-Imagem (1.2106052)Atualizada às 13h22.O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), realiza nesta sexta-feira (21) a operação Vendilhões que apura irregularidades relacionadas à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). A ação, que conta com o apoio das polícias Civil e Militar, cumpre 16 mandados de busca e apreensão na sede da Associação, empresas e residências em Goiânia e em Trindade, na região Metropolitana da Capital.Na sede da Afipe, na Avenida 24 de Outubro, no setor Campinas, os funcionários que estavam no prédio antes do início da operação não puderam sair e os que chegaram para trabalhar de manhã foram impedidos de entrar enquanto as equipes e os promotores estiveram no local.A investigação teve início após o envio da cópia de um inquérito policial em que o presidente da associação, Padre Robson de Oliveira, após ser vítima de extorsão, utilizou indevidamente recursos das contas das associações.Segundo o MP, os crimes apurados, até o momento, são os de organização criminosa, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e sonegação fiscal. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara de Feitos Relativos a Organizações Criminosas e Lavagem de Capitais, em decisão da Juíza de Direito Placidina Pires.Participam da operação 20 promotores de Justiça, 52 servidores do MP-GO, 4 delegados, 8 agentes da Polícia Civil e 61 policiais militares.Procurada, a Arquidiocese informou que está atenta ao trabalho do Ministério Público e espera que tudo seja apurado o mais breve possível e se coloca a disposição para colaborar com a Justiça.A reportagem entrou em contato com a assessoria da Afipe e aguarda um retorno.Ao G1 Goiás, o corpo jurídico da entidade disse que "não foi pego de surpresa" com a operação e que, no passado, "se colocou à disposição do Ministério Público". Destacaram ainda que o padre Robson acompanhou toda a operação. -Imagem (1.2106042)-Imagem (1.2106038)-Imagem (1.2106033)-Imagem (1.2106023)