-Imagem (1.2603412)Os parentes suspeitos de doparem e matarem o auditor fiscal Carlos Alberto Barbosa, de 64 anos, e a mãe dele, Sebastiana Aparecida Barbosa, de 85, abandonaram o corpo da idosa após sofrerem um acidente na BR-153, segundo informações da Polícia Civil de Goiás (PC-GO). De acordo com a polícia, eles só foram identificados após saírem da pista enquanto estavam com o corpo da idosa no carro. Após o acidente, eles decidiram abandonar o corpo às margens da rodovia em Goiás, no sentido contrário ao que seguiam viagem para evitar qualquer suspeita.Segundo a Polícia Civil de Goiás, os suspeitos que estavam no carro eram a sobrinha da idosa, Luciene Teodoro de Andrade e o filho dela, Eduardo José de Andrade. Eles foram parados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) já em Minas Gerais, mas foram liberados.Posteriormente, a Polícia Civil de Minas Gerais identificou mãe e filho e realizaram a prisão dos dois. Já o marido de Luciene, José Eterno de Andrade, foi preso em Goiânia, no apartamento da idosa, na sexta-feira (27).O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos para se posicionarem. Entenda a ordem dos acontecimentos Sebastiana era tia de Luciene. A PC-GO informou que a mulher recebeu a sobrinha em casa como se fosse uma visita normal, no dia 15 de janeiro, dia de seu aniversário. Após a chegada da família, o trio manteve as vítimas em cárcere privado para extorqui-los. Além do carro, joias e dinheiro foram roubados. No dia 19, Carlos é filmado pela câmera do prédio sendo levado por Luciene e Eduardo José através de uma cadeira de rodas. O corpo do auditor fiscal foi encontrado carbonizado e abandonado em um canavial em Ituiutaba, em Minas Gerais. Os suspeitos voltaram para Goiás e ficaram com a tia sendo feita de refém, que acabou sendo morta no apartamento, de acordo com a PC-GO. Então, Luciene e o filho carregam o corpo da mulher, colocam dentro do carro e partem em direção a Minas Gerais. No caminho, em Professor Jamil, o carro sai da pista e eles abandonam o corpo no mato e seguem viagem. A mulher e o filho foram presos em Minas Gerais. O delegado informou que o Instituto Médico Legal irá investigar as causas das mortes, mas José Eterno alega que as vítimas morreram em decorrência da alta dosagem de calmantes. Ele afirma ainda que não houve agressão física, contudo, a idosa foi encontrada com marcas de agressão no rosto e de asfixia. O delegado de Goiás disse que os depoimentos dos presos em MG e GO se desencontram, pois a mãe e filho afirmam que as vítimas foram retiradas do apartamento enquanto estavam vivas, contudo, José Eterno afirma que eles já estavam mortos. Trio pode ter matado outra pessoa da família O trio é investigado também por ter matado Renata Ferreira Sampaio, de 50 anos, desaparecida desde outubro de 2022, na cidade de Prata (MG). José Eterno confessou que a mulher foi morta e esquartejada. O corpo dela nunca foi encontrado.Leia também:- Vídeo: Auditor fiscal e mãe foram dopados, mortos e retirados de prédio em cadeira de rodas, diz PC- Parente é preso suspeito de matar auditor fiscal e a mãe dele para roubar bens e pagar dívida