A Prefeitura de de Goiânia recuou, poucas horas antes do anúncio do decreto de flexibilização das atividades econômicas na capital, de incluir a exigência do passaporte da vacina para clientes de bares, restaurantes e similares. A medida constava da primeira versão do documento, que estava pronto no meio da tarde de quarta-feira (2). Na entrevista em que anunciou as novas regras, o secretário de Saúde Durval Pedroso afirmou que o Paço adotaria uma “forte recomendação” pela cobrança de ao menos duas doses de vacina para os frequentadores desses espaços.Na primeira versão do decreto, o artigo 8º trazia o seguinte texto: “Para o funcionamento das atividades econômicas e não econômicas previstas neste Decreto será exigida comprovação de vacinação, contra a Covid-19 provocada pelo Sars-CoV-2 e suas variantes, aos trabalhadores e público, devendo ser demonstrada a aplicação de pelo menos duas doses”.A versão definitiva do decreto, este artigo foi suprimido. Ao invés dele, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) emitirá uma nota técnica, com o mesmo teor.Em nota, a SMS diz que eventos controlados corporativos já exigem comprovação de vacina. “Em relação aos estabelecimentos comerciais, como restaurantes, o momento é de adaptação à nova realidade e não punitivo”. Dessa forma, a pasta considera que o melhor caminho é a nota técnica e não uma regra publicada em decreto. Conforme Durval Pedroso, trata-se de “uma parceria” com o setor econômico.