Um coordenador pedagógico deve responder por abandono de incapaz após a estudante Annelise Lopes Andrade, de 17 anos, ter 60% do corpo queimado durante experimento em escola de Anápolis, na região central de Goiás. A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o caso nesta sexta-feira (13). O incêndio aconteceu no dia 30 de novembro do ano passado. Segundo a delegada Kenia Segantini, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) do município, o entendimento é de que o coordenador não providenciou condições de vigilância e nem impediu o experimento, que aconteceu durante aula de Química, no Colégio Estadual Professor Heli Alves Ferreira, no Bairro Jundiaí. Para a CBN Goiânia, Kenia informou que o estudante que levou o material inflamável responderá por ato infracional, semelhante ao incêndio culposo. Isso porque, segundo ela, o rapaz idealizou o experimento e não avisou a professora sobre a atividade que seria realizada. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público .A reportagem tentou contato com o colégio, mas não conseguiu retorno até o fechamento desta matéria. Leia também: - “Recuperação dela está sendo um milagre”, diz mãe da jovem que se queimou em experimento na escola - Jovem de 16 anos fica gravemente ferida durante experimento em aula de química, em Anápolis