Os pais do menino Davi Lucas de Miranda, de 8 anos, que morreu em um parque aquático no dia 13 de fevereiro após cair de um toboágua, em Caldas Novas, foram ouvidos por videoconferência na manhã desta sexta-feira (4) pela Polícia Civil do Estado de Goiás, através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).“O que mais a gente almeja é que nenhuma outra mãe e nenhum outro pai passe o que nós estamos passando no momento por falta de segurança e negligência do local", afirmou Jaqueline Miranda, mãe do garoto.Responsável pelas investigações, o delegado Rodrigo Pereira, explicou que o inquérito avançou no decorrer desta semana com a coleta das declarações dos pais da vítima. Para os próximos dias, será marcada um novo depoimento do gerente do estabelecimento, com o intuito de que sejam esclarecidos alguns pontos relevantes sobre a dinâmica dos fatos ora sob apuração. "Nós dois só queremos que a justiça seja feita”, declarou o pai de Davi, Luciano Márcio Miranda ao POPULAR. O delegado ainda afirmou que a conclusão e a remessa do inquérito policial ao Poder Judiciário, está prevista para ocorrer até o próximo dia 14.Relembre a história Davi e sua família estavam a passeio em Caldas Novas, no dia 13 de fevereiro. O garoto teve acesso a um brinquedo, chamado Vulcão, que estava interditado para manutenção no clube Di Roma Splash, e caiu de uma altura estimada pelo Corpo de Bombeiros entre 10 e 15 metros. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.Conforme reportagem do POPULAR publicada no dia 23 de fevereiro, o laudo de exame cadavérico identificou que Davi sofreu múltiplas fraturas nos ossos do corpo e hemorragia grave, identificando os rins e os pulmões sendo os órgãos mais atingidos.Leia também: - Criança que morreu em queda de toboágua queria morar em Caldas Novas: "eu adoro esse lugar"- Criança morta em Caldas Novas teve acesso a duas entradas de brinquedoTexto: Victoria Lacerda é estagiária de jornalismo do convênio GJC/PUC-GO sob supervisão de Michel Victor Queiroz.