Atualizada às 19h17Reginaldo Lima Santos, padrastro de Danilo de Sousa Silva, de 7 anos, foi preso nesta sexta-feira (31), suspeito de matar o garoto na última semana com ajuda de Hian Alves de Oliveira, de 18 anos, que morava com um pastor da região. Inicialmente, a Polícia Civil afirmou que Hian era filho adotivo do pastor Fabiano, que inclusive chegou a auxiliar nas buscas pela criança. A esposa dele, entretanto, disse que o jovem morava com a família há três meses, mas que não há relação de parentesco. Os dois estão foram encaminhados para a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), no Setor Cidade Jardim, em Goiânia. Danilo foi visto pela última vez no dia 21 de julho no Parque Santa Rita, em Goiânia. No dia do desaparecimento, o menino avisou a mãe que iria à casa dos avós, a cerca de 50 metros da própria moradia. Esta teria sido a última vez que o garoto foi visto com vida, de acordo com a versão apresentada pela mãe dele à polícia. Danilo, entretanto, nunca chegou à casa dos avós.O corpo do menino em estado de decomposição foi encontrado por cães farejadores do Corpo de Bombeiros nesta segunda-feira (27) em um lamaçal a cerca de cem metros da residência dele, em uma área de mata fechada. Só no dia seguinte o corpo foi reconhecido e o Instituto Médico Legal (IML) emitiu um laudo de que o garoto havia sido morto por asfixia em lama. Desde então, a polícia trabalha para descobrir quem o matou.Após uma rápida despedida, devido à pandemia do novo coronavírus, o corpo de Danilo foi enterrado na tarde desta quarta-feira (29) no Cemitério Municipal Vale da Paz. Cerca de 30 familiares e amigos estiveram no local para acompanhar o enterro. A mãe do menino precisou ser amparada por diversas vezes. -Imagem (1.2092970)