Desde que os casos da chamada varíola dos macacos começaram a se expandir pelo mundo em 2022, as dúvidas sobre sintomas também aumentaram. No total, mais de 4,2 mil casos foram confirmados em 48 países até o dia 27 de junho. Mas como saber se uma irritação na pele pode ser sintoma da doença? E como evitar o contágio a outras pessoas?A transmissão entre os humanos acontece, principalmente, por meio de contato com as lesões da pele de alguém que está infectado, secreções respiratórios ou ainda objetos contaminados. O Ministério da Saúde explica que a erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. Destaca ainda que os casos recentemente detectados apresentam preponderância de lesões na área genital.Estágios diferentes das lesõesAs erupções na pele passam por diferentes tipos de estágios e podem, inicialmente, se parecer com varicela, ou sífilis, antes de formar uma crosta. No início, podem ser manchas vermelhas e sem volume. Depois, ganham volume e formam bolhas. Por fim, criam cascas.As áreas vermelhas são chamadas de máculas. Quando ganham volume, são chamadas de pápulas. Depois que as bolhas surgem podem ter um fluido esbranquiçado parecido com pus e é depois dessa fase, que se forma a crosta.Enquanto essa crosta estiver na pele, a pessoa infectada ainda transmite a doença e quando essa “casca” desaparece, a transmissão deixa de acontecer. Esse processo pode demorar até três semanas.Outros sintomas identificadosOs primeiros sintomas, antes das lesões na pele, incluem cansaço, febre e mal-estar. Dessa forma, podem ser similares aos de uma gripe ou resfriado. Em seguida, podem aparecer os nódulos linfáticos. O período de erupção cutânea acontece entre 1 e 3 dias depois do início da febre.Predominância das erupçõesDe acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a face é, em geral, o primeiro local afetado pelas erupções. “As áreas mais afetadas são face (95% dos casos), regiões palmar e plantar (em 75% dos casos). O número de lesões varia desde poucas a milhares, e afetam as mucosas oral (70% dos casos), genital (30%), conjuntiva palpebral (20%) e córnea.”Leia também: Varíola dos macacos: veja sintomas, formas de transmissão e como se protegerSaúde monitora três casos de varíola dos macacos em Goiás após suspeitaBrasileiros buscam vacina abandonada-Imagem (1.2481723)