A votação em plenário do Plano Diretor de Goiânia pode ficar para fevereiro, quando a Câmara Municipal volta, oficialmente, do recesso. Até a votação na Comissão Mista, na quarta-feira (5), em sessão extraordinária, a expectativa era de que os vereadores fossem convocados para a segunda e última votação do plano na semana que vem.A provável mudança ocorre depois do despacho da juíza plantonista Joyce Cunha Sobrinho, que tem sido entendido pela mesa diretora como uma orientação para procedimentos de publicidade do projeto, que já teriam sido atendidos pela Casa. Por outro lado, o vereador Mauro Rubem (PT), único contrário à proposta, entende que a magistrada mandou suspender a tramitação.Apesar disso, aliados do presidente da Casa, Romário Policarpo (Patriota), afirmam que a ideia de deixar a votação para depois do recesso não tem a ver com um possível receio por mais desgastes na tramitação. Uma fonte ligada ao vereador disse ao POPULAR que o presidente está sem pressa e que só concordou com a convocação da Comissão Mista para dar publicidade às emendas.Há a possibilidade também de que a Câmara convoque mais uma audiência pública sobre o plano antes da votação definitiva, que deve ser realizada no fim deste mês. Mas ainda não se sabe quando. O relatório final do projeto, elaborado pela vereadora Sabrina Garcêz (PSD), foi aprovado na Comissão Mista na última quarta-feira (5), em sessão turbulenta.Sabrina diz que não há confirmação quanto à data da votação do Plano Diretor em plenário, mas acredita que a maior chance é de que fique mesmo para fevereiro. “Se tiver sessão extra (em janeiro) tem de ser convocada com três dias de antecedência, e não tem nenhum movimento neste sentido. Acredito que (a votação) vai ficar para fevereiro, até porque alguns vereadores estão com Covid-19 e outros vão viajar”, avalia. Estão com Covid-19 os vereadores Paulo Henrique da Farmácia (PTC), Edgar Duarte Careca (PMB) e Thialu Guiotti (Avante), todos com exames confirmados na sexta-feira (7).