Racismo em Goiânia

<div attr-cid="policy:1.2480387" attr-version="policy:1.2480387" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2480387" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2480387', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2480387">Imagem (1.2480387)</a></div>A Polícia Civil de Goiás, por meio do&nbsp;Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri), indiciou uma mulher pelos crimes de injúria racial e lesão corporal contra uma motorista de aplicativo após uma confusão envolvendo as duas em Goiânia. Segundo as investigações, a indiciada agrediu a vítima, que está gestante, e a chamou de termos racistas como “preta gorda”. Um vídeo mostra o momento da agressão.O caso aconteceu na noite de 4 de abril, quando a motorista de aplicativo recebeu uma chamada para buscar passageiros em frente a um condomínio residencial do Parque Oeste Industrial.No local, duas mulheres aparentemente embriagadas, mãe e filha, entraram no veículo da vítima, acompanhadas de uma criança e um adolescente de 7 e 16 anos.Na ocasião do fato, a motorista relatou que uma das mulheres estava sem máscara e sentou-se no banco da frente. Devido à falta da proteção, a condutora do veículo pediu que ela fosse para o banco de trás, o que causou a sua insatisfação.Injúria racialEm um vídeo, é possível ver a indiciada indo para cima da motorista e a agredindo com tapas, socos e chutes. “Preta, gorda e fuleira. Você não deve nem saber quem é o pai do seu filho. Eu tenho dinheiro para contratar advogado. Não sou como você que ganha R$ 2 mil por mês”, teria dito a passageira.À época, a motorista acionou a Polícia Militar, que registrou a ocorrência.A mulher foi indiciada pelos crimes de lesão corporal dolosa, injúria e injúria racial, e o inquérito foi remetido ao Poder Judiciário.A reportagem tenta localizar a defesa da indiciada.Leia também: -&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/preso-suspeito-de-se-negar-a-ser-atendido-por-gar%C3%A7onete-negra-em-goian%C3%A9sia-quero-uma-branquinha-1.2477828" target="_blank">Preso suspeito de se negar a ser atendido por garçonete negra, em Goianésia: “Quero uma branquinha"</a>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/turista-%C3%A9-preso-em-caldas-novas-ap%C3%B3s-xingar-seguran%C3%A7a-de-preto-safado-1.2476076" target="_blank">Turista é preso em Caldas Novas após xingar segurança de "preto safado"</a>

Polícia indicia suspeita de injúria racial contra motorista gestante: "Preta gorda"

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Matéria - Cidades

O projeto de lei que aumenta a pena de injúria racial se o crime for cometido contra mulher e pessoa idosa foi aprovado pela Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (15). A proposta foi encaminhada ao Senado, onde deverá passar por uma nova votação.&nbsp;

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A proposta de autoria da deputada federal Silvye Alves (União-GO) prevê que a pena base de reclusão atualmente de dois a cinco anos e multa, será aumentada de 1/3 a 2/3 se o crime for praticado contra idosos ou contra mulher. Assim, as penas poderão aumentar até 8 anos e alguns meses se observar as penas bases, conforme explicou o advogado criminalista Diogo Procópio.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/luighi-diz-que-racismo-em-jogo-do-palmeiras-deixa-cicatrizes-1.3238327" target="_blank">Luighi diz que racismo em jogo do Palmeiras deixa cicatrizes</a> 
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No texto, a deputada ainda destaca que as mulheres e os idosos são os principais alvos do crime de injúria racial, que ocorre quando uma pessoa é insultada com palavras preconceituosas em razão da sua raça, cor, etnia ou origem.

No plenário, a&nbsp; deputada Daiana Santos, relatora do projeto, detalhou que as mulheres são a maioria dos casos de injúria racial, conforme estudo elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em colaboração com a Faculdade Baiana de Direito e o portal jurídico Jusbrasil. Portanto, para Santos, a medida tem relevância e impacto para a sociedade.

<h2>Análise&nbsp;</h2>

Em entrevista ao POPULAR, Diogo Procópio, advogado criminalista e Presidente da Comissão Especial de Promoção a Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Goiás (OAB-GO) avaliou que, caso a Lei seja aprovada pelo Congresso Nacional, deve “trazer mais dignidade para o povo negro no Brasil, promovendo a igualdade racial entre os povos principalmente em grupos de minorias especiais tal como mulheres negras e mulheres idosas negras".

<cite>Um mecanismo que mostra para a sociedade que devemos viver harmonicamente aceitando as diferenças uns dos outros dentro de um ambiente de ordem e democracia”, concluiu.&nbsp;</cite>

Proposta que aumenta pena para injúria racial contra mulheres e idosos é aprovada na Câmara

PROJETO DE LEI

Ato de racismo&nbsp;

Temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza.” Essa fala de Boaventura Sousa Santos deveria presidir todas as relações humanas. No entanto, não foi o que vimos em relação ao jogador do Palmeiras Luigi, vítima de racismo no Paraguai. Infelizmente situações de racismo têm se tornado recorrentes e, apesar de se constituir crime, os casos têm aumentado assustadoramente, o que exige das autoridades punições imediatas e mais severas. Nesse sentido, a escola, enquanto agente de formação, ao lado da família, deve ser a instância, majoritariamente, responsável no combate ao preconceito de toda natureza, trazendo as discussões como forma de construção da cidadania.&nbsp;

Em entrevista ao Fantástico, o jogador deu uma aula de resiliência e de cidadania. Segundo ele, o direito à voz e a ser ouvido foram atitudes construídas no seio familiar quando o pai cobrava dele avaliação sobre jogos que praticava desde a infância. Ter posição e defender os nossos direitos são ações que deveriam ser estimuladas na escola. O direito à fala, à argumentação, à indignação, são princípios construtores da cidadania, cidadania esta que constitui a finalidade de toda a educação escolar. Ser cidadão não consiste apenas no ato de votar, mas, sobretudo, na ação de cobrar do poder público, a quem delegamos, através do voto, a faculdade de nos representar.&nbsp;

Vânia Carmem Lima&nbsp;

Jataí -GO&nbsp;

&nbsp;

Ainda estou aqui

O filme do momento, Ainda estou aqui, se apoia em um personagem da história recente do Brasil que mexeu com as vísceras da nação por ter trazido à tona a vida da família de um dos personagens, daquele momento, que como outras famílias também teve os seus momentos de repulsa, tristeza e tantos outros sentimentos aqui esquecidos. As autoridades vigentes no país naquele momento começaram a dilapidar a sociedade por meio de ações violentas.

O deputado Rubens Paiva, que segundo informações oficiosas, era simpático a Carlos Lamarca, um capitão do exército que trocou tudo pela luta armada para mudar o regime político do país. O cinema romanceou e coloriu a participação do deputado naquele estágio de transformação do país, de tal ordem que hoje recebemos o Oscar cinematográfico. Uma homenagem muito especial a um subversivo do sistema, que mancharam na vida nacional, com sangue desnecessário.

Cícero Carlos Maia

Brasília - Distrito Federal

&nbsp;

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Racismo Palmeiras

<div attr-cid="policy:1.3238346" attr-version="policy:1.3238346:1741343715" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3238346" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3238346', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3238346">Racismo Palmeiras (1.3238346)</a></div>

O atacante Luighi, do Palmeiras, se manifestou nas redes sociais após ser alvo de racismo na partida da equipe sub-20 contra o Cerro Porteño, nesta quinta-feira, pela Libertadores da categoria (assista acima a entrevista dada pelo jogador após o jogo).

"Dói na alma. E é a mesma dor que todos os pretos sentiram ao longo da história, porque as coisas evoluem, mas nunca são 100% resolvidas. O episódio de hoje deixa cicatrizes e precisa ser encarado como é de fato: crime. Até quando? É a pergunta que espero não ser necessária ser feita em algum momento. Por enquanto, seguimos lutando", disse Luighi, no Instagram.

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Figueiredo e Luighi foram alvos de ataques. O primeiro deles viu um torcedor - que estava com uma criança no colo - imitar um macaco em sua direção enquanto passava pela lateral do campo.

Luighi levou uma cusparada, denunciou xingamento de "macaco" ao árbitro da partida e chorou no banco de reservas. Ele desabafou na entrevista após o jogo e se revoltou com a falta de uma pergunta sobre o episódio. A entrevista foi feita por um prestador de serviço da transmissão oficial da Conmebol, que é instruído protocolarmente a perguntar sobre o jogo, segundo apurou o UOL. O atleta voltou a ir aos prantos.

"É sério isso? Vocês não vão perguntar sobre o ato de racismo que fizeram comigo? É sério? Até quando a gente vai passar isso? Me fala... até quando a gente vai passar isso? O que fizeram comigo foi um crime, pô. Vocês vão perguntar sobre o jogo mesmo? A Conmebol vai fazer o que sobre isso? CBF, sei lá. Você não vai perguntar sobre isso? Não ia, né? Você não ia perguntar sobre isso. O que fizeram foi um crime comigo, pô. A gente é formação. Aqui é formação, pô. A gente está aprendendo aqui", disse Luighi, na saída de campo.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-e-investigado-pela-policia-por-postagens-racistas-nas-redes-sociais-racas-inferiores-1.3236171" target="_blank">Jovem é investigado pela polícia por postagens racistas nas redes sociais: 'Raças inferiores'</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/sua-preta-imunda-nordestina-pobre-operadora-de-telemarketing-sofre-injuria-racial-de-cliente-durante-atendimento-1.3219065" target="_blank">'Sua preta, imunda, nordestina, pobre': operadora de telemarketing sofre injúria racial de cliente durante atendimento</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/radialista-e-suspeito-de-fazer-ofensas-sobre-o-peso-e-a-raca-de-colega-de-trabalho-fiona-do-radio-1.3203874" target="_blank">Radialista é suspeito de fazer ofensas sobre o peso e a raça de colega de trabalho: 'Fiona do rádio'</a></div>

O Palmeiras divulgou nota condenando os atos racistas e disse que "irá até as últimas instâncias para que todos os envolvidos em mais esse episódio repugnante de discriminação sejam devidamente punidos".

Já a Conmebol afirmou, também em nota, que "medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área".

O Palmeiras venceu o jogo por 3 a 0. Riquelme Fillipi marcou dois gols, e Erick Belé anotou o outro. O time paulista chegou aos seis pontos e se isolou na liderança do grupo após a segunda rodada.

<img attr-cid="policy:1.3238348" attr-version="policy:1.3238348:1741343766" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3238348/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-03-07T073409.261.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Trechos da entrevista que o atacante Luighi deu após o jogo onde sofreu racismo. (Reprodução/Globo Esporte)

Nota do Palmeiras

É inadmissível que, mais uma vez, um clube brasileiro tenha de lamentar um ato criminoso de racismo ocorrido em jogos válidos por competições da CONMEBOL. A Sociedade Esportiva Palmeiras presta toda solidariedade aos atletas do clube que estão disputando a Libertadores Sub-20 no Paraguai e comunica que irá até as últimas instâncias para que todos os envolvidos em mais esse episódio repugnante de discriminação sejam devidamente punidos.

Racismo é crime! E a impunidade é cúmplice dos covardes!

As suas lágrimas, Luighi, são nossas! A Família Palmeiras tem orgulho de você!

Nota da Conmebol

A CONMEBOL rejeita categoricamente todo ato de racismo ou discriminação de qualquer tipo. Medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área.

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Luighi diz que racismo em jogo do Palmeiras deixa cicatrizes

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DESABAFO

Um&nbsp;jovem&nbsp;é&nbsp;investigado&nbsp;pela&nbsp;Polícia Civil de Goiás (PCGO)&nbsp;por&nbsp;postagens&nbsp;racistas&nbsp;nas&nbsp;redes&nbsp;sociais. Segundo Joaquim Adorno, da Delegacia&nbsp;Estadual de Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais&nbsp;e&nbsp;de Intolerância (Deacri), a ocorrência foi registrada&nbsp;por&nbsp;alunos da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), onde o suspeito&nbsp;estudaria relações internacionais.

Ao POPULAR, a PUC-GO informou que o&nbsp;jovem&nbsp;não é mais aluno da instituição&nbsp;e&nbsp;que não divulgará nota sobre o caso.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/silvio-almeida-volta-as-redes-e-diz-querer-justica-apos-ser-acusado-de-assedio-sexual-1.3231495" target="_blank">Silvio Almeida volta às redes e diz querer justiça após ser acusado de assédio sexual&nbsp;</a>&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; <a href="https://opopular.com.br/cidades/sua-preta-imunda-nordestina-pobre-operadora-de-telemarketing-sofre-injuria-racial-de-cliente-durante-atendimento-1.3219065" target="_blank">'Sua preta, imunda, nordestina, pobre': operadora de telemarketing sofre injúria racial de cliente durante atendimento</a></div>

 
O POPULAR&nbsp;entrou&nbsp;em contato com o suspeito de fazer as&nbsp;postagens&nbsp;supostamente de apologia ao nazismo, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

 
Joaquim Adorno disse que a investigação sobre o caso ainda é preliminar.&nbsp;Por&nbsp;enquanto, segundo o delegado, apenas os denunciantes foram ouvidos.&nbsp;

 
<cite>"Foi feita a denúncia&nbsp;e&nbsp;agora&nbsp;estamos na fase inicial de apuração, para tomada de providências.&nbsp;Então, todas as informações denunciadas serão checadas&nbsp;pela&nbsp;Polícia Civil", frisou Adorno.</cite>

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Colegas do&nbsp;jovem, ouvidos pelo POPULAR, ressaltaram que&nbsp;ele apagou todas as&nbsp;postagens&nbsp;nas&nbsp;redes&nbsp;sociais, após a repercussão do caso. Antes, os&nbsp;estudantes fizeram prints&nbsp;e&nbsp;encaminharam para a redação.

Uma aluna disse que na universidade o colega "fazia comentários neonazistas,&nbsp;racistas, homofóbicos&nbsp;e&nbsp;machistas". "Ele andava com um livro nazista no bolso", cita.&nbsp;&nbsp;

Outro colega, que disse ter&nbsp;estudado dois períodos do curso de relações públicas com o&nbsp;jovem, lembra que o colega fazia "alguns comentários" preconceituosos, "mas nada tão&nbsp;explícito, nada que chamasse tanta atenção assim".&nbsp;

Para o delegado, preliminarmente, as&nbsp;postagens&nbsp;"são de discriminações de forma geral",&nbsp;e&nbsp;não de "apologia ao nazismo ou qualquer outra coisa".

Adorno frisou que o&nbsp;jovem&nbsp;será&nbsp;investigado&nbsp;pelo crime de praticar, induzir ou incitar descriminação de raça, cor,&nbsp;etnia, religião ou procedência nacional. 
&nbsp;