A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia e a Universidade Federal de Goiás (UFG) vão abrir as portas nesta terça-feira do novo prédio do Hospital das Clínicas da instituição de ensino para atender casos de Covid-19. Serão 30 leitos de UTI e o mesmo número de vagas na enfermaria para pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pelo coronavírus Sars-CoV-2. De acordo com a secretaria, o espaço pode ser ampliado para até 100 vagas para casos mais graves e 200 para outros tipos de internação.O edifício, cujas obras levaram 18 anos para ficarem prontas, estava concluído desde o fim do ano passado, mas a liberação só ocorreu agora após negociação envolvendo a UFG, a SMS e a gestora do hospital, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Pelo acordo, a administração do espaço liberado da unidade será feita pela Fundação do Hospital das Clínicas (Fundahc), ligada à instituição de ensino superior. Para viabilizar o funcionamento da nova unidade, que se chamará Hospital das Clínicas Covid (HCC), a SMS contratou uma empresa para locação de equipamentos que para estruturar até 100 leitos de UTI, e no local também haverá um tomógrafo. No momento, 300 profissionais, entre médicos, enfermeiros e servidores da parte administrativa, vão trabalhar no HCC, sendo que se a capacidade máxima for utilizada este total poderá chegar a 1,5 mil.Atualmente, a rede municipal de saúde oferece 200 leitos de UTI para casos de Covid-19, sendo que 81 deles estão no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC) e outros 18 estão no prédio antigo do Hospital das Clínicas. O restante está distribuído em 8 hospitais particulares conveniados.Os leitos do HC antigo vão continuar em funcionamento, pois são leitos específicos para os casos mais complexos de infecção, como gestantes ou pessoas que necessitem de cirurgias ou tenham sofrido enfarte, por exemplo. Os novos leitos também serão destinados a estes pacientes mais graves.