-Imagem (1.2514305)Após denúncia de atrasos na coleta de lixo, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), negou nesta segunda-feira (22), durante o programa Jakson Abrão Entrevista, que bairros da capital tenham ficado mais de 15 dias sem o serviço. Moradores de bairros da região norte reclamam que estão acumulando resíduos em casas por até duas semanas.“Digo sem medo de errar que não existe em Goiânia um bairro que fique 15 dias sem coleta de lixo. Nós temos um cronograma da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e esse cronograma tem sido respeitado”, afirmou. Além disso, o gestor culpou a burocracia para regularizar as questões de contratos entre a prefeitura e a empresa que presta o serviço.“É importante lembrar que no final do ano passado nós fizemos um novo contrato com a Comurg, pois quase todos os dias éramos chamados pelo Ministério Público (MP). Então, fizemos um novo contrato que hoje está recebendo ajustes para que possamos trabalhar na conformidade, manter a Comurg de pé e os serviços prestados a população sem medo de errar”, destacou.De acordo com o Rogério, a prefeitura teve “uma questão” com o contrato da empresa há duas semanas, ou seja, no mesmo período em que os moradores reclamaram dos atrasos. Entretando, ele destacou que estão fazendo ajustes que evitem problemas no momento de prestar contas ao Tribunal de Contas do Município (TCM) e com o MP.“Há duas semanas atrás tivemos uma questão de contrato com a empresa. Se a gente não fizer uso da burocracia hoje, que está dentro das leis e da Constituição Federal, amanhã a gente responde no Tribunal de Contas do Município (TCM) e no Ministério Publico. Para evitar isso, prefirimos fazer ajustes no momento da nota fiscal e da apresentação dos serviços prestados”, explicou.BRTDurante a entrevista, Rogério Cruz também foi questionado sobre os atrasos e transtornos com as obras do BRT Norte-Sul na região central de Goiânia. Segundo o ele, não há atrasos, pois a empresa tem um cronograma e está seguindo com ele, mas que existem questões técnicas que precisam ser trabalhadas junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).“Todos sabem que alí é um local histórico de Goiânia, nós temos trabalhado junto ao Iphan para preservar nosso patrimônio. Agora, preciso deixar bem claro que não existe atraso na obra da Praça Cívica, a empresa que faz o serviço tem um cronograma onde a entrega é prevista para outubro. Tudo se anda dentro do cronograma”, detalhou.O gestor municipal afirmou que nesta segunda-feira (22) começaram a instalar quatro dos oito pontos de embargue de ônibus na Praça Cívica e ao longo da Avenida Goiás. De acordo com ele, trabalhos tecnológicos podem passar a impressão de que a as obras estão paradas, mas garantiu que os serviços estão sendo feitos e que o BRT trará grande benefícios para a cidade. “A obra não está parada, estamos trabalhando com a tecnologia e que é uma obra as pessoas não veem. Estamos passando fibras ópticas por grande parte do BRT, [por exemplo]. Agora, não se faz omelete sem quebras os ovos, ou seja, a mímina obra traz transtornos. O BRT é uma obra gigantes e que vai trazer muito benefícios para a cidade”, ressaltou.TrânsitoO gestor também justificou as mudanças no trânsito da capital como necessárias. “Nós temos milhões de veículos e isso faz com o tráfego fique apertado. Temos vias que foram feitas há 50 anos atrás e hoje fazemos mudanças com estudos técnicos. Mas qualquer mudança feita as pessoas vão reclamar e com razão, pois estão acostamadas a passar naquele ponto há 40 anos”, disse.InterferênciasPor fim, Rogério Cruz também se defendeu das acusações de interferências do partido na gestão de Goiânia e sobre ele ser refém da Câmara Municipal. “As decisões são tomadas na cadeira de Goiânia, é importante lembrar isso. A autonomia é de quem tem a caneta, mas eu ouço a todos, o partido, deputados, vereadores, população, jornalistas, todos”, finalizou.Leia também:- Setores Bueno e Jaó, em Goiânia, ficam sem coleta seletiva- 15 bairros estão sem asfalto em Goiânia-Imagem (1.2514533)