A Polícia Civil (PC), por meio do 5º Distrito Policial (DP) de Aparecida de Goiânia, começou a ouvir as testemunhas da morte do piloto de paraplano Marcelo Nunes Rodrigues, de 52 anos. De acordo com um amigo da vítima, linhas que estariam com cerol teriam provocado o acidente.O paratrike, que é uma espécie de parapente motorizado, caiu por volta de 18h30 da última terça-feira (21), em um terreno no Residencial Storil, Aparecida de Goiânia. A Polícia Científica esteve no local para realizar a perícia, que, segundo a PC, ainda não foi concluída.“[Instauramos] o devido Inquérito Policial, onde as testemunhas estão sendo intimadas para esclarecimentos e aguardando os Laudos periciais, para conclusão das investigações, no intuito de apurar as circunstâncias reais do fato, e se houve influência de terceiros no resultado”, disse a PC, em nota.No dia do acidente, populares contaram que viram Marcelo realizar manobras na região minutos antes de escutarem um barulho. Além disso, o instrutor de paraplano e amigo da vítima, Itiel Lima, em entrevista ao G1 Goiás, disse que uma “linha com cerol estava enrolada” no equipamento.Também por meio de nota, a Secretaria de Saúde de Aparecida informou que quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local indicado, com a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel, "o paciente já estava em óbito. Ele apresentava queimaduras e politraumatismo".Leia também:- Piloto de ultraleve morre após queda, em Aparecida de Goiânia- Combate ao uso de linhas com cerol é intensificado em Goiânia