A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) realizou, na manhã desta quinta-feira (15), um monitoramento do Rio Meia Ponte com medição da vazão do manancial. A visita técnica que contou com a participação do Corpo de Bombeiros e também do Batalhão Ambiental ocorre no primeiro dia após a redução do horário para irrigação na Bacia do Meia Ponte.A partir desta quinta-feira, as obtenções de água para irrigação no Alto Meia Ponte, acima do ponto de captação da Saneago, deverão ser realizadas exclusivamente entre 20 e 6 horas.Responsável pela pasta, a secretária Andréa Vulcanis realizou um sobrevoo para monitorar a situação do rio e afirmou que foi possível identificar produtores realizando a captação às 11h. O horário não é mais permitido, mas, segundo a pasta, incialmente os produtores serão comunicados antes de serem autuados, por exemplo.“Irrigação noturna ajuda porque é o período que a cidade não está consumindo e, portanto, a Saneago não precisa produzir água para entregar. As pessoas estão dormindo, não usam a água. É preciso ressaltar também que as plantas conseguem sobreviver apenas com irrigação noturna. Quando a Saneago não usa para distribuir na cidade, os produtores podem usar. Para as plantas, isto também é muito melhor. Como não estão sob o sol, a água não evapora tão depressa”, explica a secretária.Nível crítico 2Atualmente, a vazão do Rio Meia Ponte está classificada no grau 1 de criticidade. Se a vazão seguir em queda, atingindo 2.800 l/s, pode chegar ao nível crítico 2. Caso isto ocorra, haverá redução de 50% das outorgas da indústria e pecuária, no Alto do Meia Ponte. “Estamos muito próximo do nível crítico 2, mas estamos tentando retardar a entrada neste nível. É muito importante que a água chegue para todos os usuários, seja na cidade, seja para os produtores”, pontuou a secretária.