Uma a cada quatro pessoas que fazem testes são diagnosticadas com Covid-19, em Goiânia, informa a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Além disso, o superintendente de Vigilância em Saúde da capital, Yves Mauro Ternes afirmou, em entrevista à Rádio CBN, que 45% dos novos casos na capital são da nova subvariante da Ômicron, a BQ.1.De acordo com o último boletim epidemiológico, publicado no dia 25 de novembro, na semana passada a capital registrou 116 novos casos e dois óbitos pela doença. No total, são 437.807 goianienses infectados com o vírus e 7.930 mortes. Entretanto, a situação é considerada de risco leve, conforme o Painel Coronavírus, que está disponível no site da SMS.A média móvel dos últimos sete dias está em 9,9 e, segundo o painel, os bairros com maior número de casos são: Jardim América, Parque Amazônia, Setor Negrão de Lima, Oeste e Bueno, em ordem decrescente. Em novembro, o número de internações pela doença foi cinco vezes maior do que no mês anterior, com 33 pessoas hospitalizadas, contra apenas seis em outubro.O superintendente de Vigilância em Saúde da capital, Yves Mauro Ternes afirmou que Goiânia registra um pico de casos, visto que o índice de positividade da Covid-19 foi de 29% na última semana e, nos três primeiros dias dessa semana, já está em 25%. Além disso, ele destacou que na última semana de outubro este mesmo índice era de apenas 6%.Os primeiros casos BQ.1 da Ômicron foram identificados no final do mês de novembro em Goiás e, até o momento, já são 27 pacientes com a linhagem. Entretanto, o Ministério da Saúde destaca que não há dados epidemiológicos que indiquem que essa sublinhagem resulte em quadros mais graves da doença. O POPULAR tentou contato com o superintendente, mas não obteve sucesso.Leia também:- Goiânia amplia vacinação da Covid para crianças de seis meses a menores de 3 anos, sem comorbidade- Goiás confirma os primeiros casos de BQ.1, subvariante do coronavírus- MPF recomenda que Saúde compre vacina contra Covid para crianças em até 20 dias