A Universidade Federal de Goiás (UFG) aprovou, na última sexta-feira (13), a criação de um Processo Seletivo Complementar para novos ingressantes do ensino superior. Trata-se de uma nova forma de admissão que irá substituir as chamadas públicas. A decisão foi tomada durante a primeira sessão ordinária do ano de 2023, em Goiânia. Na prática, o processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) permanece sem alterações - com uma chamada regular e mais três chamadas subsequentes. A novidade é que as vagas remanescentes poderão ser ocupadas, considerando a nota mais alta obtida pelo candidato no Enem a partir de 2009.De acordo com a reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, o objetivo dessa ação é melhorar as taxas de ocupação de vagas, atingindo os 100%. "Nós achamos incompatível com uma instituição pública ter vagas desocupadas no momento do ingresso. Nós temos um desafio importantíssimo pela frente, que é resgatar a juventude para participar do Enem e retomar o interesse de ingressar no ensino público superior", declarou a reitora.Leia também:Universidade Federal de Goiás quer 100% das vagas ocupadasProBem: Inscrições para 5 mil novas bolsas começam nesta segunda-feira; veja como se inscreverSebrae abre inscrições para trainee com salário de R$ 4,5 milA instituição esclarece que, apesar da mudança, a medida não irá excluir as vagas para cotistas, nem acabar com o programa UFGInclui ou o edital de Vagas Remanescentes. Na verdade, o novo processo será apenas um intermediário entre a seleção pelo SiSU e o edital de Vagas Remanescentes para preencher as vagas já no início do curso.Ocupação totalConforme mostrado pelo POPULAR, em 2022, a universidade atingiu 85% de ocupação das vagas disponíveis - número que é maior que a média nacional, registrada em 75%. Contudo, a Universidade tem ciência que, além desse esforço inicial, é preciso dar condições para a permanência dos estudantes, e assim manter a ocupação total