A Prefeitura de Goiânia aumentou em 25% as tarifas dos serviços funerários previstos no decreto municipal 725, de março de 2015 e já agendou um novo reajuste de 25% para janeiro de 2023. Apesar de o decreto publicado na edição desta segunda-feira (11) do Diário Oficial do Município (DOM) falar que o reajuste é de 50% parcelado em duas vezes, na prática, ao aplicar a segunda parcela de 25% sobre o valor reajustado com a primeira o aumento real será de 56,25%.A nova tabela consta no decreto 3.110 e foi elaborada por uma comissão criada pela Prefeitura no dia 21 de junho, com representantes do executivo, da Câmara Municipal e das concessionárias dos serviços funerários. O último reajuste foi aplicado em julho de 2019, meses antes da pandemia da Covid-19. O novo decreto aponta que foi analisado o período entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021.Em uma exposição dos motivos para o reajuste que consta no DOM abaixo do decreto, o titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (SEDHS), Nélio Fortunato, diz que a tabela se encontrava defasada “em face da crescente inflação, além da crise pós-pandêmica sanitária que ocasionou a escassez de materiais e insumos”. Também lembrou que as tarifas estão sem atualização há três anos.&nbsp;“Cumpre ressaltar que o aumento no número de óbitos no Brasil devido à pandemia de Covid-19 tem pressionado o setor funerário em todo o país, por consequência, as empresas especializadas se viram obrigadas a rever procedimentos e rotinas para suprir a maior demanda e adquirir equipamentos de proteção individual, considerando que a transmissão de doenças infecciosas também pode ocorrer por meio do manejo de corpos”, escreveu Nélio no documento.Os serviços funerários em Goiânia são feitos por concessionárias em contrato com o executivo municipal e, segundo a SEDHS, após análise pela comissão, “restou demonstrada a necessidade de realinhamento dos preços dos serviços funerários com índice de reajuste de 50%, dividido em duas parcelas visando menor impacto para a população”.Apesar de falar em 50%, na prática o reajuste será de 56,25%. Um serviço que custa R$ 100, se fosse aplicado o índice de 50% iria para R$ 150. O mesmo serviço com uma segunda parcela de 25% sendo aplicada sobre R$ 125 (o valor já com o primeiro aumento) vai para R$ 156,25. No decreto publicado nesta semana já aparecem os valores de julho de 2022 e de janeiro de 2023.A reportagem entrou em contato com a SEDHS e com o representante das concessionárias de serviços funerários e aguarda retorno.Leia também:-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/uma-a-cada-cinco-fam%C3%ADlias-opta-por-crema%C3%A7%C3%A3o-de-corpo-1.2487553" target="_blank">Uma a cada cinco famílias opta por cremação de corpo</a>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/caix%C3%A3o-cai-de-carro-funer%C3%A1rio-e-fica-no-meio-de-avenida-em-pontalina-v%C3%ADdeo-1.2467078" target="_blank">Caixão cai de carro funerário e fica no meio de avenida em Pontalina; vídeo</a>

Tarifa de serviço funerário é reajustada em 25% em Goiânia

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Matéria - Cidades

O processo de transferência de R$ 190 milhões da Prefeitura de Goiânia para a Companhia de Urbanização (Comurg) está em fase de <a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/comurg-lanca-licitac-o-para-auditoria-da-folha-1.3240549" target="_blank">planejamento para mudanças no orçamento</a> da administração municipal. De acordo com o secretário da Fazenda, Valdivino Oliveira, a pasta está fazendo uma análise completa da Prefeitura para saber de onde o dinheiro sairá para ser encaminhado à empresa pública. A expectativa é fazer o ajuste, por decreto, até o fim deste mês.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

O POPULAR mostrou que o <a href="https://opopular.com.br/politica/policarpo-promete-fiscalizac-o-incisiva-na-comurg-1.3240147" target="_blank">plano de reestruturação e recuperação financeira</a> da empresa prevê que R$ 100 milhões sejam aplicados em acertos trabalhistas para demissão de 692 empregados aposentados. Além disso, R$ 45,3 milhões são para precatórios e requisições de pequeno valor. Outros R$ 45,2 milhões vão para cobrir o déficit operacional.

O auxiliar afirmou que os repasses serão feitos à medida em que os processos de rescisões com os aposentados forem finalizados pela Comurg. Com a previsão de concluir a análise do orçamento até o final do mês, a expectativa é começar os repasses em abril e concluir entre agosto e outubro. Reportagem do POPULAR publicada em fevereiro revelou que o plano inicial era transferir os R$ 100 milhões referentes às rescisões em cinco parcelas, de março a julho.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/comurg-lanca-licitac-o-para-auditoria-da-folha-1.3240549" target="_blank">Comurg lança licitação para auditoria da folha</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/policarpo-promete-fiscalizac-o-incisiva-na-comurg-1.3240147" target="_blank">Policarpo promete 'fiscalização incisiva' na Comurg</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-marca-apresentac-o-aos-vereadores-sobre-a-comurg-1.3237929" target="_blank">Mabel marca apresentação aos vereadores sobre a Comurg</a></div>

A Lei Orçamentária Anual (LOA) tem previsão de receita e despesa de R$ 10,6 bilhões em 2025, com a lista de quanto a Prefeitura pode gastar em cada área. No entanto, quando a norma foi aprovada no final do ano passado, o presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), em articulação com o então prefeito eleito, Sandro Mabel (UB), incluiu uma emenda para permitir o Executivo remanejar até 50% do orçamento sem pedir autorização ao Legislativo.

O limite anterior era de 20%. Desde que venceu a eleição, Mabel e seus principais interlocutores passaram a fazer declarações e articular medidas para ampliar o porcentual.

<h2>Oficial</h2>

Além disso, para fazer a transferência direta de <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-marca-apresentac-o-aos-vereadores-sobre-a-comurg-1.3237929" target="_blank">recurso para a Comurg</a> - sem que o pedido de autorização passe pela Câmara - a Prefeitura se apoia no fato de o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) ter considerado, em 2024, a companhia dependente da administração, com validade a partir do julgamento das dados financeiros de 2025. Como consequência, todas as dívidas da empresa e a folha de pagamento passam a ser de responsabilidade direta da Prefeitura.

Parte dos vereadores reagiu com críticas à decisão da Prefeitura de fazer o repasse sem o aval da Câmara. Policarpo chegou a afirmar que, com a medida, o Executivo iria “admitir toda a dívida”. “O entendimento pessoal que eu tenho é que ele pode fazer por decreto, mas aí ele assumiria que a Comurg é dependente da Prefeitura, o que traria alguns impactos na parte orçamentária da Prefeitura”, disse no final de fevereiro.

O TCM-GO analisa e publica parecer sobre as contas de cada ano da Prefeitura. Já a Câmara é responsável pela aprovação final. Oliveira reafirmou que o objetivo da Prefeitura é que a Comurg volte a ser considerada independente. Para o secretário, a transferência direta do recurso à companhia não representará problema no momento de análise do caso pelo órgão de controle.

<h3>Solução</h3>

A Prefeitura está em processo inicial de discussão de um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) com o TCM-GO para que a empresa regularize sua situação junto ao órgão de controle. No final de fevereiro, houve uma reunião entre o procurador-geral do Município, Wandir Allan de Oliveira, o conselheiro Valcenôr Braz (responsável pelos processos de Goiânia em 2025) e técnicos do tribunal para tratar sobre o tema.

Na oportunidade, os representantes do TCM-GO fizeram apontamentos de mudanças que deveriam ser feitas na proposta inicial. O tribunal informou nesta segunda-feira (17) que a Prefeitura ainda não <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-marca-apresentac-o-aos-vereadores-sobre-a-comurg-1.3237929" target="_blank">apresentou novas documentações</a>.

Fazenda avalia de onde tirar recursos para aporte na Comurg

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Prefeitura de Goiânia

Crise fiscal nas prefeituras

Depois de uma semana de debates e diligências ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) decidiu não aprovar o decreto de calamidade pública apresentado pela Prefeitura de Goiânia para a Secretaria Municipal da Fazenda. Os deputados estaduais deram aval apenas à parte da medida solicitada pelo Paço, que se refere à Secretaria de Saúde, e apontaram a necessidade de mais documentos que comprovem a necessidade das condições especiais também para as contas da Prefeitura.

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Com o encerramento dos trabalhos em sessões extraordinárias na noite desta segunda-feira (20) e aprovação do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 (leia mais na página 5), o debate sobre possível reconhecimento da situação de calamidade nas finanças da capital só deverá ser retomado na volta das sessões ordinárias, marcada para 15 de fevereiro.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/alego-volta-a-alcancar-numero-recorde-de-mudancas-na-constituic-o-1.3221720" target="_blank">Alego volta a alcançar número recorde de mudanças na Constituição</a>&nbsp; 
<a href="https://opopular.com.br/politica/alego-desiste-de-mudar-destino-de-sobra-do-duodecimo-1.3221310" target="_blank">Alego desiste de mudar destino de sobra do duodécimo&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/alego-amplia-cargos-em-busca-de-mais-atribuic-es-1.3221306" target="_blank">Alego amplia cargos em busca de mais atribuições</a>&nbsp;</div>

Enquanto isso, o pedido da Prefeitura sobre as contas continua, formalmente, em diligência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ao TCM, junto com os decretos de calamidade solicitados pelas gestões de Mambaí, Pilar de Goiás e Guarinos (veja o quadro). A tendência, segundo apurado pela reportagem, é de que todos os quatro pedidos restantes sejam rejeitados.

Logo na primeira discussão sobre o tema, em 13 de janeiro, os deputados passaram a questionar quais critérios técnicos deveriam considerar para analisar os pedidos de calamidade pública nos municípios. Em articulação coordenada pelo líder do governo, Talles Barreto (UB) e por Antônio Gomide (PT), um grupo de parlamentares realizou reunião com o presidente do TCM, conselheiro Joaquim de Castro, na quarta-feira (15).

Depois do encontro, o tribunal se manifestou sobre a situação geral em Goiânia em parecer enviado à CCJ nesta segunda-feira (20) e concluiu pela “viabilidade jurídica do reconhecimento do estado de calamidade pública exclusivamente para a Secretaria de Saúde, como foco em ações emergenciais e controle rigoroso”.

O texto leva em consideração, principalmente, a intervenção determinada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e realizada pelo governo estadual na Saúde municipal ao fim de 2024 e as circunstâncias de falta de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), além de insumos básicos como nas unidades.

O documento assinado por Joaquim de Castro, no entanto, rejeitou a calamidade nas contas, com base em manifestações da Secretaria de Controle Externo e do Ministério Público de Contas. “Apesar de haver um déficit significativo em 2024, que representa 5,25% da receita arrecadada, há margem para recuperação financeira por meio de recursos e medidas disponíveis, gestão da dívida ativa e readequação orçamentária”, aponta o TCM.

O órgão ainda indica que “não há elementos suficientes para justificar o estado a que se refere o decreto” e recomendou “medidas administrativas para restaurar o equilíbrio fiscal”. O próprio texto encaminhado aos deputados sugere que a gestão do prefeito Sandro Mabel (UB) tome providências como renegociar contratos; controlar despesas de pessoal; limitar empenhos; e estabelecer prazos e controles rigorosos para as ações propostas, com transparência e eficiência.

Em sua conclusão, o presidente do TCM admite que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não trata especificamente de critérios para definir a calamidade financeira e que, apesar de ser tratada como uma “construção prática”, não pode ser banalizada. “O ato do gestor municipal deve ter como requisito básico a motivação decorrente de uma necessidade urgente, baseada em fatos concretos, e não pode, de forma alguma, ser tido como uma mera liberdade administrativa”.

Apesar do entendimento encaminhado pelo tribunal, que indica a rejeição do pedido de calamidade na Secretaria da Fazenda, os deputados preferiram realizar manobra para dividir os pedidos, enviados em único projeto de decreto legislativo, para dar seguimento à aprovação da calamidade na Saúde e sobrestar a avaliação sobre as finanças municipais.

“Nós aprovamos na CCJ somente em relação à Saúde. Posteriormente, vamos juntar os documentos corretos para podermos, em parceria com o Tribunal de Contas dos Municípios, termos uma noção se é caso necessário de calamidade pública ou não”, considera Talles Barreto. “Hoje, o TCM precisa de uma documentação maior. Os outros municípios que entraram não têm documentos suficientes para aprovar os decretos de calamidade”, define o líder governista.

“Como nós vamos aprovar um decreto de calamidade se não tem documentação suficiente justificando qual o motivo? Não vamos aprovar nenhum sem antes passar pela análise do TCM. Aqui nós não podemos ter paixões partidárias e políticas para tomar decisões sem a parte técnica”, defende Barreto. O relator do decreto de calamidade em Goiânia, Lincoln Tejota (UB), considera que é preciso ter mais “segurança” para avaliar o pedido para a Secretaria da Fazenda.

Envio

O secretário municipal da Fazenda, Valdivino Oliveira, confirmou que novos documentos serão encaminhados ao TCM para apresentar valores mais altos da dívida acumulada pelo Paço, principalmente com a soma dos débitos da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).

“Se olhar apenas o que está no balanço, não há como falar em calamidade financeira na Fazenda. Na saúde, sim, que é um caso público e notório, até com ex-secretário preso. Ocorre que o próprio tribunal determinou no ano passado que a Comurg se torne empresa dependente do tesouro municipal”, considera o auxiliar de Mabel.

“Fica uma posição dúbia do TCM, que incluiu a dívida da Comurg na decisão do ano passado e agora considera o balanço sem a dívida da empresa. Vamos apresentar esses balanços para mostrar que o déficit atual chega a R$ 3,6 bilhões”, conta o secretário ao POPULAR.

“O que a gente fica contente é que o tribunal disse, na análise do decreto, que, ao invés da calamidade, a Prefeitura deveria adotar medidas como redução drástica de gastos, em contratos e pessoal, que é exatamente o que fizemos logo nos primeiros dias do ano. Era preciso ter o decreto de calamidade para tomar as decisões que o tribunal hoje aponta como sendo as alternativas”, afirma Valdivino.

<div attr-cid="policy:1.3222098" attr-version="policy:1.3222098:1737426089" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3222098" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3222098', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3222098">Crise fiscal nas prefeituras (1.3222098)</a></div>

Alego não aprova calamidade financeira de Goiânia

Contas do Paço

Mais carros a prazo

A queda das taxas de juros e prazos de pagamento e crédito mais acessível nos bancos estão facilitando a compra de veículos novos e seminovos. Com isso, a liberação de financiamentos cresceu quase 26% no estado de janeiro a maio deste ano em Goiás, na comparação com o mesmo período de 2023, segundo a pesquisa da Bolsa Valores (B3).&nbsp;

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Entre os motivos, estão a queda da taxa média de juros nos últimos meses e a oferta de melhores condições de compra por parte das montadoras. Só em maio, o mercado cresceu 17,4%.&nbsp;

Matheus Trindade, gestor financeiro da Umuarama Concessionárias, conta que já percebeu um aumento bem substancial na procura por financiamentos de veículos neste ano, uma tendência que deve permanecer até o fim de 2024. Entre os motivos, a expectativa de que as taxas de juros sigam estabilizadas, sem aumentos, e o cenário econômico mais propício às pessoas buscarem financiamento.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-tem-um-agente-de-transito-para-cada-4-4-mil-veiculos-numero-e-aquem-do-necessario-1.3149047" target="_blank">Goiânia tem um agente de trânsito para cada 4,4 mil veículos. Número é aquém do necessário</a> 
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<a href="https://opopular.com.br/economia/motoristas-de-aplicativo-aderem-ao-carro-eletrico-1.3146055" target="_blank">Motoristas de aplicativo aderem ao carro elétrico</a></div>

Ao invés de pagar à vista, muita gente prefere fazer um financiamento e deixar o dinheiro investido em outro lugar, com melhor rentabilidade. “Quem tem um negócio próprio, por exemplo, compensa mais investir na empresa do que colocar num bem imobilizado, pois as taxas de juros não estão mais tão altas”, destaca Trindade. Segundo ele, hoje existem taxas a partir de 0% para veículos novos.&nbsp;

Mas o mercado também oferece opções de taxas de 0,49% e 0,99%, com um período longo de carência para a primeira parcela, para algumas condições e modelos. “Temos boas condições em parceria com as montadores do País, que estão bem agressivas em taxas e condições de financiamento, que atendem bem a demanda geral do público”, avalia o gestor da Umuarama. Ele diz que a empresa está bem otimista, pois os bancos estão mais abertos à concessão de crédito para o mercado.&nbsp;

O resultado tem sido o aumento das vendas de carros novos e seminovos, que vem se mantendo mês a mês. O financiamento de carros novos cresceu 30% de janeiro a maio.&nbsp;

Para Márcio Macedo, gestor comercial da concessionária Jorlan, hoje o mercado está mais confiante em financiamentos. “Bancos públicos e privados estão mais competitivos e os bancos das montadoras também entraram para valer, com taxas subsidiadas para aquecer o mercado”, conta. Segundo ele, existem taxas a partir de zero ou abaixo de 1%.&nbsp;

Além disso, todos os bancos também estão mais abertos à aprovação de crédito, o que facilita o fechamento da venda. Segundo o gestor da Jorlan, as vendas já tiveram um incremento de 19% de janeiro a maio e o mercado ainda vê oportunidade de mais crescimento em 2024. “O segundo semestre costuma ser mais forte todos os anos”, lembra Macedo.

<h2>Seminovos</h2>

De janeiro a maio deste ano, foram financiados 68,8 mil carros usados em Goiás, uma alta de 23,4% sobre o mesmo período de 2023. Para o presidente da Associação das Revendedoras de Veículos Automotores do Estado (Agenciauto), Matheus Lira, a liberação de financiamentos para carros seminovos não está tão fácil quanto para os novos. “Este ano foi um pouco melhor do que esperávamos. Estão financiando mais que no ano passado”, avalia.

Lira observa que os bancos até estão mais maleáveis na liberação de crédito, mas as taxas ainda estão elevadas. Por isso, muitos clientes preferem aguardar até que haja uma oportunidade melhor, como uma nova redução dos juros de mercado ou até a realização de um feirão que possa oferecer condições diferenciadas de pagamento. “A taxa não tem dados sinais de uma baixa significativa, apesar de estar num patamar estável neste ano”, afirma. Veículos com anos 2016 ou 2017, por exemplo, conseguem taxas médias de 1,8% a 1,9%.&nbsp;

O gerente comercial Saulo Ferreira comprou um veículo Onix 2020 financiado, com entrada de R$ 10 mil e financiado em 36 parcelas de R$ 2.100 neste ano, com taxa mensal de 1,8%. Ele conta que comprou o carro e alugou para um motorista trabalhar na plataforma Uber ao custo de R$ 600 por semana.

“Foi um investimento, pois o aluguel do carro já pagará a parcela”, explica. Ele afirma que achou a taxa de juros mais atrativa e o carro estava com um preço bom. Além disso, o financiamento já estava aprovado antes mesmo dele escolher o veículo. “Carro também pode ser um investimento. Quando terminar de pagar, terei um recurso em mãos tendo desembolsado somente o valor da entrada”.&nbsp;

<h2>Taxas</h2>

Dados da Associação Nacional de Executivos (Anefac) mostram que as taxa médias de juros no mercado vêm num processo de queda mês a mês. No caso do CDC para financiamento de automóveis, a taxa média caiu de 2,19% em maio de 2023 para 1,86% no mesmo período deste ano. No caso do financiamento de um veículo no valor de R$ 60 mil em 36 meses, há uma redução de R$ 125,03 no valor da parcela, resultando numa economia total de R$ 4.501,08 no financiamento.

Agora, segundo o economista Miguel Ribeiro, diretor executivo da Anefac, as taxas devem ficar estáveis. Mas ele lembra que o consumidor geralmente analisa mais o ambiente econômico, ou seja, se o valor da parcela cabe no bolso e se ele está empregado. “De fato, houve uma queda, mas ela não foi tão expressiva assim. O consumidor não olha tanto as taxas porque, mesmo tendo caído, elas ainda estão bem acima de três anos atrás. Se olhasse, esperaria mais queda”, destaca Ribeiro.&nbsp;

 
Mas o fato de o País estar crescendo e gerando empregos e renda motiva o consumidor a comprar. Outro incentivo vem das facilidades de financiamento porque os bancos privados hoje estão mais agressivos, oferecendo melhores condições de crédito, junto com os bancos das montadoras, que também têm o interesse em desovar seus estoques. “Por isso eles estão oferecendo condições melhores, como até 72 meses de prazo nos financiamentos”, ressalta o diretor executivo da Anefac.

<div attr-cid="policy:1.3150427" attr-version="policy:1.3150427:1719795047" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3150427" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3150427', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3150427">Mais carros a prazo (1.3150427)</a></div>

Financiamento de carros em Goiás cresce 26% neste ano

Economia

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Mercado

Um decreto da prefeitura de Goiânia autoriza o funcionamento da Feira Hippie toda sexta-feira de forma definitiva. Segundo o documento assinado pelo prefeito Rogério Cruz, os feirantes podem montar as bancas depois de meia-noite, e funcionar até as 15h de domingo.&nbsp;

O documento foi publicado no Diário Oficial do Município na terça-feira (2). Com ele, fica garantida a mudança até o final de janeiro.&nbsp;A partir do dia 30, a alteração vai fazer parte da lei complementar que incorpora o Código de Posturas, e que deve garantir a mudança de forma definitiva.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/feirantes-recusam-sorteio-de-localizac-o-de-bancas-na-feira-hippie-1.3065945" target="_blank">Feirantes recusam sorteio de localização de bancas na Feira Hippie</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeitura-cancela-sorteio-para-permissionarios-ja-atuantes-na-feira-hippie-em-goiania-1.3067402" target="_blank">Prefeitura cancela sorteio para permissionários já atuantes na Feira Hippie em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/taxa-para-uso-de-banheiro-gera-criticas-a-associac-o-de-feirantes-da-hippie-em-goiania-1.3072172" target="_blank">Taxa para uso de banheiro gera críticas à associação de feirantes da Hippie em Goiânia</a></div>

Os comerciantes da Feira Hippie já estavam recebendo autorização para funcionar na sexta-feira, desde 2022, no período pós-pandemia em datas comemorativas de grande fluxo no comércio.

O secretário de Desenvolvimento e Economia Criativa, Geverson Abel, disse que a Feira Hippie se tornou referência cultural e comercial de Goiânia. Segundo ele, a mudança que permite o funcionamento do local na sexta-feira tem o objetivo de fomentar a economia da capital e a geração de renda.

<h3>Retomada para os feirantes</h3>

Desde 1995 a Feira Hippie funciona na Praça do Trabalhador, e atualmente tem mais de 4,5 mil expositores atuantes, de acordo com a associação dos feirantes. Já a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec), contabiliza que esse número ire em torno de 3,5 mil.

Waldivino da Silva, presidente da Associação da Feira Hippie, disse que os ônibus que trazem clientes dos interiores para a capital, para comprar maiores quantidades de mercadoria em atacado, vão embora na sexta-feira por volta das 15h. Com isso os feirantes que antes tinham autorização para montar as bancas só no sábado e domingo acabavam perdendo esses clientes. Segundo ele, sem essa decisão a feira corria risco de aos poucos acabar, mas agora pode voltar a disputar com o comércio da 44.

"O prefeito entendeu a necessidade, o feirante está feliz com essa decisão que o prefeito tomou em prol da sexta-feira. Sofremos muito e agora é um momento festivo. É uma necessidade, hoje a gente pode ter o cliente do interior de volta que vai embora na sexta-feira as 15h", disse Waldivino.

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Prefeitura autoriza Feira Hippie funcionar às sextas em Goiânia

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