Atualizada às 12h21.O radialista João Sobreira Rocha, de 74 anos, morreu, na noite desta quinta-feira (22), em decorrência da Covid-19. Ele estava internado há mais de duas semanas em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Goiânia, para tratamento da doença e chegou a ter 50% dos pulmões comprometidos.Natural de Juazeiro do Norte (CE), João trabalhou por mais de 40 anos na Rádio Universitária, da Universidade Federal de Goiás (UFG). O radialista também trabalhou como gerente de Aeroporto da companhia aérea Varig. Nas últimas semanas, amigos, ex-alunos e colegas utilizaram as redes sociais e grupos de conversa no whatsapp para pedir orações para o radialista.O escritor goiano Carlos Edu Bernardes conta que conheceu João Sobreira em 2013 por meio do programa Beatlemania, transmitido pela Rádio Universitária. “Por esse período, meu filho Paulo Eduardo estava formando em Jornalismo na PUC e o TCC dele foi sobre a Beatlemania em Goiânia. O enfoque principal foi o programa da Universitária.”A partir disso, João passou a convidar Carlos Edu para participar de vários programas, onde falavam sobre os Beatles e tudo que os envolve. “O João era a alegria em pessoa. Um guru sempre com a criatividade e espontaneidade engatilhadas. Dono de uma voz imponente, suave e agradável, fazia dos programas que comandava na Rádio Universitária o deleite de muitos amantes das artes, cultura e músicas.”Carlos pontua que a morte de João Sobreira é “uma perda imensa para o Rádio Goiano e para a família e amigos, um ser encantador amado por todos.” João deixa esposa, três filhos, nora e netos.Ainda não há informações sobre o sepultamento de João Sobreira.RepercussãoDesde o anúncio da morte de João Sobreira, vários amigos, colegas e ex-alunos têm manifestado condolências e pêsames à família. Veja algumas mensagens publicadas no perfil do radialista, que no facebook se apresentava como "um aeroviário aposentado (VARIG) e um radialista em plena atividade na Rádio Universitária de Goiânia. Um poeta e sonhador ( com os pés fincados no chão). Amante da natureza e em perfeita sintonia com o Cosmos. Um brasileiro nordestinamente feliz em meio as conveniências da vida."&nbsp;<div attr-cid="policy:1.2238402" attr-version="policy:1.2238402" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2238402" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2238402', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2238402">Imagem (1.2238402)</a></div><div attr-cid="policy:1.2238397" attr-version="policy:1.2238397" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2238397" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2238397', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2238397">Imagem (1.2238397)</a></div><div attr-cid="policy:1.2238394" attr-version="policy:1.2238394" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2238394" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2238394', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2238394">Imagem (1.2238394)</a></div>

Radialista João Sobreira morre vítima da Covid-19

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Matéria - Cidades

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Câmeras de segurança mostram família na recepção do hospital, em Campinorte (Divulgação/Polícia Civil)

A mãe que levou a filha de dois meses morta a um hospital de Campinorte, no norte goiano, tinha relações sexuais com o pai desde os 15 anos, segundo o delegado do caso, Peterson Amin. Ele afirma que a menina é fruto da relação incestuosa. A mãe está em prisão domiciliar e o homem, que também era suspeito, morreu após confronto policial, de acordo com a PC. O caso segue em investigação.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Segundo o delegado, quando as relações entre pai e filha começaram, ela não oferecia resistência física, mas havia “sempre uma ameaça velada” da parte dele. “Não é que ela queria, mas ela não oferecia resistência. Ela tinha a reserva mental, mas não oferecia nenhum tipo de resistência física. Com o tempo, foi ficando mais frequente”, explicou Peterson.

O delegado ainda disse que houve coação de fato quando ele se mudou para Campinorte, e a teria ameaçado de morte para que fosse com ele. “Falou que se ela não viesse, ele ia matar ela e ia matar o pessoal da família dela. Ela disse que ele tinha muito ciúme dela, que ela não podia fazer nada, que ele tinha que estar em todos os lugares que ela ia”, afirmou Peterson.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/bebe-de-incesto-m-e-que-levou-filha-morta-para-o-hospital-tem-pris-o-convertida-em-domiciliar-1.3205839">'Bebê de incesto': Mãe que levou filha morta para o hospital tem prisão convertida em domiciliar</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/bebe-de-incesto-com-marcas-de-agress-es-chega-morta-a-hospital-m-e-e-presa-e-pai-e-morto-em-tiroteiro-diz-policia-1.3205449">'Bebê de incesto' com marcas de agressões chega morta a hospital; mãe é presa, e pai é morto em tiroteiro, diz polícia</a></div>

O caso não deve ser tratado como estupro porque, quando as relações iniciaram, ela tinha mais de 14 anos e também porque o homem morreu e não será indiciado por nenhum crime. Neste caso, a investigação trata sobre a morte da criança. Conforme o delegado, testemunhas relataram que a vida da família parecia normal, e que nunca presenciaram agressões contra a bebê ou contra a outra filha deles.

A Defensoria Pública de Goiás (DPE-GO), que estava na defesa da mulher, informou que representou a suspeita durante a audiência de custódia, mas deixou o caso "por se tratar de comarca onde a DPE-GO não está instalada de forma permanente" (veja a nota completa no final da matéria).

<h2>Prisão domiciliar</h2>

A prisão em flagrante ocorreu no último sábado (30). Após audiência de custódia, realizada no mesmo dia, a Justiça homologou a prisão preventiva e a converteu em domiciliar. A decisão foi cumprida no domingo (1º).&nbsp;

Na audiência, o defensor da suspeita alegou que a mulher é mãe de uma menina autista, réu primária, além de ter residência fixa. O juiz Breno Gustavo Gonçalves entendeu que, embora haja provas sobre a violência sofrida pela criança que resultou na morte, ainda há necessidade de mais investigações para avaliar a dinâmica dos fatos.

O magistrado considerou ainda que a mulher demonstrou "intenso e palpável sofrimento com o ocorrido, externando desde o primeiro momento profunda comoção pela perda da filha" e que não houve tentativa de ocultar o corpo da bebê. Além disso, o juiz afirmou que a prisão convencional privaria a criança autista dos cuidados "imprescindíveis de sua única cuidadora, podendo agravar sua condição de vulnerabilidade".

Como medidas cautelares, a mãe terá que se manter dentro de casa, podendo sair somente com autorização judicial. O mesmo ocorre em casos de acompanhamento em consultas médicas ou terapias à filha autista.

<h2>Politraumatismo</h2>

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Durante exames, médicos identificaram várias marcas arroxeadas pelo corpo da bebê (Reprodução/Polícia Militar )

A bebê morreu após sofrer politraumatismo , segundo o delegado Peterson Amin. O investigador informou que o diagnóstico foi feito após exame de corpo de delito. Conforme informações do processo judicial, a causa da morte foi por traumatismo cranioencefálico com sinais de politraumatismo.

O exame pericial apontou múltiplas lesões no corpo da criança, como lesões na cabeça, pescoço, tórax até a região lombar e nádega esquerda e vermelhidão na região dos dois braços.

<h2>Entenda o caso</h2>

De acordo com a Polícia Civil (PC), a mulher deu entrada no hospital na madrugada de sexta-feira (29). Na ocasião, ela explicou que a menina tinha engasgado. No entanto, durante exames, os médicos identificaram diversas marcas arroxeadas pelo corpo da bebê . Desconfiados, os médicos acionaram a polícia.

Segundo o delegado, uma perícia de corpo de delito foi realizada e concluiu que a bebê morreu em função de uma ação "externa e contundente", ou seja, causada por alguém que lhe deu pancadas, golpes ou outro tipo de impacto físico. A mãe da bebê foi encaminhada para a delegacia suspeita pelo crime.

Durante depoimento, a mulher teria afirmado à polícia que morava sozinha e acordou com a filha já morta, a levou imediatamente ao hospital. Porém, quando a polícia verificou as imagens de câmeras de seguranças da unidade de saúde, constatou que ela chegou na unidade acompanhada de um homem e de sua filha mais velha.

<h2>Incesto</h2>

A polícia informou que, ao ser questionada sobre o homem, a mulher teria alegado que ele era primo dela, mas a polícia descobriu que, na verdade, o homem era pai dela, e os dois moravam juntos. “Durante as investigações, nós apuramos que essa mulher não agiu sozinha, ela morava com um homem na casa e, durante as oitivas, nós identificamos que esse homem, na verdade, seria pai dela", explicou o delegado Peterson Amin.

Testemunhas ouvidas pela polícia confirmaram que a mulher e o pai mantinham um relacionamento amoroso, resultando nas duas crianças que, de acordo com polícia, apresentavam deficiência devido ao incesto. O homem não teve o nome registrado nas certidões das filhas.&nbsp;

<h2>Morte em confronto</h2>

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Homem foi baleado durante confronto com a polícia (Reprodução/ Polícia Civil)

A polícia informou que encontraram o homem escondido em uma chácara na zona rural de Campinorte, portando uma arma calibre ponto 22. Os policiais afirmam que, ao tentar abordá-lo, ele reagiu atirando. Com isso, a equipe revidou e atingiu o suspeito. Ele não resistiu e morreu. Segundo o delegado, existia uma mandado de prisão em aberto contra o homem por um crime de feminicídio praticado na Bahia. A vítima seria a ex-esposa dele.

<h2>Veja a nota da DPE-GO</h2>

"A Defensoria Pública do Estado de Goiás, cumprindo seu dever legal e constitucional de garantir a defesa de pessoas que não tenham condições de pagar por um profissional particular, informa que representou a investigada durante a audiência de custódia, ocasião em que lhe foi concedida a prisão domiciliar.

A partir disso, por se tratar de comarca onde a DPE-GO não está instalada de forma permanente, ocorre sua desabilitação no processo. Assim, será oportunizado prazo para o acusado constituir sua defesa ou que haja nomeação pelo juízo."

'Bebê de incesto': Mãe que levou filha morta para o hospital tinha relação com o pai desde os 15 anos, diz delegado

CAMPINORTE

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Câmeras de segurança mostram família na recepção do hospital, em Campinorte (Divulgação/Polícia Civil)

A mãe que levou a<a href="https://opopular.com.br/cidades/bebe-de-incesto-com-marcas-de-agress-es-chega-morta-a-hospital-m-e-e-presa-e-pai-e-morto-em-tiroteiro-diz-policia-1.3205449" target="_blank"> filha de dois meses morta a um hospital </a>de Campinorte, no norte goiano, teve a prisão preventiva convertida em domiciliar pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). A menina é fruto de uma relação incestuosa entre pai e filha, segundo a Polícia Civil (PC). O homem, que também era suspeito, morreu após confronto policial, de acordo com a PC.&nbsp;

A prisão em flagrante ocorreu no último sábado (30). Após audiência de custódia, realizada no mesmo dia, a justiça homologou a prisão em preventiva e a converteu em domiciliar. A decisão foi cumprida no domingo (1º).&nbsp;

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A Defensoria Pública de Goiás (DPE-GO), que estava na defesa da mulher, informou que representou a suspeita durante a audiência de custódia, mas deixou o caso “por se tratar de comarca onde a DPE-GO não está instalada de forma permanente” (Veja a nota completa no final da matéria).&nbsp;

Na audiência, o defensor da suspeita alegou que a mulher é mãe de uma menina autista, réu primária, além de ter residência fixa. O juiz Breno Gustavo Gonçalves entendeu que, embora haja provas sobre a violência sofrida pela criança que resultou na morte, ainda há necessidade de mais investigações para avaliar a dinâmica dos fatos.&nbsp;&nbsp;

<a href="https://opopular.com.br/cidades/bebe-de-incesto-com-marcas-de-agress-es-chega-morta-a-hospital-m-e-e-presa-e-pai-e-morto-em-tiroteiro-diz-policia-1.3205449" target="_blank">'Bebê de incesto' com marcas de agressões chega morta a hospital; mãe é presa, e pai é morto em tiroteiro, diz polícia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/bebe-de-incesto-com-marcas-de-agress-es-levada-a-hospital-morreu-por-politraumatismo-diz-delegado-1.3205648" target="_blank">'Bebê de incesto' com marcas de agressões levada a hospital morreu por politraumatismo, diz delegado</a>

O magistrado considerou ainda que a mulher demonstrou “intenso e palpável sofrimento com o ocorrido, externando desde o primeiro momento profunda comoção pela perda da filha” e que não houve tentativa de ocultar o corpo da bebê.&nbsp;

Além disso, o juiz afirmou que a prisão convencional privaria a criança autista dos cuidados “imprescindíveis de sua única cuidadora, podendo agravar sua condição de vulnerabilidade”.&nbsp;

Como medidas cautelares, a mãe terá que se manter dentro de casa, podendo sair somente com autorização judicial. O mesmo ocorre em casos de acompanhamento em consultas médicas ou terapias à filha autista.&nbsp;&nbsp;

A decisão também estabeleceu que o Conselho Tutelar deverá, de imediato, acompanhar presencialmente as condições da menina autista, avaliando seu estado físico e emocional no prazo de cinco dias.&nbsp;

<h2>Politraumatismo&nbsp;</h2>

A <a href="https://opopular.com.br/cidades/bebe-de-incesto-com-marcas-de-agress-es-levada-a-hospital-morreu-por-politraumatismo-diz-delegado-1.3205648" target="_blank">bebê morreu após sofrer politraumatismo</a>, segundo o delegado Peterson Amin. O investigador informou que o diagnóstico foi feito após exame de corpo de delito. Conforme informações do processo judicial, a causa da morte foi por traumatismo cranioencefálico com sinais de politraumatismo.&nbsp;&nbsp;

O exame pericial apontou múltiplas lesões no corpo da criança, como lesões na cabeça, pescoço, tórax até a região lombar e nádega esquerda e vermelhidão na região dos dois braços.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3205650" attr-version="policy:1.3205650:1733136041" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3205650/WhatsApp Image 2024-12-02 at 07.37.50.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Durante exames, médicos identificaram várias marcas arroxeadas pelo corpo da bebê (Reprodução/Polícia Militar )

<h2>Entenda o caso:</h2>

De acordo com a Polícia Civil (PC), a mulher deu entrada no hospital na madrugada de sexta-feira (29). Na ocasião, ela explicou que a menina tinha engasgado. No entanto, durante exames, os médicos identificaram <a href="https://opopular.com.br/cidades/bebe-de-incesto-com-marcas-de-agress-es-chega-morta-a-hospital-m-e-e-presa-e-pai-e-morto-em-tiroteiro-diz-policia-1.3205449" target="_blank">diversas marcas arroxeadas pelo corpo da bebê</a>. Desconfiados, os médicos acionaram a polícia.

Segundo o delegado, uma perícia de corpo de delito foi realizada e concluiu que a bebê morreu em função de uma ação “externa e contundente”, ou seja, causada por alguém que lhe deu pancadas, golpes ou outro tipo de impacto físico. A mãe da bebê foi encaminhada para a delegacia suspeita pelo crime.

Durante depoimento, a mulher teria afirmado à polícia que morava sozinha e acordou com a filha já morta, a levado imediatamente ao hospital. Porém, quando a polícia verificou as imagens de câmeras de seguranças da unidade de saúde, constatou que ela chegou na unidade acompanhada de um homem e de sua filha mais velha.

<h2>Incesto</h2>

A polícia informou que, ao ser questionada sobre o homem, a mulher teria alegado que ele era primo dela, mas a polícia descobriu que, na verdade, o homem era pai dela, e os dois moravam juntos.&nbsp;

<cite>Durante as investigações, nós apuramos que essa mulher não agiu sozinha, ela morava com um homem na casa e, durante as oitivas, nós identificamos que esse homem, na verdade, seria pai dela", explicou o delegado Peterson Amin.</cite>

Testemunhas ouvidas pela polícia confirmaram que a mulher e o pai mantinham um relacionamento amoroso, resultando nas duas crianças que, de acordo com polícia, apresentavam deficiência devido ao incesto. O homem não teve o nome registrado nas certidões das filhas.

Ainda conforme o delegado, a princípio, as relações eram consensuais, mas não se sabe desde quando elas aconteciam. Caso elas tenham começado quando a mulher era adolescente, pode-se considerar que ela foi vítima de estupro de vulnerável, pois não tinha condições de decidir.

<h2>Morte em confronto</h2>

A polícia informou que encontraram o homem escondido em uma chácara na zona rural de Campinorte, portando uma arma calibre ponto 22. Os policiais afirmam que, ao tentar abordá-lo, ele reagiu atirando. Com isso, a equipe revidou e atingiu o suspeito. Ele não resistiu e morreu.

Segundo o delegado, existia uma mandado de prisão em aberto contra o homem por um crime de feminicídio praticado na Bahia. A vítima seria a ex-esposa dele.

<img attr-cid="policy:1.3205649" attr-version="policy:1.3205649:1733135800" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3205649/WhatsApp Image 2024-12-02 at 06.40.19.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Homem foi baleado durante confronto com a polícia (Reprodução/ Polícia Civil)

A polícia agora investiga o que pode ter motivado a morte da bebê. Conforme o delegado, testemunhas relataram que a vida da família parecia normal, e que nunca presenciaram agressões contra a bebê ou contra a outra filha do casal. Na ocasião, a menina autista foi levada pelo Conselho Tutelar para um abrigo.

<h2>Veja a nota da DPE-GO</h2>

A Defensoria Pública do Estado de Goiás, cumprindo seu dever legal e constitucional de garantir a defesa de pessoas que não tenham condições de pagar por um profissional particular, informa que representou a investigada durante a audiência de custódia, ocasião em que lhe foi concedida a prisão domiciliar.

A partir disso, por se tratar de comarca onde a DPE-GO não está instalada de forma permanente, ocorre sua desabilitação no processo. Assim, será oportunizado prazo para o acusado constituir sua defesa ou que haja nomeação pelo juízo.

'Bebê de incesto': Mãe que levou filha morta para o hospital tem prisão convertida em domiciliar

Campinorte

Mais de 1,6 mil crianças e adolescentes de até 17 anos ficam órfãos de pelo menos um de seus pais por ano em Goiás, segundo um levantamento inédito&nbsp;realizado pelos Cartórios de Registro Civil. Os dados ainda apontam que, em 2021,&nbsp;a Covid-19 foi responsável por ao menos um terço da orfandade no estado, correspondendo a 654 crianças que perderam seus pais por conta da doença em um total de 1.827 órfãos.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); font-size: 12px; text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

O levantamento se refere ao período de 2021 a 2024. Neste período, os cartórios conseguiram fazer o cruzamento dos dados dos CPFs dos pais existentes nos registros de mortes com o registro de nascimento de seus filhos. Dessa forma, foi possível chegar ao número exato de órfãos no país ano a ano. Até a metade de 2019 não havia a obrigatoriedade de inclusão do CPF dos pais no registro de nascimento, o que impedia a coleta dessas informações.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/feminicidios-deixam-orf-os-em-goias-1.3106212" target="_blank">Feminicídios deixam órfãos em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-e-2-estado-com-mais-orf-os-da-covid-19-no-brasil-1.2339571" target="_blank">Goiás é 2º estado com mais órfãos da Covid-19 no Brasil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/redes-de-apoio-s-o-criadas-em-goias-para-acolher-orf-os-da-pandemia-1.2325929" target="_blank">Redes de apoio são criadas em Goiás para acolher órfãos da pandemia</a></div>

De acordo com a Associação dos Registros de Pessoas Naturais do Estado de Goiás (Arpen-GO),&nbsp;além dos 1.827 órfãos contabilizados em 2021, o ano seguinte registrou 1.480 crianças que perderam ao menos um dos pais, enquanto 2023 registrou um aumento para 1.621 órfãos e, até outubro de 2024, o número já totaliza 1.625, o que supera o recorde do ano passado neste período.&nbsp;

Quando consideradas apenas crianças e adolescentes que ficaram órfãos dos dois pais, os números variam. Em 2021 foram 41, em 2022, 38, em 2023, 32 e, até outubro de 2024, 45 órfãos. Em razão de seu contingente populacional, São Paulo é o estado que mais registra órfãos no Brasil, seguido pela Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

<h2>Rastros da Covid-19</h2>

Os dados consolidados do levantamento dos Cartórios de Registro Civil apontam que a Covid-19 deixou, desde 2019, 837 crianças órfãs de pelo menos um de seus pais em Goiás. Ao analisar os dados nacionais, entre as doenças correlacionadas ao coronavírus no mesmo período,&nbsp;o número pode chegar a ao menos 1.243 crianças órfãs no Brasil - considerando a&nbsp;Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – 28; Insuficiência Respiratória – 348; e Causas Indeterminadas – 30.

Ainda segundo o estudo, ao menos 13 crianças perderam os dois pais em razão da doença causada pelo novo coronavírus, número que pode ser ampliado a 18, se forem considerados óbitos de doenças à época relacionadas com a Covid-19, como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – 0; Insuficiência Respiratória – 5; e Causas Indeterminadas – 0. O levantamento ainda aponta reflexo no aumento do número de órfãos em razão do falecimento de seus pais em doenças como Infarto, AVC, Sepse e Pneumonia, que estiveram relacionadas com a pandemia nos últimos anos.

Goiás tem média de 1,6 mil órfãos por ano desde 2021, apontam cartórios

Rastros da Covid

Pacientes morrem à espera de UTI em Goiânia

A pequena Maria Ayla Pereira Silva, de 1 ano, morreu quatro dias após a empresa que fornecia atendimento médico à domicílio suspender a equipe multidisciplinar por falta de pagamento da Prefeitura de Goiânia, segundo a família. A criança sofria de uma síndrome rara que provoca paralisia facial, insuficiência respiratória grave e crises convulsivas, e dependia de oxigênio boa parte do tempo.&nbsp;

<cite>É revoltante, porque ela precisava desse acompanhamento. Às vezes, com o profissional lá poderia ter revertido a situação. É um descaso com a população, porque é um direito da gente ter esse serviço, e aí eles fazem isso. É uma vida que a gente perdeu”, disse Andréia Silva, mãe da criança.&nbsp;</cite>

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Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou que a empresa&nbsp;não disponibilizou os profissionais de saúde e que a secretaria acionou o departamento responsável para que sejam adotadas todas as medidas cabíveis (Veja a nota completa no final da matéria).

A reportagem entrou em contato com a Transmédica Home Care, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. A Defensoria Pública disse que é a segunda vez que o órgão foi acionado devido a suspensão dos serviços da empresa por falta de pagamento da prefeitura. Contudo, no primeiro caso foi solucionado, mas a respeito da situação de Maria Ayla, não houve retorno da gestão municipal.

Andreia contou ao POPULAR que a filha necessitou de cuidados médicos especializados desde que nasceu, devido aos problemas de saúde causados pela síndrome de Moebius. Devido a doença, Maria Ayla viveu no hospital por 1 ano.&nbsp;&nbsp;

Por meio de uma liminar da Justiça, a família conseguiu que o atendimento fosse realizado em casa com recursos do município, ocasião em que a empresa credenciada à SMS ofereceu todos os equipamentos, mais os serviços de uma equipe técnica de enfermagem, fisioterapeuta e fonoaudiologia. Maria Ayla foi finalmente para casa, no Conjunto Vera Cruz, no dia 15 de outubro, três dias depois dela completar 1 ano de idade.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/apos-aguardar-por-quatro-dias-paciente-morre-um-dia-apos-transferencia-para-uti-1.3203639" target="_blank">Após aguardar por quatro dias, paciente morre um dia após transferência para UTI</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/secretario-de-saude-liderava-esquema-de-desvio-de-recursos-afirma-mp-go-1.3203962" target="_blank">Secretário de Saúde liderava esquema de desvio de recursos, afirma MP-GO</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/sandro-mabel-vai-a-brasilia-para-tentar-mais-verba-para-saude-1.3203356" target="_blank">Sandro Mabel vai a Brasília para tentar mais verba para saúde</a></div>

Contudo, no dia 22, a mãe recebeu um comunicado da empresa a respeito da suspensão da equipe multidisciplinar. No dia seguinte, a família procurou a Defensoria Pública de Goiás, que pediu um esclarecimento para a prefeitura. Quatro dias depois, a menina sofreu uma parada cardiorrespiratória. Os pais tentaram reanimá-la e a levaram para a Maternidade Célia Câmara, mas ela não resistiu.&nbsp;

Mesmo após mais de um mês da morte da filha, a dor segue ainda forte. Segundo Andreia, todo momento que lembra da pequena Maria, chora. Para ela, se a equipe de saúde estivesse acompanhando o tratamento da filha, a morte teria sido evitada.&nbsp;

<cite>É muito difícil. Não consigo falar dela sem chorar. Eu vivi 1 ano na minha vida dedicada a ela, morei no hospital por ela. Esperamos todo esse tempo para trazer ela para casa, e quando finalmente conseguimos, eles tiram isso da gente?”, lamentou a mãe.&nbsp;</cite>

<div attr-cid="policy:1.3202867" attr-version="policy:1.3202867:1732464499" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3202867" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3202867', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3202867">Pacientes morrem à espera de UTI em Goiânia (1.3202867)</a></div>

<h2>Crise na saúde e prisão de secretário&nbsp;</h2>

<a href="https://opopular.com.br/cidades/irregularidades-na-saude-causaram-divida-de-mais-de-r-120-milh-es-e-interrupc-o-de-servicos-essenciais-diz-mp-1.3203947" target="_blank">Irregularidades na SMS</a> resultaram em uma dívida de mais de R$ 120 milhões e podem ter provocado a atual crise na rede pública de saúde da capital, segundo o Ministério Público de Goiás (MP-GO).

As investigações do órgão constataram a existência de pagamentos irregulares, inclusive sem respeitar a ordem cronológica da folha. A investigação do MP-GO resultou na <a href="https://opopular.com.br/cidades/secretario-de-saude-de-goiania-e-preso-em-operac-o-contra-pagamentos-irregulares-na-secretaria-diz-mp-1.3203904" target="_blank">prisão do secretário da pasta</a>, Wilson Modesto Pollara, do secretário executivo Quesede Ayres Henrique e do diretor financeiro Bruno Vianna Primoda, todos apontados como participantes do esquema criminoso.&nbsp;

Em nota, a Prefeitura afirmou que "está colaborando plenamente com as investigações e tomará todas as medidas administrativas cabíveis conforme desdobramento das apurações".

Também por meio de nota, a&nbsp;defesa de Wilson Modesto Pollara afirmou que "ainda não obteve acesso aos autos e que, tão logo esteja de posse dos elementos informativos referentes à operação deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), emitirá um posicionamento formal e fundamentado". Também disse que "reafirma seu compromisso com a verdade e com o pleno respeito ao contraditório e ao devido processo legal, certa de que a inocência de seu cliente será devidamente reconhecida no curso das apurações"&nbsp;(confira a nota na íntegra ao final da reportagem).&nbsp;

<h2>Veja a nota da SMS</h2>

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esclarece que a criança estava internada em uma UTI, mas apresentava condições de alta para o domicílio, conforme determinado por uma decisão judicial solicitada pela família. A empresa concordou em receber e prestar os cuidados necessários à paciente, tendo realizado todos os procedimentos de desospitalização e instalado os aparelhos essenciais na residência para onde a criança foi transferida. No entanto, a empresa não disponibilizou os profissionais de saúde imprescindíveis para os cuidados. Diante dessa situação, a secretaria acionou o departamento responsável para que sejam adotadas todas as medidas cabíveis.

Secretaria Municipal de Saúde (SMS)

<h2>Veja a nota da defesa de Pollara</h2>

A defesa de Wilson Modesto Pollara informa que ainda não obteve acesso aos autos e que, tão logo esteja de posse dos elementos informativos referentes à operação deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), emitirá um posicionamento formal e fundamentado. Diante do histórico de Pollara, que registra mais de cinco décadas de exercício da medicina e de cargos públicos na área de saúde sem máculas, marcadas por notória contribuição técnica, social e acadêmica, a defesa reafirma seu compromisso com a verdade e com o pleno respeito ao contraditório e ao devido processo legal, certa de que a inocência de seu cliente será devidamente reconhecida no curso das apurações.&nbsp;

Dr. Thiago M. Peres 
OAB/SP 257.761 
OAB/GO 70.310