As causas da morte da médica Jayda Bento de Souza, de 26 anos, estão sendo apuradas pela Polícia Civil. Delegado de Pirenópolis, Tibério Cardoso informou que solicitou análise do conteúdo de um frasco encontrado ao lado do corpo da profissional no último sábado.A intenção é saber se ela usou o medicamento, se era algo de uso ordinário, se usava dormir* ou se foi algum tipo de medicação usada para intencionalmente para tirar a própria vida. Os laudos devem ficar prontos na próxima semana e o delegado também deve ouvir amigos, colegas de trabalho e parentes da jovem. Representantes do hospital também deverão ser ouvidos para confirmar informações sobre os horários de trabalho dos profissionais da unidade.Apesar de o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (Heelj) ter negado que a mulher ou qualquer outro profissional tenha escalas extenuantes de até 60 horas, como foi divulgado na internet, o delegado diz não descartar nenhuma possibilidade neste momento.Jayda Bento de Souza, foi encontrada pelos colegas de trabalho, próximo ao horário em que deveria assumir o plantão na unidade da saúde. Ela deveria iniciar o plantão ao meio-dia. Como ela não apareceu, os colegas a procuraram no alojamento.Ouviram barulho de torneira ligada no banheiro, chamaram por ela, mas ela não atendeu. Eles arrombaram a porta e ela estava caída no chão ao lado da seringa e do frasco, que foram recolhidos para perícia.*Em um primeiro momento, foi assinalado que o remédio utilizado pela médica serviria para mante-lá acordada. Porém, o medicamento encontrado é usado como indutor de sono para determinados cirúrgicos e exames. Leia também: - Medicamento para não dormir pode ter provocado a morte de médica, em Pirenópolis- Investigado por matar dono de farmácia será indiciado por homicídio duplamente qualificado