O projeto de lei complementar 023/2019, que é a atualização do Plano Diretor de Goiânia, entrou na pauta da sessão plenária da Câmara Municipal desta quinta-feira (3) para a última votação. Havia a previsão de apreciação da matéria ainda nesta semana desde a audiência pública realizada nesta segunda-feira (31). O debate foi visto pela mesa diretora da Casa como positivo e que deu aval para a votação final das propostas que atualizam a lei de 2007 com cinco anos de atraso e após dois anos e meio de tramitação.Assim mesmo, devido a polêmica em relação ao aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) com o novo Código Tributário Municipal (CTM) aprovado em setembro passado, os vereadores preferiram esperar alguns dias para sentir o clima para a votação. Isso porque a insatisfação da maioria dos parlamentares que vinha sendo cobrada pela população com relação ao imposto poderia prejudicar a aprovação da matéria. Na segunda (31), o entendimento é que a votação não teria a interferência do IPTU, mas após os discursos de indignação na terça-feira (1) a ideia foi esperar mais um dia.Veja também: Paço e Câmara acertam mudança no IPTU e Plano Diretor entra na pautaA sessão plenária desta quarta-feira (2) manteve discursos parlamentares com relação ao IPTU, mas o andamento das pautas ocorreu sem problemas e o entendimento da mesa diretora foi da possibilidade de colocar o Plano Diretor em votação. Pelo menos cinco parlamentares devem propor emendas modificativas ao projeto aprovado na Comissão Mista. No entanto, a base do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), que é maioria na Casa, deve rejeitar as modificações, com exceção da supressão do parágrafo do artigo 138 que trata de descaracterizar áreas de proteção permanente (APPs) de lotes lindeiros ao longo de vias consolidadas.O Plano Diretor é a última matéria da pauta, que contém outras oito matérias, mas seis delas são consideradas de fácil apreciação, já que se referem a instituições de datas celebrativas no calendário da capital ou denominações de áreas públicas. Haverá ainda a discussão sobre a concessão de auxílio aluguel às mulheres vítimas de violência doméstica e a autorização para que unidades de saúde privadas coloquem placas sobre a proibição de cheque-caução.