-Imagem (1.1595183)Atualizada Às 19h20Um homem que era monitorado por tornozeleira eletrônica retirou o equipamento e colocou o mesmo no pescoço de um cachorro na tarde de hoje no Residencial Recanto do Bosque, região Noroeste de Goiânia. A mudança foi verificada após uma abordagem policial. Ele estava em atitude suspeita no bairro e foi preso depois que os militares identificaram que ele era um foragido da Justiça. Segundo constava no sistema da Secretaria de Segurança Pública, ele deveria usar o dispositivo.Ao ser questionado sobre o equipamento, o homem disse que teria cortado e deixado em casa. Os militares foram até a residência e encontraram a tornozeleira amarrada no pescoço de um cachorro. O homem foi preso e levado para a Central de Alternativa à Prisão (CAP).Apesar de ter sido encontrada no pescoço do animal, a tornozeleira não estava ativa, por isso ele era considerado foragido.Segundo a Diretoria-Geral de Adminstração Penitenciária do Estado de Goiás (DGAP), o homem rompeu a tornozeleira às 13h24 e foi preso às 14 horas pela PM. Depois de encaminhado à CAP, a tornozeleira foi recolocada e o fato foi informado à justiça.Em julho o POPULAR mostrou que um homem condenado por ter matado um colega em 2016, no Setor Real Conquista, em Goiânia, também praticou ato semelhante. O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, que coordenou o júri de julgamento desse homem, disse que o réu afirmou que antes de praticar esse e outros crimes usava tornozeleira eletrônica. Ele conseguiu retirar o equipamento e o colocou em um galo até ser considerado foragido. O fato foi confirmado por testemunhas.A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que quando a bateria descarrega ou a fita é rompida ele passa a ser considerado foragido. A partir de então, a justiça é comunicada para providências. A DGAP considera o sistema eficaz e acompanha mais de 2,4 mil reeducandos em todo Estado ao custo mensal de R$ 210,75 por preso.