A Prefeitura de Goiânia prorrogou até o dia 16 de dezembro o vencimento da Taxa de Localização e Funcionamento a ser pago neste ano por templos de qualquer culto, lojas e templos destinados a reuniões maçônicas e entidades filantrópicas sem fins lucrativos.É a segunda vez que o prazo é adiado. Isso ocorre porque a Prefeitura ainda não enviou para a Câmara Municipal projeto de revisão do Código Tributário Municipal (CTM) que, entre outros pontos, isentaria este grupo da cobrança.O vencimento original estava previsto para janeiro deste ano e causou muita reclamação entre as entidades religiosas. A prorrogação é só uma formalidade, pois para que não constassem como irregulares e inadimplentes enquanto a mudança não é realizada no CTM.Se prevalecesse como estivessem atrasadas na taxa, as entidades não poderiam emitir um certificado usado para a realização de convênios e arrecadação de recursos públicos para projetos sociais.A taxa de localização já existia antes do novo CTM, aprovado e sancionado no segundo semestre de 2022, sempre foi anual, mas passou por uma alteração. Antes o cálculo era pelo número de funcionários e agora passou a ser pela metragem do estabelecimento.A primeira prorrogação colocou o prazo para junho, já que havia a expectativa de que a alteração pudesse ser aprovada até lá, mas a Prefeitura não conseguiu concluir o projeto.No momento, existe um impasse sobre o momento em que este ponto da revisão do CTM será enviado para a Câmara.Leia também:- Dois meses após protestos, prefeitura prorroga prazo de taxa para templos em Goiânia- Igrejas reclamam e prefeito recua na cobrança de taxas dos templosUma parte dos aliados do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) defende que antes das eleições seja encaminhada apenas a parte referente ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), para que não haja desgastes durante a campanha de vereadores que tenham uma vaga no legislativo estadual e federal. Mas já quem peça que seja tudo encaminhado em conjunto.