Organizações sociais poderão assumir parques em Goiânia
Programa Amigo Verde tem novo edital após 15 meses, com permissão para participação das entidades sem fins lucrativos
Vandré Abreu

(Wildes Barbosa / O Popular)
A Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) divulgou a abertura de edital para o chamamento de organizações da sociedade civil que se interessem em participar do Programa Amigo Verde. A iniciativa, promovida em novembro de 2020 formalmente, é para buscar parcerias entre o poder público e entidades privadas para reformas, construções e/ou manutenções dos parques urbanos da capital. Até então, apenas pessoas físicas e jurídicas poderiam aderir ao programa.
De acordo com o gerente de Formulação de Educação, Política e Pesquisas Ambientais da Amma, Pedro Baima, o novo edital se deu após o pedido de entidades civis dispostas a participar. A intenção é auxiliar na promoção dos parques urbanos de Goiânia e, em troca disso, poder divulgar a marca nos locais por meio de placas e receber o Selo Verde do município, dado a entidades que respeitam a política ambiental da capital. O edital fica aberto até o dia 26 de abril e deve reabrir novamente no segundo semestre deste ano.
O documento mostra 59 parques aptos para receber melhorias propostas pelas organizações, sendo oito considerados primários, que são as unidades de conservação localizadas nas regiões Central e Sul, e 51 secundários, aqueles que estão nos bairros mais periféricos da cidade. Pela lei que implementou o Amigo Verde, qualquer proposta deve atingir duas unidades, sendo uma do grupo primário e outra do secundário ou as duas desta segunda relação.
"Estamos deixando o edital aberto para a gente receber propostas diferentes, para as organizações escolherem o que mais convém, se é fazer uma construção, uma melhoria, a reforma ou cuidar da manutenção", diz Baima. O chefe de gabinete da Amma, Nadim Neme, explica que o foco principal do poder público é a manutenção, mas que o programa é flexível justamente para prover qualquer tipo de melhorias às unidades.
Outra iniciativa possível é a implantação das estruturas de um parque urbano nas áreas já legalizadas como unidade de conservação. Na lista disposta pelo edital de chamamento é possível realizar as obras de início das unidades no Parque da Matinha, do Setor Jaó, a primeira etapa do Parque do Cerrado, no Park Lozandes, e o Parque Maria Lourença, na região do Vale do Rio Meia Ponte.
Atualização da lei sobre o programa ainda está sob análise na Prefeitura
O programa Amigo Verde, que foi aprovado pela Câmara Municipal ainda em 2018, só iniciou na prática no final de 2020, quando foram assinados os dois primeiros e únicos contratos de parcerias entre a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e empresas privadas (ver quadro). Desde o ano passado, o poder público promete uma atualização do projeto em vias de viabilizar um maior número de acordos. Uma atualização da lei esta sob análise dos técnicos da Amma, mas ainda não há data para ser enviada ao Poder Legislativo. O chefe de gabinete da agência, Nadim Neme, acredita que o baixo número de adesões até então se deu pela pandemia de Covid-19. "As empresas não viram motivo de investir em algo que daria publicidade em lugares que não estavam sendo frequentados em razão das medidas restritivas. Estamos até mesmo esperando uma melhora nessas restrições para analisar essas mudanças. Acreditamos que agora poderemos ter mais empresas e organizações sociais interessadas", acredita. Ele estima que o programa é capaz de reduzir os custos da Amma com as unidades em até 70%.
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