A Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com a Enel Distribuição Goiás, inaugurou, na manhã desta quinta-feira (6), uma usina solar fotovoltaica com capacidade para gerar 900 kilo-Watt-pico (kWp). O sistema de geração de energia elétrica por meio de placas fotovoltaicas, que custou R$ 7,6 milhões, está instalado em prédios nos câmpus Samambaia e Colemar Natal e Silva, ambos em Goiânia. A expectativa da instituição é de uma economia de 10% com os gastos deste insumo.O recurso é proveniente de um edital da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizado em 2017 e a execução do projeto de eficiência energética ocorreu em 2018. Os recursos foram investidos pela Enel Distribuição, incluída a aquisição de 2.440 placas fotovoltaicas, atende uma exigência legal de que as concessionárias de energia precisam investir em eficiência energética. Os equipamentos foram instalados em uma área de 4.730 m² que cobre, no Câmpus Samambaia, os prédios da Biblioteca Central, Centro de Eventos, Escola de Música e Artes Cênicas e, no Câmpus Colemar Natal e Silva o Centro de Aulas das Engenharias, na Praça Universitária.O secretário de infraestrutura da UFG, Marco Antônio, afirmou que o sistema proporcionará uma grande economia de energia. “Em média nós gastamos cerca de R$ 13 milhões por ano com as contas de energia. Calculamos que economizaremos cerca de 10% disto, ou seja, por volta de R$ 1,3 milhão ao ano”, explicou. O secretário ressaltou que a usina tem grande importância devido ao momento que a instituição vive. “A conta de energia elétrica é o maior gasto que temos nos nossos recursos de custeio. Agora poderemos encaminhar este valor para outras áreas que estão precisando.”Marco Antônio também ressaltou outros frutos do projeto em parceria com a concessionária de energia elétrica de Goiás: o Centro de Aulas das Engenharias ganhou o selo de eficiência enérgica, a UFG modernizou quase 25 mil pontos de iluminação com a instalação de lâmpadas com a tecnologia LED nos dois câmpus da capital. Além disto, a instituição poderá monitorar a usina por meio de equipamentos que vão fornecer informações como qual prédio demanda mais consumo. “Acompanharemos em tempo real o consumo, demanda, horários de pico e a própria geração de energia. Assim, conseguiremos otimizar todas as áreas”, finalizou.Em nota, a Enel explicou que a usina solar fotovoltaica será monitorada remotamente pela empresa. Disseram ainda que, quando o sistema estiver operando de forma integral, todo a produção excedente de energia será disponibilizada para a empresa e gerará crédito no valor da conta da UFG. Além disso, afirmaram que o projeto ajudará a "reduzir a demanda no horário de ponta do sistema elétrico". (Mariana Carneiro, estagiária do GJC em convênio com a UFG)