Durante abordagem em um ônibus interestadual na madrugada desta sexta-feira (11), na Região Sudoeste do estado, policiais do Comando de Operações de Divisas (COD) da Polícia Militar (PM) encontraram e apreenderam 440 maços de cigarro produzidos no Paraguai e 1000 comprimidos de medicamentos anabolizantes.A carga, segundo a PM, foi avaliada em R$ 15 mil e depois foi encaminhada para a Receita Federal. O ônibus tinha como rota Campo Grande (MS) a Goiânia.

Policiais encontram maços de cigarro do Paraguai e anabolizantes em ônibus que viria para Goiânia

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Matéria - Cidades

Um sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) foi preso suspeito de dirigir em alta velocidade&nbsp;na rodovia DF-290, na divisa entre Goiás e o Distrito Federal (DF). A&nbsp;pena prevista é de detenção de seis meses a um ano ou multa. Ao POPULAR, a FAB informou que após a conclusão dos procedimentos criminais, caberá à Administração da Aeronáutica avaliar administrativamente a conduta do militar. (Confira nota completa, ao final do texto).

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Por não ter o nome divulgado pela polícia, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa do suspeito. 
 
Conforme informado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), tudo começou quando a PM, durante patrulhamento de rotina, viu o carro do suspeito transportando uma pessoa na carroceria. Durante a abordagem policial, o motorista disse que estava oferecendo uma carona prática que, de acordo com ele, seria comum na região.&nbsp;

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<a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-usa-crianca-como-escudo-apos-perseguic-o-policial-diz-pm-1.3254272" target="_blank">Homem usa criança como escudo após perseguição policial, diz PM</a> 
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<a href="https://opopular.com.br/cidades/viatura-da-pm-invade-casa-apos-motorista-perder-controle-durante-perseguic-o-video-1.3210712" target="_blank">Viatura da PM invade casa após motorista perder controle durante perseguição; vídeo</a></div>

Segundo a polícia, o sargento declarou que ainda não tinha a documentação do carro porque teria comprado o veículo há cerca de três dias e só estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Diante da situação, a polícia solicitou que o suspeito acompanhasse a equipe até o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), para averiguação. Nesse momento, de acordo com a PM, o sargento solicitou uma “cortesia” à polícia, dizendo que a apreensão do carro lhe causaria prejuízos financeiros, pois não conseguiria entrar em contato com o vendedor.

<h2>Fuga</h2>

De acordo com a polícia, conforme informado que não seria possível descumprir a legislação, ele começou a dirigir até o depósito do Detran, atrás da viatura da PM. A polícia informou que, após percorrer alguns metros, o motorista fez uma manobra brusca com derrapagem de pneus, ultrapassando carros pelo acostamento e dirigindo em alta velocidade no sentido Santa Maria (DF). 
 
A PM relatou que equipes das áreas de Nova Gama (GO) e Santa Maria (DF) iniciaram o patrulhamento do carro e que, durante a fuga, o suspeito dirigiu de forma perigosa, desobedeceu ordens de parada e jogou o veículo contra as viaturas policiais. Após determinado percurso, o veículo foi encontrado na região de Lunabel, bairro localizado no município de Novo Gama.&nbsp; 
 
Segundo a polícia, considerando a gravidade das condutas e o risco gerado, o motorista foi levado à 20ª Delegacia de Polícia, suspeito pelo crime de tráfego em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas.&nbsp; 
 
A PM informou que, diante da postura alterada e resistente do suspeito, foi necessário o uso moderado da força e a aplicação de algemas. Quando as algemas foram retiradas, segundo a polícia, o suspeito começou a dizer que tinha sido agredido pela equipe policial e que a mesma teria disparado armas de fogo contra seu carro, o que, segundo a polícia, não aconteceu.&nbsp; 
 
Segundo a polícia, o veículo foi levado ao pátio do Detran do Gama, região administrativa do Distrito Federal (DF).

<h2>Confira nota completa enviada pela Força Aérea Brasileira (FAB):&nbsp;</h2>

A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA), informa que, em relação aos fatos envolvendo um militar do efetivo, a ocorrência refere-se a um crime comum, que será apurado e julgado pela Justiça Criminal Comum, nos termos da legislação vigente. 
 
Cumpre esclarecer que, após a conclusão dos procedimentos criminais, caberá à Administração Militar avaliar administrativamente a conduta do militar, com fulcro na Lei nº 6.880/1980 (Estatuto dos Militares) e demais normativos internos. 
 
Além disso, mesmo na ausência de condenação criminal, a conduta do militar poderá ser submetida a processo administrativo disciplinar (PATD), visando apurar eventual transgressão aos preceitos éticos e disciplinares previstos no Regulamento Disciplinar da Aeronáutica (RDAER). 
 
A Força Aérea Brasileira reitera seu compromisso com os mais elevados padrões éticos e legais, bem como com a fiel observância dos princípios que regem a administração pública e a disciplina militar, em observância aos seus pilares, tais sejam: hierarquia e disciplina.

Sargento da FAB é preso suspeito de dirigir em alta velocidade

FUGA

Entregador é morto em frente a uma distribuidora em Itumbiara

<div attr-cid="policy:1.3117886" attr-version="policy:1.3117886:1710331865" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3117886" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3117886', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3117886">Entregador é morto em frente a uma distribuidora em Itumbiara (1.3117886)</a></div>

O policial militar Roberval Crecêncio de Jesus foi condenado a 12 anos de prisão&nbsp;por matar o entregador Lucas Marcelino Botelho, após uma briga&nbsp;em&nbsp;Itumbiara, em março de 2024.&nbsp;O acusado também foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 150 mil, por reparação de danos morais, aos herdeiros da vítima.&nbsp;O julgamento teve a participação de júri popular e foi presidido pelo juiz Vinícius de Castro Borges.

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O POPULAR não localizou a defesa do policial até a última atualização desta reportagem.

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<a href="https://opopular.com.br/cidades/policial-militar-e-indiciado-por-matar-entregador-por-aplicativo-em-itumbiara-video-1.3119672" target="_blank">Policial militar é indiciado por matar entregador por aplicativo em Itumbiara; vídeo</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/policial-militar-e-filmado-agredindo-adolescente-em-palmelo-video-1.3253321" target="_blank">Policial militar é filmado agredindo adolescente em Palmelo; vídeo</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/garota-de-programa-atropelada-por-influenciador-recebe-alta-e-deve-prestar-depoimento-diz-delegado-1.3253215" target="_blank">Garota de programa atropelada por influenciador recebe alta e deve prestar depoimento, diz delegado</a></div>

<h2>Relembre o caso</h2>

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Testemunhas registram momento que suspeito mata entregador em frente a uma distribuidora em Itumbiara (Reprodução/Redes Sociais)

Conforme noticiado pelo POPULAR, o caso aconteceu na madrugada do dia 13 de março de 2024, em frente a uma distribuidora, em Itumbiara. De acordo com o MPGO, o policial militar matou Lucas Marcelino mediante recurso que dificultou sua defesa, com emprego de meio que resultou perigo comum, ou seja, que poderia ter colocado a vida de outras pessoas em risco. A denúncia aponta, também, que Roberval Crecêncio ameaçou, com palavras, Wellington Mota Neto, que presenciou a situação.

No vídeo, é possível ver que o policial atira em Lucas Marcelino no momento em que eles estão se agredindo fisicamente. De acordo com o Ministério Público, Roberval estava fora de seu horário de trabalho e abordou um adolescente que conduzia uma motocicleta, dizendo que chamaria o guincho para apreender o veículo. 
 
Segundo o MPGO, ao perceber a confusão entre o policial e o adolescente, a vítima resolveu retirar sua motocicleta do local. Quando Lucas se aproximou, Roberval puxou a moto, enquanto o rapaz, por sua vez, tentou empurrá-la, mesmo desligada, momento em que a moto caiu no chão.

De acordo com sentença do Tribunal de Justiça, a culpabilidade do acusado foi analisada de forma desfavorável, já que, na época dos fatos, o policial integrava os quadros da Corporação Militar, ostentando a condição de agente da segurança pública. De acordo com o TJ, a posição de policial militar pressupõe uma pessoa com maior discernimento e cautela para ter atitudes com prudência e respeito à integridade física de terceiros. 
 
Na ocasião, a polícia militar se posicionou sobre o caso e informou que a corporação instaurou Regime Administrativo Disciplinar e o policial foi afastado de suas funções. Confira a nota completa ao final do texto.

<h2>Condenação</h2>

A sentença do juiz Vinícius de Castro apontou que o policial, mesmo fora de serviço, continua sujeito aos deveres funcionais, dentre eles, a observação do Procedimento Operacional Padrão (POP) da Polícia Militar de Goiás. Esse protocolo exige análise prévia e avaliação de risco antes de qualquer intervenção, inclusive por policiais de folga, o que não aconteceu no caso. 
 
O juiz também apontou que as consequências não foram além das próprias do crime e o comportamento anterior da vítima não estimulou a prática do crime.&nbsp;

<h2>Confira a nota da Polícia Militar de Goiás</h2>

Policiais militares se deslocaram para o local do incidente onde encontraram um policial militar em seu horário de folga. Este informou que ao notar um motociclista realizando manobras perigosas, se envolveu em vias de fato com o condutor, resultando em um disparo acidental de arma de fogo efetuado pelo PM. 
 
Diante dos fatos, o militar foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil e, posteriormente, à Corregedoria da Polícia Militar em Goiânia. A Corporação instaurou Procedimento Administrativo Disciplinar e determinou o afastamento do policial de suas funções. A Polícia Militar de Goiás reafirma o compromisso com o cumprimento da lei e reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros.

PM é condenado a 12 anos de prisão pela morte de entregador em Itumbiara; vídeo

Julgamento 

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) quer que o motorista Jhonatan Murilo Leite, de 22 anos, responda por homicídio com dolo eventual pelo acidente em abril do ano passado na BR-364, em Cachoeira Alta, a 350 quilômetros de Goiânia, no Sudoeste goiano, no qual morreram quatro policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD). Para o promotor Geibson Cândido Martins Rezende, substituto na promotoria local, o crime pelo qual o motorista deve responder é o previsto no Código Penal (CP), com penas mais severas que as do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Caso a Justiça acate o pedido, o motorista será julgado por um tribunal do júri.

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O acidente foi pouco antes das 19h30 de 24 de abril de 2024, uma quarta-feira, quando Jhonatan estava num aclive em um caminhão carregado de 70 toneladas de milho e o veículo se chocou com uma viatura do COD, que vinha no sentido contrário, no caso um declive. Nela, estavam o subtenente Gleidson Rosalen Abib, de 34 anos; os sargentos Liziano José Ribeiro Júnior, de 44, e Anderson Kimberly Dourado de Queiroz, de 42; e o cabo Diego Silva de Freitas, de 34. Os quatro policiais morreram. Acusação e defesa divergem sobre qual veículo invadiu a contramão.

Em setembro, o caso teve uma reviravolta quando se descobriu o verdadeiro motorista do caminhão. Até então quem tinha assumido a responsabilidade era Diego Michael Cardoso, de 41 anos, que chegou a ficar preso por um tempo. Entretanto, descobriu-se, com a ajuda de testemunhas que viram o momento logo após o acidente, que era Jhonatan, seu funcionário, quem estava no volante. Diego alegou ter feito isso por medo das consequências para o rapaz, pois ele dirigia sem a categoria necessária na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e tinha se envolvido em um acidente trágico.

O CTB só prevê punição para mortes em acidentes de trânsito quando o caso é avaliado como culposo, ou seja, quando se avalia que o motorista não teve intenção de cometer o acidente. No caso da direção sob embriaguez, o código prevê um agravante que aumenta a pena mínima e máxima. Já quando há dolo eventual – isto é, quando é dito que o motorista assumiu os riscos mesmo não tendo a intenção de matar –, o enquadramento é pelo Código Penal, com as mesmas penas para crime de homicídio doloso. No caso do homicídio pelo CTB, a pena é de 2 a 4 anos. Já pelo CP, é de 6 a 20 anos.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/justica-aceita-pedido-do-mp-para-reconstituir-acidente-que-matou-quatro-pms-do-cod-na-br-364-1.3198706" target="_blank">Justiça aceita pedido do MP para reconstituir acidente que matou quatro PMs do COD na BR-364</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/motorista-assume-que-estava-no-volante-de-caminh-o-mas-nega-velocidade-alta-1.3183406" target="_blank">Motorista assume que estava no volante de caminhão, mas nega velocidade alta</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/motorista-confessa-que-dirigia-caminh-o-que-bateu-contra-viatura-e-matou-quatro-policiais-diz-mp-1.3183090" target="_blank">Motorista confessa que dirigia caminhão que bateu contra viatura e matou quatro policiais, diz MP</a></div>

<cite>Diferente da culpa consciente, em que o agente acredita que pode evitar o resultado, o dolo eventual ocorre quando o indivíduo, mesmo ciente do perigo de sua conduta, prossegue na ação, aceitando a possibilidade da ocorrência do evento letal. No presente caso, o denunciado, ao conduzir um caminhão de grande porte, tinha plena ciência dos riscos inerentes ao veículo, que, devido a seu peso e velocidade, exigia cuidados redobrados na condução. (...) Ele ignorou as regras de trânsito e colocou em perigo não apenas a própria vida, mas também a dos ocupantes da viatura do COD”, escreveu o promotor.</cite>

Ao pedir para que Jhonatan vá a júri por homicídio com dolo eventual, o promotor afirma que ele trafegava em velocidade excessiva para as condições da rodovia, conforme teria sido demonstrado na perícia. Inicialmente, a investigação apontava que o caminhão estaria entre 110 km/h e 120 km/h. O laudo da reprodução simulada dos fatos, entregue em 14 de março, indicou uma velocidade entre 90 km/h e 120 km/h. A defesa de Jhonatan alega que ele estava entre 50 km/h e 60 km/h. Na petição do MP-GO enviada à Justiça na semana passada, o promotor fala em velocidade acima do permitido, mas não cita números.

Uma marca de 30 metros de frenagem deixada pelo caminhão na pista contrária é apontada como principal elemento que corrobora a tese da alta velocidade e que o acidente se deu pelo fato de o caminhão ter invadido a pista contrária e não a viatura. Uma perícia feita pela Polícia Científica no local do acidente logo após o fato também defendeu a mesma tese. Ainda segundo o promotor, a reprodução simulada mostrou que a causa do acidente teria sido a falta de experiência e familiaridade de Jhonatan ao tentar fazer uma manobra evasiva na pista em velocidade excessiva.

O promotor também descarta a possibilidade de o acidente ter ocorrido por causa de uma tentativa irregular de ultrapassagem da viatura em relação a um terceiro veículo que supostamente trafegava no local. Até hoje não apareceu quem seria o motorista desse outro carro. “A alegação de que a viatura policial teria realizado uma ultrapassagem irregular também se mostra completamente infundada”, afirmou Gleibson. Por fim, ele também reforça que Jhonatan deve responder por ter articulado junto com Diego e uma terceira pessoa para ludibriar as investigações e não ser responsabilizado pelo crime.

“A estratégia montada pelo denunciado foi sofisticada e envolveu terceiros. Ficou comprovado que Diego Michael Cardoso assumiu a culpa para proteger Jhonatan, especialmente pelo fato de que este não possuía a habilitação necessária para conduzir caminhões de grande porte. A construção dessa narrativa falsa demonstra uma clara intenção de frustrar a investigação criminal, tentando conduzir o processo a uma conclusão errônea que resultaria na responsabilização de um inocente em lugar do verdadeiro autor do crime”, escreveu Gleibson.

Ao ser interrogado na Justiça em 18 de março, Jhonatan admitiu que ela ele ao volante e manteve a versão de que estava a no máximo 60 km/h em uma subida e que a viatura, ao forçar uma ultrapassagem sobre outro veículo, acabou invadindo a faixa e atingindo o caminhão, fazendo-o perder o controle da direção. “Eu jamais estaria forçando uma ultrapassagem com o caminhão carregado”, comentou. Na ocasião, o motorista só respondeu às perguntas dos advogados de defesa.

O laudo da reprodução simulada anexada ao processo descarta a versão apresentada por Jhonatan, dizendo que ela não se sustenta com base nas provas juntadas e na forma como os veículos ficaram dispostos após a colisão. Também afirmou que o motorista desrespeitou ao menos três artigos do CTB: o que trata sobre a obrigação de ter domínio sobre o veículo; o que aborda a necessidade de andar dentro da faixa correta; e, por fim, o que envolve o limite de velocidade, no caso específico, em uma rodovia de pista simples – o máximo para caminhões como o do acidente seria de 90 km/h.

Nos próximos dias, a defesa do motorista apresenta suas alegações finais, e, posteriormente, a Justiça avalia se acata ou não o pedido do MP-GO.

MP quer que motorista de acidente que matou 4 PMs vá a tribunal do júri

Colisão na BR-364

Os três homens e a jovem suspeita de matar a tiros o feirante Júlio César de Freitas, de 54 anos, na porta da casa dele, no Parque Tremendão, em Goiânia, foram presos, nesta quinta-feira (27), segundo a Polícia Militar (PM). O caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH).

A polícia não divulgou os nomes dos suspeitos, por isso a reportagem não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização deste texto.

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O crime, segundo a Polícia Civil (PC), ocorreu na última quarta-feira (26), por volta das 21h. De acordo com a PM, a ação criminosa começou por volta das 17h, quando jovem pediu um carro por aplicativo, que levaria os suspeitos até a casa do feirante. Porém, durante o trajeto, renderam o motorista de 60 anos e, com extrema violência, tomaram o veículo e o abandonaram em uma área de mata próxima a Goianira.

Ainda segundo os militares, os suspeitos ainda teriam tentado matar o motorista, com quatro disparos. No entanto, a arma falhou três vezes, e apenas um tiro atingiu de raspão a cabeça do motorista, que sobreviveu.

<cite>Sempre tem aquela opção de aparecer o motorista, o carro e o valor. Então a gente escolheu uma HB20 branca, com um senhor que era mais de idade para ficar mais fácil fazer isso tudo. Eai foi isso (...) Ele ia ser morto também”, detalhou a jovem em vídeo divulgado pela PM.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/feirante-e-morto-a-tiros-na-porta-de-casa-em-goiania-1.3245906" target="_blank">Feirante é morto a tiros na porta de casa, em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mecanico-e-condenado-a-26-anos-de-pris-o-por-matar-a-filha-e-balear-o-genro-1.3245527" target="_blank">Mecânico é condenado a 26 anos de prisão por matar a filha e balear o genro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-e-preso-suspeito-de-esfaquear-adolescente-dentro-de-onibus-1.3245500" target="_blank">Homem é preso suspeito de esfaquear adolescente dentro de ônibus</a></div>

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Suspeitos de matar feirante foram presos pela Rotam (Reprodução/ PM)

Ainda conforme os militares, após a ação, eles seguiram para o Parque Tremendão, onde mataram o feirante na porta da casa dele. Ainda segundo os militares, os suspeitos teriam executado a vítima a pedido de uma outra pessoa. Pelo crime, eles receberam mais de R$ 5 mil. A reportagem chegou a questionar quem seria o mandante, mas foi informada de que esses detalhes não podem ser divulgados para não interferir nas investigações.&nbsp;

Segundo os militares, o grupo composto por&nbsp;três homens, de 22, 26 e 28 anos, e uma jovem de 18, foi preso por homicídio, em relação ao feirante, e por tentativa de latrocínio, devido ao motorista por aplicativo.&nbsp;&nbsp;

Com eles foram apreendidos dois revólveres, supostamente usados nos crimes, assim como seis munições,&nbsp; R$5.120 mil em espécie, dinheiro supostamente recebido pelo homicídio e três celulares.&nbsp;

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Armas, munições e dinheiro em espécie foram apreendidos com os suspeitos (Reprodução/ Polícia Militar)