médico palhaço

<div attr-cid="policy:1.2595200" attr-version="policy:1.2595200" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2595200" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2595200', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2595200">Imagem (1.2595200)</a></div>Palhaço, vendedor ambulante, mas, acima de tudo, um estudante que sonhava em cursar medicina. Este é Aluísio Gustavo Miranda da Silva, de 40 anos, que foi aprovado no curso após nove anos de dedicação.“Meu Deus, é uma sensação única, uma sensação singular”, disse.Aluísio sempre sonhou em ser médico. Ele nasceu em uma família simples de Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Atualmente, mora em&nbsp;Aparecida de Goiânia. Ele sempre dividiu o tempo entre os estudos e o trabalho como palhaço, animando festas, ou vendendo brinquedos e algodão doce nos semáforos.Durante o período de estudo, ficava em um quarto cercado de livros, apostilas e cadernos. A luta contra o cansaço da rotina exigiu algumas medidas incomuns.“Eu enchia uma bacia de água e punha embaixo dessa mesa aqui. Eu estudava com o pé na água gelada para não dormir. Quando a água não resolvia mais, eu estudava em pé no quarto”, contou.O foco do Aluísio sempre foi a medicina, mas ele não conseguia passar no concorrido vestibular. Em 2006, conseguiu ser aprovado para medicina veterinária. Porém, no fim do curso, descobriu uma alergia a pelo de animais. Assim, ficou inviável continuar na clínica onde ele trabalhava.Leia também:&nbsp;-<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/prefeitura-de-goi%C3%A2nia-disponibiliza-postos-de-vacina%C3%A7%C3%A3o-antirr%C3%A1bica-gratuita-para-animais-1.2595084" target="_blank">&nbsp;Prefeitura de Goiânia disponibiliza postos de vacinação antirrábica gratuita para animais</a>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/feira-hippie-pode-voltar-%C3%A0-pra%C3%A7a-a-partir-do-pr%C3%B3ximo-dia-27-1.2594963" target="_blank">Feira Hippie pode voltar à praça a partir do próximo dia 27</a>

Palhaço e vendedor ambulante, goiano realiza o sonho de passar em universidade federal de medicina

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Dois eventos de dias atrás, a morte do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, em Nova York, e a prisão do ex-secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, no âmbito da Operação Comorbidade, representam o fim de trajetórias, uma literal e outra simbólica.

Thompson foi vítima da violência em uma sociedade que perdeu a confiança nas corporações. Pollara, por sua vez, “morreu” enquanto gestor abatido pela corrosão ética que desviou recursos da saúde pública para interesses próprios.

Ambos os casos revelam a mesma crise: a desumanização do cuidado. A saúde, que deveria ser um pacto social para garantir o bem-estar coletivo, foi transformada em um sistema que aliena e exclui. Rousseau já alertava que o rompimento desse pacto tornaria qualquer instituição ilegítima.

Em Goiânia, os desvios denunciados resultaram em desassistência, enquanto pacientes morriam sem acesso a leitos de UTI. Nos EUA, a indignação com o sistema corporativo de saúde, que coloca lucros acima de vidas, tornou-se insuportável.

Marx descrevia a alienação como a perda da essência humana em um sistema que prioriza o capital. No setor público e no privado, essa lógica desumaniza tanto gestores quanto pacientes.

A prisão de Pollara simboliza o fim de uma gestão que deveria ter servido à população, mas, segundo as investigações, desviou recursos que poderiam salvar vidas. Sua “morte” como gestor reflete a quebra de um pacto social que deveria colocar o cidadão no centro da saúde pública.

No caso de Thompson, a morte literal expõe outra faceta do problema. A saúde corporativa, com suas métricas de eficiência e lucro, transforma o paciente e número, um custo a ser minimizado ou uma oportunidade de ganho. O rancor contra essas práticas atingiu seu ápice em atos de violência, revelando uma sociedade que, como dizia Rousseau, grita contra suas correntes invisíveis.

Aristóteles ensinava que a virtude está no equilíbrio. No campo da saúde, isso significa harmonizar interesses financeiros com a dignidade humana, recursos com necessidades coletivas. Porém, esse equilíbrio foi perdido em ambos os casos.

Em Goiânia, a corrupção comprometeu vidas. Nos Estados Unidos, o sistema corporativo ignorou a humanidade de seus pacientes. Em ambos, a saúde foi reduzida a mercadoria ou mecanismo de enriquecimento.

A reconstrução desse pacto social exige mais que reformas administrativas. Ela requer um resgate ético e filosófico, um compromisso real com o cuidado como valor central. Saúde não é privilégio, mas direito fundamental. A “morte” de Pollara e a de Thompson devem servir como lições: ou reformulamos a forma de conceber a saúde, ou perpetuaremos exclusão e desumanização.

Mais que saúde física, está em jogo a saúde moral da sociedade. Cabe a todos, como cidadãos e gestores, exigir um sistema que coloque o ser humano no centro. Sócrates dizia que “uma vida não examinada não vale a pena ser vivida”.

Que esses episódios nos inspirem a refletir e agir, para que o futuro não seja marcado por mortes, mas por renascimentos.

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Leonardo Emílio da Silva é médico, mestre e doutor em cirurgia. conselheiro do Conselho Federal de Medicina (CFM)

Ruptura do pacto social na Saúde

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Leonardo Emílio da Silva

Entre ansiosos e confiantes, muitos estudantes que vão realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (3) chegaram cedo aos locais de prova. Este foi o caso dos irmãos Luiz Felipe Rocha, de 19 anos, e Kaiky Rocha Santos, de 17, que chegaram às 11 horas na Pontifícia Universidade Católica de Goiás da Praça Universitária, para garantir a entrada para a realização da prova.&nbsp;

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“Eu vim mais como treineiro, para tentar passar ou em medicina ou odontologia. A ansiedade bate um pouco na hora da prova, mas como estudamos e focamos o ano todo, é só ter fé que vai ter sucesso”, afirmou Luiz Felipe.

Já Kayky, disse que quer cursar biologia para estudar sobre os insetos. “Eu sempre gostei de insetos, então queria estudar um pouco mais sobre isso”, contou.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mais-de-150-mil-alunos-devem-fazer-o-enem-em-goias-neste-domingo-veja-o-que-pode-levar-1.3193933" target="_blank">Mais de 150 mil alunos devem fazer o Enem em Goiás neste domingo; veja o que pode levar</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/enem-retoma-numero-de-inscritos-mas-pais-vive-estagnac-o-de-vagas-no-ensino-superior-publico-1.3194646" target="_blank">Enem retoma número de inscritos, mas país vive estagnação de vagas no ensino superior público</a></div>

O estudante Lucas Afonso Quintanilha, por sua vez, relatou que não tem um curso definido ainda, mas que gosta de Educação Física. “É a primeira vez que faço [a prova] valendo, mas está tranquilo. Ainda estou um pouco indeciso com o curso, e ano que vem vou me preparar mais. Já curso técnico em informática. Eu jogo futebol, gosto de todos os esportes e tudo relacionado a isso”, pontuou.&nbsp;

Renzo Martins Gualberto, é professor de física, química e matemática e vai fazer o Enem para tentar ingressar no curso de medicina, na Universidade Federal de Goiás (UFG).&nbsp;

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Renzo Martins Gualberto (Gilmara Roberto/g1 Goiás)

“Vou tentar medicina. Fiz muitos exercícios, muita revisão. Eu acho muito bom [voltar a estudar], para nós como professores, porque via de regra os professores perdem um pouco o contato com a prova, porque fazer uma prova não é somente saber a matéria. Independentemente do que aconteça isso agrega muito na minha profissão, que é dar aulas”, ressaltou.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3194897" attr-version="policy:1.3194897:1730652574" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3194897/francielen.PNG?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Francielen Souza Oliveira (Gilmara Roberto/g1 Goiás)

Outra estudante que deseja cursar medicina é Francielen Souza Oliveira, 24 anos. “Contratei um cursinho online, trabalhando e chegava em casa cansada, mas estava lá estudando pelo menos duas ou três horas de estudo. Fiz o que eu pude, não me cobrei tanto nisso”, contou.&nbsp;

A jovem ressaltou que fez um curso técnico em enfermagem, inspirada pela avó que já foi enfermeira. “Me apaixonei pela medicina e decidi tentar, já que é algo que está crescendo no meu coração”, completou.&nbsp;

<h2>Enem em Goiás</h2>

Em Goiás, <a href="https://opopular.com.br/cidades/mais-de-150-mil-alunos-devem-fazer-o-enem-em-goias-neste-domingo-veja-o-que-pode-levar-1.3193933" target="_blank">150.770 mil alunos devem fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio</a> (Enem) 2024, neste domingo (3).&nbsp; Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Ao todo, mais de 5 milhões de inscritos foram confirmados no Brasil.&nbsp;

Dos inscritos confirmados em Goiás, 67.692 estão cursando a última série do Ensino Médio, e 47.541 inscritos já terminaram a escola. Além disso, 34.382 alunos estão no Ensino Médio, mas não vão concluir os estudos neste ano.&nbsp;

No estado, 86.101 inscrições foram gratuitas, enquanto 64.669 foram pagas. Neste primeiro final de semana, os inscritos testam conhecimentos de linguagens, ciências humanas e redação.

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Enem: De ansiosos a confiantes, jovens que querem cursar medicina, biologia e educação física chegam cedo para prova

Exame Nacional do Ensino Médio 

O Prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina de 2024 vai para os americanos Victor Ambros e Gary Ruvkun. O trabalho da dupla levou à descoberta de pequenas moléculas chamadas microRNAs e seu papel na ativação e desativação de trechos do material genético. Trata-se de um processo fundamental para o desenvolvimento do organismo e o funcionamento das células, e que também tem implicações para a compreensão das origens do câncer.

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Ambros trabalha na Escola Médica da Universidade de Massachusetts, em Worcester (costa leste dos EUA), enquanto Ruvkun é ligado ao Hospital Geral de Massachusetts e à Escola Médica da Universidade Harvard, em Boston. Os dois chegaram a ser pesquisadores de pós-doutorado no mesmo laboratório no início de suas carreiras, e as descobertas que agora lhes renderam a láurea aconteceram originalmente nos anos de 1993 e 2000.

O anúncio, transmitido ao vivo pelo YouTube, foi feito às 6h30 (horário de Brasília) no Instituto Karolinska, em Estocolmo. Além da honra associada à premiação máxima da ciência mundial, o vencedor recebe uma medalha, um diploma e o montante de 11 milhões de coroas suecas (o equivalente a US$ 1,06 milhão ou R$ 5,78 milhões). Na premiação deste ano, cada ganhador dividirá metade do valor.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/entenda-o-que-e-a-doenca-de-crohn-condic-o-pouco-conhecida-que-acomete-o-jornalista-evaristo-costa-1.3183364" target="_blank">Entenda o que é a doença de Crohn, condição pouco conhecida que acomete o jornalista Evaristo Costa</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/em-10-anos-sepse-matou-3-4-mil-pessoas-em-goias-1.3183943" target="_blank">Em 10 anos, sepse matou 3,4 mil pessoas em Goiás</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/professor-de-educac-o-fisica-e-preso-suspeito-de-vender-anabolizantes-e-medicamentos-restritos-em-goiania-1.3183530" target="_blank">Professor de educação física é preso suspeito de vender anabolizantes e medicamentos restritos em Goiânia</a></div>

Os primeiros indícios da presença e do funcionamento dos microRNAs vieram com estudos a respeito do C. elegans, um verme minúsculo que historicamente foi essencial para a compreensão do desenvolvimento dos animais.

Tanto Ambros quanto Ruvkun estavam estudando mutações (alterações no DNA) que causavam problemas de desenvolvimento no C. elegans. Estudos mais aprofundados conduzidos por eles revelaram alguns detalhes curiosos: as regiões de DNA ligadas às alterações não funcionavam da maneira esperada pelos cientistas na época.

Acreditava-se então que a função primordial do DNA era abrigar os genes, trechos de "letras" químicas que correspondem à receita para a produção de proteínas. Cada gene, nessa visão, corresponderia a uma única proteína, a qual, ao ser produzida pelo organismo, desempenharia uma função específica na célula.

Antes da produção das proteínas, há ainda um passo intermediário. O gene é transcrito numa versão equivalente em mRNA (RNA mensageiro), uma molécula "prima" do DNA. É essa versão transcrita em mRNA que serve de base para a produção das diferentes proteínas celulares.

No caso dos C. elegans com problemas de desenvolvimento, os ganhadores do Nobel deste ano até identificaram um gene propriamente dito ligado ao processo, designado com a sigla lin-14. Mas eles perceberam também a presença de um trecho de DNA que não servia como receita para uma proteína, mas correspondia apenas a um trecho curto de RNA –com só 20 e poucas "letras" químicas. Esse pedaço recebeu a designação de lin-4.

O que acontecia é que esse trechinho de RNA interagia com uma porção do mRNA correspondente ao lin-14, o gene propriamente dito. Com isso, o mRNA do gene era silenciado, ou seja, não dava mais origem a uma proteína. Ou seja, aquilo parecia ser um mecanismo de regulação pós-transcricional –ou seja, posterior à transcrição do DNA em RNA.

Em tese, aquilo poderia ser algo exclusivo dos C. elegans, mas estudos posteriores mostraram que os microRNAs com atuação similar ao lin-4 existiam numa grande variedade de seres vivos, inclusive nos seres humanos. Na nossa espécie, eles parecem regular a atuação de 60% dos genes. Além disso, alterações nas sequências de DNA que contêm a receita para a fabricação deles também estão associadas a doenças, como o câncer, o que aumenta ainda mais a importância de estudá-los.

<h2>História do Nobel</h2>

O prêmio foi criado pelo milionário e inventor sueco Alfred Nobel (1833-1896), que deixou em testamento um fundo para financiar honrarias a personalidades que oferecessem "os maiores benefícios à humanidade". Os prêmios originais eram para as áreas de medicina, física, química, literatura e paz. O prêmio para a área de economia foi acrescentado nos anos 1960 pelo banco central sueco.

Em 2023, o prêmio foi dividido pela húngara-americana Katalin Karikó e pelo americano Drew Weissman, cujo trabalho permitiu a criação das vacinas de mRNA (RNA mensageiro) contra a Covid-19, provavelmente a contribuição mais importante para controlar a pandemia da doença.

Já em 2022 a láurea teve apenas um ganhador, o sueco Svante Pääbo, coordenador da decifração do genoma de parentes extintos do ser humano, os neandertais e os denisovanos.

Considerando a edição de 2024, o Nobel de Medicina foi entregue 115 vezes na história. Ao todo, desde 1901, foram laureadas 229 pessoas.

Frederick G. Banting (1891-1941) foi a mais jovem a recebê-lo, aos 31 anos. O canadense o dividiu em 1923 com o escocês John Macleod (1876-1935) pela descoberta da insulina. À época, ambos eram ligados à Universidade de Toronto.

Peyton Rous (1879-1970), por sua vez, é o mais velho: o conquistou aos 87 anos. O americano, à época na Universidade Rockefeller, ganhou a láurea em 1966 com o canadense Charles Brenton Huggins (1901-1997), então na Universidade de Chicago. O primeiro pela descoberta de vírus indutores de tumores e o segundo por achados acerca do tratamento de câncer de próstata.

Nobel de Medicina 2024 vai para Victor Ambros e Gary Ruvkun pela descoberta dos microRNAs

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PREMIAÇÃO

Um levantamento apontou que os homens&nbsp;vão quatro vezes menos ao médico que as mulheres. Mais especificamente, enquanto quatro mulheres agendam uma consulta com um ginecologista, apenas um homem agenda com um urologista. Os dados foram coletados em registros de 2023 da&nbsp;rede de saúde Dr. Consulta. A reportagem conversou com um especialista para saber o que tem provocado a baixa procura dos homens por médicos urologistas.&nbsp;

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Em entrevista ao POPULAR, o médico urologista e&nbsp;presidente da Sociedade Brasileira de Urologia – Seção Goiás (SBU Goiás),&nbsp;Rodrigo Lima, explicou que&nbsp;quando o homem procrastina uma consulta ao especialista, ele coloca a saúde em risco evitando uma prevenção ou até um possível diagnóstico.

<cite>Quando diagnosticamos doenças em fases mais avançadas, muitas vezes as opções de tratamento podem ser mais agressivas e dispendiosas para o paciente, além, principalmente, de reduzirmos as taxas de sucesso no tratamento proposto. Prevenção e diagnóstico precoce são as chaves para boa resposta ao tratamento de diversas doenças na medicina", destaca o médico.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/mortes-por-cancer-aumentaram-43-em-10-anos-em-goias-1.3130097" target="_blank">Mortes por câncer aumentaram 43% em 10 anos em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/entenda-a-polemica-sobre-os-exames-de-cancer-de-prostata-1.3082828" target="_blank">Entenda a polêmica sobre os exames de câncer de próstata</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/cancer-de-prostata-e-preconceito-1.3079966" target="_blank">Câncer de próstata e preconceito</a></div>

Rodrigo Lima alerta que um&nbsp;paciente do sexo masculino precisa ser avaliado por um urologista desde a infância, visto que algumas doenças são mais comuns em crianças e adolescentes, como malformações da via urinária, tumores malignos dos testículos e torção testicular.

<cite>Adultos entre 20 e 50 anos têm maiores riscos de formação de cálculos renais, e de contrair infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo. E, a partir dos 50 anos, os homens precisam se preocupar com a saúde prostática, tanto o rastreamento precoce para detecção de câncer de próstata, como avaliação de sintomas urinários que podem estar relacionados à hiperplasia prostática benigna. Cada fase tem as suas doenças mais prevalentes", alerta o urologista.&nbsp;</cite>

<h2>Exame de toque</h2>

Os tabus sobre o exame de toque podem ser um dos motivos que levam os homems a evitar uma consulta com um urologista, segundo o médico Rodrigo Lima. Ele ainda ressalta que o exame é indolor, rápido e extremamente importante.&nbsp;

<cite>Este exame traz informações valiosas para o médico, como noção do tamanho prostático, limites da próstata, presença ou não de nódulos endurecidos que possam ser suspeitos de doença maligna. O homem não pode deixar de realizar o exame por uma questão de preconceito. Saúde em primeiro lugar, disse o médico.&nbsp;&nbsp;</cite>

Ao POPULAR, o urologista ainda lembra que o tratamento de condições urológicas pode trazer impacto na qualidade de vida para o paciente, especialmente o tratamento das doenças da próstata. Quando o paciente descobre esses problemas em fases iniciais, as opções de tratamento disponíveis para essas condições são mais efetivas e trazem menor repercussão para a vida do homem.

<cite>Homem forte é homem que se cuida! O homem saudável tem disposição para o trabalho, para o relacionamento, para cuidar da sua família como desejar. Conversem com familiares, vizinhos e colegas de trabalho. Estimulem que os homens cuidem, cada vez mais, da própria saúde, finaliza Rodrigo Lima.&nbsp;</cite>

<h2>Jornada Goiana de Urologia&nbsp;</h2>

Pensando no contexto deste levantamento, a Jornada Goiana de Urologia realiza, nesta sexta-feira (16) e sábado (17), em Goiânia, um evento voltado para novas tecnologias no tratamento da saúde do homem. A expectativa da organização é receber cerca de 150 médicos e residentes de Goiás, Distrito Federal, São Paulo e Paraná.

Um dos destaques do evento será o Workshop Novas Tecnologias em Urologia, com simuladores de cirurgia robótica e tratamento de próstata aumentada, programado para o primeiro dia. Além disso, haverá uma exposição sobre laseres de alta potência para tratamento de hiperplasia prostática benigna.

Segundo a organização, o objetivo central da Jornada é oferecer um evento científico de alto nível, com palestrantes de renome nacional e internacional.&nbsp;O público-alvo inclui médicos urologistas e residentes em urologia do Centro-Oeste.&nbsp;

Entre os temas das palestras que serão realizadas no evento estão “Estética genital masculina: cenário atual do preenchimento peniano com ácido hialurônico”, “Imunoterapia em câncer de bexiga”, “Novidades em Litíase Renal - novas fontes de laser e bainhas de aspiração” e “Enucleação bipolar da próstata com alça de ressecção - como fazer?”.

Para sócios adimplentes com a Sociedade Brasileira de Urologia – Seção Goiás (SBU Goiás), a participação é gratuita. Para não-sócios, o valor é de R$ 300. Já para profissionais da saúde não urologistas, residentes e acadêmicos, o preço é de R$ 100.

Serviço:

Jornada Goiana de Urologia

Local:&nbsp;Transamerica Collection Goiânia – Avenida Mutirão, n. 2653, Setor Marista – Goiânia

Datas:&nbsp;16 e 17 de agosto (sexta-feira e sábado)

Informações:&nbsp;entre em contato pelo WhatsApp 62 98408-1168