. No perfil, define: “mãe e o desafio de educar.”

<h3>Contramão</h3>

Ao contrário das mães que dividiram a história delas com o POPULAR, o estudo de Projeções de População do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado em agosto de 2024, mostra que a taxa de natalidade tem caído em todo o Brasil. A média brasileira, em 2023, era de 1,57 filho por mulher. Já em Goiás, o indicador foi de 1,62 filho, com uma queda observada desde 2000, quando foi de 2,02. No início da década, para se ter ideia, o Acre e o Amapá mantinha uma taxa de 3,98 e 3,97 filhos por mulher. Já em 2023, a maior foi registrada em Roraima, com 2,26.

Ao mesmo tempo, o estudo mostra que as mulheres têm optado por ter filhos cada vez mais tarde, entre 30 e 34 anos. O POPULAR já havia mostrado em março do ano passado, com dados da pesquisa Estatísticas de Registro Civil de 2022, também do IBGE, que as mulheres com idade de 30 a 39 anos passaram a ser a segunda faixa etária mais predominante em número de nascidos vivos. Em primeiro lugar, ainda prevalecia aquelas com idade entre 20 a 29 anos. Naquele ano, Goiás também atingia o menor número de nascimentos desde 2010.

Movidas por amor incondicional, mães optam por prole numerosa

Maternidade

Hugo Calderano colocou de vez o seu nome na história do esporte: o brasileiro deu show, venceu Lin Shidong —atual número 1 do ranking— por 4 sets a 1 e sagrou-se campeão da Copa do Mundo de Tênis de Mesa, neste domingo (20). A final ocorreu em Macau, na China, e as parciais foram de 6-11, 11-7, 11-9, 11-4 e 11-5.

O brasileiro encerra a competição com um feito inédito: é o primeiro atleta de fora da Europa ou Ásia que alcança o título da competição —ele já havia quebrado este mesmo tabu ao chegar na decisão.

<h2>COMO FOI O JOGO</h2>

O chinês começou neutralizando as ações do brasileiro e venceu o 1° set com tranquilidade. Shidong mostrou tranquilidade desde o início e cravou 11-6.

Calderano não se intimidou e empatou a partida rapidamente explorando os erros do adversário, cravando 11-7 e deixando tudo igual.

A virada veio com uma boa pitada de emoção: no ponto a ponto, o brasileiro fez 11-9 e se colocou em vantagem na final.

Shidong foi amassado no 4° set: desnorteado, o chinês não conseguiu impor seu ritmo diante de um oponente inspiradíssimo: 11-4.

Calderano fechou o jogo após nova vitória monumental, desta vez cravando 11-5 e encerrando a Copa do Mundo com chave de ouro para o Brasil.

Calderano faz história, vence e é campeão da Copa do Mundo de Tênis de Mesa