Para realizar eventos de pequeno, médio e grande porte é necessário seguir procedimentos para conseguir a autorização das prefeituras. Para evitar que a população compareça em eventos irregulares e com risco de serem impedidos,&nbsp;Aparecida de Goiânia&nbsp;disponibiliza informações para o público. Em&nbsp;Goiânia, é possível verificar a situação do evento no corpo de bombeiros.Para saber se um evento realizado em Aparecida de Goiânia é regular, basta entrar em contato com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) e&nbsp;informar o nome e o local do evento&nbsp;para que o órgão verifique as autorizações. O interessado pode mandar mensagem pelo&nbsp;WhatsApp (62) 9 8459-1661 ou ligar no número (62) 3238-7217.“Dependendo da estrutura do evento, a gente tem que ter ciência e o final da análise é um documento de autorização com base nas exigências que foram cumpridas”, explicou o secretário da Semma, Cláudio Everson da Silva.O comandante do Comando de Atividades Técnicas, tenente-coronel Michelssen de Faria, reforçou que todos os eventos necessitam do Certificado de Conformidade (CERCON), que atesta a segurança contra incêndio.&nbsp;O documento pode ser solicitado à organização da festa e verificado pelo próprio cidadão no&nbsp;site do Corpo de Bombeiros.“Estando em um show ou evento temporário, a pessoa pode requerer uma cópia ou ver o documento e, nesse documento, tem um código que pode ser verificado", pontuou Michelssen de Faria.Leia também:<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/fiscais-tiram-djs-de-palco-e-encerram-festa-ap%C3%B3s-den%C3%BAncia-de-som-alto-em-goi%C3%A2nia-v%C3%ADdeo-1.2569580" target="_blank">-&nbsp;Fiscais tiram DJs de palco e encerram festa após denúncia de som alto em Goiânia; vídeo</a><a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/justi%C3%A7a-suspende-festa-com-presen%C3%A7a-de-mc-poze-em-aparecida-de-goi%C3%A2nia-1.2568543" target="_blank">-&nbsp;Justiça suspende festa com presença de MC Poze em Aparecida de Goiânia</a>Em Goiânia, no entanto, a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) informou que o público deve solicitar as autorizações diretamente com a organização do evento. O órgão não fornece esse tipo de informação para a população, mas, em caso de irregularidades,&nbsp;a denúncia pode ser feita pelo número 161 ou na Guarda Civil Metropolitana (GCM), 153.AutorizaçõesO secretário da Semma explicou que cada tipo de evento requer uma relação de documentos para as autorizações e que a organização deve procurar a prefeitura para se informar sobre o que é necessário em cada situação. Para eventos de grande porte, é preciso apresentar:<ul>	<li>Requerimento solicitando o licenciamento informado;</li>	<li>Taxa quitada referente ao requerimento;</li>	<li>Cópia do Alvará de Liberação do Corpo de Bombeiro;</li>	<li>Cópia do Contrato de Locação;</li>	<li>Cópia da Carteira de Identidade e CPF da pessoa requerente;</li>	<li>Comprovante de Endereço (água, luz ou telefone) do requerente.</li></ul>Já em Goiânia, as autorizações não são concentradas em um único órgão. O&nbsp;g1&nbsp;questionou a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) e a Amma sobre quais os documentos necessários para obter as autorizações. No entanto, não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

Veja como saber se uma festa é regular na Grande Goiânia

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Matéria - Cidades

É enganosa uma postagem no Twitter que aponta possíveis benefícios da exposição ao sol contra a Covid-19. De autoria do perfil @AlanLopesRio, a postagem diz que cientistas teriam afirmado que permanecer 34 minutos no sol seria suficiente para “matar o vírus”. Especialistas atestam que essa relação não tem embasamento científico.O Comprova verificou o post e localizou um artigo publicado em junho na revista Photochemistry and Photobiology. Ele menciona a relação entre exposição ao sol e inativação do vírus, citando um intervalo de tempo de 34 minutos. No entanto, nele existem problemas metodológicos que inviabilizam o estabelecimento dessa relação.“Não tem nenhuma conclusão nova e nenhum dado real nesse estudo. Aí eles jogam com esse tipo de argumento, que é ‘ruim para a saúde não tomar sol’. Claro, é mesmo”, avalia o professor do Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e integrante do grupo de estudos de desinformação em redes sociais da Unicamp, Leandro Tessler.Procurado, o autor do post não respondeu aos contatos da reportagem.O AUTOR DO POST O conteúdo investigado foi encontrado no perfil @AlanLopesRio no Twitter e também em um perfil com o mesmo nome no Facebook. O mesmo homem aparece nas fotos de perfil e de capa das duas redes sociais e as postagens têm praticamente os mesmos conteúdos. Ambas também contêm indicações ao “Movimento Direita Inteligente”. Na descrição da página do movimento encontram-se os dizeres “conservador nos costumes e liberal na economia” e o destaque do apoio de mais de 14 anos ao presidente Jair Bolsonaro, ex-deputado federal.No Twitter, além da postagem em que o autor do perfil afirma que “o fica em casa” é uma fraude, há outros conteúdos que desacreditam a gravidade da emergência sanitária e disseminam informações falsas. Em um deles, ele comenta uma imagem de uma aglomeração em uma praia carioca com a legenda “O Rio de Janeiro finalmente acordou!”. Evitar aglomerações é uma das recomendações das principais autoridades de saúde do mundo para evitar a transmissão do novo coronavírus.Em outra postagem, o perfil defende o uso da cloroquina para pacientes com o novo coronavírus. Ele diz que a atriz Camila Pitanga fez uso do medicamento, insinuando que ela apresentou sintomas da Covid-19, e afirma que a mídia, os governadores, os prefeitos e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, “fizeram uma propaganda genocida contra o medicamento e impediram o povo de se salvar”.Lopes omite que a atriz, na verdade, contraiu malária –cujo tratamento padrão é realizado com a cloroquina. Pitanga, em entrevista à TV Globo, afirmou ter tido seu nome vinculado à desinformação nas redes sociais.Nas páginas, há também um vídeo em que o autor do tuíte anuncia sua pré-candidatura a vereador no Rio de Janeiro sem, no entanto, indicar por qual partido. Com o adiamento das eleições municipais de 2020, o prazo para registo de candidaturas foi estendido para o dia 26 de setembro.VERIFICAÇÃO Em sua terceira fase, o Projeto Comprova monitora e verifica conteúdos suspeitos que circulam nas redes sociais sobre políticas públicas do governo federal, eleições municipais e a pandemia.Postagens falsas ou enganosas envolvendo o novo coronavírus causam ainda mais danos nas redes sociais porque podem colocar a saúde das pessoas em risco. É o caso do conteúdo em questão que, ao propagar uma informação sem embasamento científico sobre uma doença contra a qual não há vacina nem tratamento eficaz, pode incentivar o descumprimento das recomendações das principais autoridades sanitárias do mundo para o controle da pandemia.Até a data de publicação deste texto, a postagem de @AlanLopesRio somava mais de 16 mil interações no Twitter. No Facebook, a publicação tinha sido compartilhada 315 vezes.Enganoso, para o Comprova, é o conteúdo que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor; conteúdo que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.

Tuíte engana ao afirmar que sol mata o coronavírus

São falsos os conteúdos que estão viralizando nas redes sociais e aplicativos de mensagem –e já ganharam vida– sobre os termômetros digitais, que medem a temperatura na testa. Por causa da pandemia, alguns municípios exigem que estabelecimentos comerciais façam a aferição nos clientes.Em um dos vídeos que circulam no WhatsApp, com uma ilustração estática de um cérebro humano, uma voz masculina afirma que as pessoas devem pedir que suas temperaturas sejam medidas no pulso. Segundo o locutor, "aquilo ali é um raio infravermelho e atinge a glândula pineal", uma pequena glândula no cérebro dos vertebrados, e "pode causar, com o tempo, vários distúrbios na glândula e trazer consequências seríssimas".No Twitter, o advogado criminalista Augusto de Arruda de Botelho contou ter ouvido conversa semelhante. Ele estava na padaria quando um senhor pediu que o segurança não colocasse o termômetro em sua testa porque a radiação causaria câncer. Em seguida, duas senhoras disseram que isso era verdade, pois haviam recebido a informação no WhatsApp.Leonardo Weissmann, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, é categórico ao afirmar que "não há qualquer evidência científica para afirmações como essas". De acordo com ele, "começou-se a verificar a temperatura no punho por medo, após a divulgação de fake news nas redes sociais".Segundo Diogo Haddad, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, "as pessoas irradiam calor corporal na forma de luz infravermelha e o que os termômetros fazem, em grande parte, é detectar o quanto elas emitem de calor, e não soltar uma radiação". Ele explica que a luz vermelha que sai do aparelho serve a para ajudar a apontá-lo corretamente.Sobre o raio de luz atingir a glândula pineal, Raquel Stucchi, infectologista da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), afirma que "essa glândula fica no meio do cérebro e, se o raio a atingisse, queimaria os vasos e as artérias do pulso".O neurologista Haddad complementa que "isso é uma grande besteira". "A funcionalidade do instrumento é associada à medição na testa e a gente não tem certeza de que ela seja fidedigna quando feita no pulso", diz ele, que conta não haver estudos sobre a utilização no punho. ​Na cidade de São Paulo, a aferição da temperatura é uma das obrigações do estabelecimento, segundo portarias publicadas pela prefeitura. O proprietário pode impedir a entrada do cliente que se negar a usar o termômetro, já que corre o risco de ter o comércio fechado se não cumprir o protocolo.Embora a medição da temperatura esteja sendo feita em várias cidades brasileiras –a decisão cabe às autoridades locais–, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou, por e-mail, que "não tem orientação específica para o uso e triagem com termômetros na entrada de supermercados, repartições e outros espaços públicos" e que os instrumentos "não fazem o diagnóstico do tipo de doença, uma vez que apenas medem a temperatura corporal do paciente".É o mesmo posicionamento da OMS (Organização Mundial da Saúde), segundo qual a medição não consegue concluir se a pessoa está infectada com o novo coronavírus ou não. "Os termômetros são efetivos para detectar quem tem febre" e há diversas causas que podem levar à elevação da temperatura corporal, informa o site do órgão.É falso que medição de temperatura na testa cause danos à saúde Boatos de que termômetro infravermelho danifique a glândula pineal viralizaram e estabelecimentos passaram a mirar o pulso dos clientesSão falsos os conteúdos que estão viralizando nas redes sociais e aplicativos de mensagem –e já ganharam vida– sobre os termômetros digitais, que medem a temperatura na testa. Por causa da pandemia, alguns municípios exigem que estabelecimentos comerciais façam a aferição nos clientes.Em um dos vídeos que circulam no WhatsApp, com uma ilustração estática de um cérebro humano, uma voz masculina afirma que as pessoas devem pedir que suas temperaturas sejam medidas no pulso. Segundo o locutor, "aquilo ali é um raio infravermelho e atinge a glândula pineal", uma pequena glândula no cérebro dos vertebrados, e "pode causar, com o tempo, vários distúrbios na glândula e trazer consequências seríssimas".No Twitter, o advogado criminalista Augusto de Arruda de Botelho contou ter ouvido conversa semelhante. Ele estava na padaria quando um senhor pediu que o segurança não colocasse o termômetro em sua testa porque a radiação causaria câncer. Em seguida, duas senhoras disseram que isso era verdade, pois haviam recebido a informação no WhatsApp.Leonardo Weissmann, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, é categórico ao afirmar que "não há qualquer evidência científica para afirmações como essas". De acordo com ele, "começou-se a verificar a temperatura no punho por medo, após a divulgação de fake news nas redes sociais".Segundo Diogo Haddad, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, "as pessoas irradiam calor corporal na forma de luz infravermelha e o que os termômetros fazem, em grande parte, é detectar o quanto elas emitem de calor, e não soltar uma radiação". Ele explica que a luz vermelha que sai do aparelho serve a para ajudar a apontá-lo corretamente.Sobre o raio de luz atingir a glândula pineal, Raquel Stucchi, infectologista da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), afirma que "essa glândula fica no meio do cérebro e, se o raio a atingisse, queimaria os vasos e as artérias do pulso".O neurologista Haddad complementa que "isso é uma grande besteira". "A funcionalidade do instrumento é associada à medição na testa e a gente não tem certeza de que ela seja fidedigna quando feita no pulso", diz ele, que conta não haver estudos sobre a utilização no punho. ​Na cidade de São Paulo, a aferição da temperatura é uma das obrigações do estabelecimento, segundo portarias publicadas pela prefeitura. O proprietário pode impedir a entrada do cliente que se negar a usar o termômetro, já que corre o risco de ter o comércio fechado se não cumprir o protocolo.Embora a medição da temperatura esteja sendo feita em várias cidades brasileiras –a decisão cabe às autoridades locais–, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou, por e-mail, que "não tem orientação específica para o uso e triagem com termômetros na entrada de supermercados, repartições e outros espaços públicos" e que os instrumentos "não fazem o diagnóstico do tipo de doença, uma vez que apenas medem a temperatura corporal do paciente".É o mesmo posicionamento da OMS (Organização Mundial da Saúde), segundo qual a medição não consegue concluir se a pessoa está infectada com o novo coronavírus ou não. "Os termômetros são efetivos para detectar quem tem febre" e há diversas causas que podem levar à elevação da temperatura corporal, informa o site do órgão.

É falso que medição de temperatura na testa cause danos à saúde

Parque Cascavel

Parque Lago das Rosas

Parque Bernardo Élis

Em mais uma edição da série especial Corre que Dá, a reportagem do POPULAR visitou as pistas do Parque Cascavel, do Parque Lago das Rosas e do Parque Bernardo Élis, todas em Goiânia, e conversou com profissionais de Educação Física para avaliar as condições de cada local para a prática de corridas.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>&nbsp;

As avaliações acerca das pistas públicas de Goiânia levam em consideração diversos fatores, como quilometragem, iluminação, segurança, pontos de hidratação e banheiros, calçamento, estações de ginástica, arborização e limpeza. Na média dessas questões, as notas podem ser organizadas entre “péssimo”, “ruim”, “razoável”, “bom” e “excelente”.

Começando pelo Parque Cascavel, no Jardim Atlântico, o professor de Educação Física Maycon Aureliano, de 40 anos, classificou o lugar como bom. “A pista atende às necessidades de quem está praticando tanto a corrida quanto a caminhada. Acredito que alguns pontos podem ser melhorados. Paralelepípedos soltos, a marcação deveria ser mais nítida e fácil de ser visualizada, deveria ser retocada ou reformada com mais frequência”, disse.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/corre-que-da-serie-do-popular-mostra-por-que-o-fortalecimento-muscular-e-importante-na-corrida-1.3284911" target="_self">Corre que dá: série do POPULAR mostra por que o fortalecimento muscular é importante na corrida</a> 
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Avaliação do Parque Cascavel

Localização: Rua do Parque, 135, Jardim Atlântico 
Região da cidade: Sudoeste 
3,5 km de pista 
Avaliação: Bom (análise de Maycon Aureliano)

O que tem de bom

* Calçamentos bem cuidados e próprios para prática esportiva 
* Manutenção frequente em relação a podas e limpeza no chão 
* Lixeiras bem distribuídas e recolhimento constante de lixos 
* Administração presente e que atende às demandas populares 
* Troca de iluminação recente 
* Pintura de equipamentos de ginástica recente 
* Segurança; não há relatos de furtos na região 
* Bem arborizado 
* Banheiro público limpo

O que tem de ruim

* Pista não faz a volta completa no parque e poderia ter extensão maior 
* Falta de estacionamento nos arredores do parque 
* Marcação da pista poderia ser a cada 100m (atualmente, é a cada 200m) 
* Falta de ponto de hidratação 
* Falta de maçaneta no banheiro de uso comum

Além disso, Maycon comentou que seria importante fazer a pista virar circular, mas que é um ambiente que dá para utilizar por bastante tempo, sem dificuldade alguma. O profissional explicou que só não classifica o Parque Cascavel como “excelente” porque, em sua opinião, para chegar nesse nível, a pista deveria ser impecável. Ainda assim, está na primeira prateleira das pistas da capital.

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“A melhor, talvez não, mas ficaria muito próxima das melhores. O Cascavel ainda precisa de mais atenção das pessoas. Quando os usuários entenderem o quanto essa pista é importante para a prática esportiva, vamos conseguir melhorias. No período diurno, a pista do Cascavel não perde para nenhuma das outras. Na pior das hipóteses, vai ficar de igual para igual com qualquer outra”, completou.

O Parque Lago das Rosas, que fica no Setor Oeste, junto ao Zoológico de Goiânia, obteve classificação razoável por parte da profissional de Educação Física Caroline Marques, de 29 anos. “No calçamento, ainda que com bloquinhos, existe um desnivelamento. É só ter atenção para não tropeçar, mas a iluminação é ruim. A extensão da pista é boa, a segurança é razoável”, contou.

Avaliação do Parque Lago das Rosas 
Localização: Alameda das Rosas Q R7, 1931, Setor Oeste 
Região: Sul 
2 km de pista 
Avaliação: Razoável (análise de Caroline Marques)

O que tem de bom

* Extensão longa da pista; não precisa dar várias voltas no mesmo local 
* Parque fresco e bem arborizado, com muitas sombras 
* Boa movimentação de pessoas, tornando o ponto mais seguro 
* Muitas subidas e descidas (bom para quem quer ter condicionamento) 
* Manutenção frequente de lixo 
* Dois pontos de ginástica

O que tem de ruim

* Pista desnivelada, precisa ter atenção para não tropeçar 
* Iluminação fraca para corredores da noite e da madrugada 
* Muitas subidas e descidas (exige mais força do corredor) 
* Um dos banheiros está fechado e o outro só fica disponível no horário de funcionamento do zoológico, assim como o ponto de hidratação 
* Marcação de quilometragem por plaquinhas poderia ser mais visível

Para Caroline, o Lago das Rosas é desafiador e um bom local de treinos para corredores, de iniciantes a experientes, que buscam uma pista com maior extensão e clima fresco. Poderia melhorar, mas possui suas qualidades.

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A servidora pública Mônica Cristina de Paula, de 51 anos, corre há pelo menos uma década no Lago das Rosas e também deu sua opinião como atleta. “É uma pista bem extensa. Apesar dos paralelepípedos, que às vezes atrapalham no desequilíbrio, é boa para corrermos, eu gosto. A pior coisa são os desníveis e buracos”, analisou.

Assim como o Lago das Rosas, o Parque Bernardo Élis, no Residencial Celina Park, obteve uma classificação razoável na visão do professor de Educação Física Eliseu Souza, de 33 anos. Ele afirmou que o local tem alguns problemas críticos quanto à segurança e iluminação, mas também ostenta fatores positivos.

Avaliação do Parque Bernardo Élis 
Localização: Rua CP 4, 2-238, Residencial Celina Park 
Região: Sudoeste 
2 km de pista 
Avaliação: Razoável (análise de Eliseu Souza)

O que tem de bom

* Boa extensão da pista 
* Calçamento bom e com poucos desníveis 
* Banheiro público bem cuidado 
* Limpeza regular do parque e poda bem cuidada 
* Presença de ciclovias e pistas para pedestres 
* Local bem arborizado 
* Locais fáceis de estacionar nos arredores do parque

O que tem de ruim

* Iluminação inexistente em vários pontos do parque 
* Falta de policiamento e relatos de furtos, assédio e tráfico 
* Falta de ponto de hidratação 
* Barras danificadas na estação de ginástica 
* Relatos de animais no parque, como cobra e tamanduá

“Ele tem algumas características boas para treinamento de corrida. No acesso ao público, há uma melhora (na avaliação), longe de outros parques mais capacitados na estrutura, mas varia entre razoável e bom. A segurança eu acho pífia, deixa muito a desejar, deveria melhorar, ainda mais porque temos um público feminino muito grande”, apontou.

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Francisco Jean, de 41 anos, é monitor de treinamentos, tem experiência no Parque Bernardo Élis e também falou a respeito da pista.

“É um parque muito bom para caminhar e correr. Os problemas mesmo são a iluminação falha e a hidratação. Para usar o banheiro também, precisamos falar com o pessoal da Guarda (Municipal). Poderia ter mais fiscalização, o pessoal fazer rondas. Mas é um bom local de treino, tem facilidade de estacionar o carro”, disse Francisco Jean.

Administração promete licitação e diz que tem diálogo com GCM por segurança nos parques

Acerca dos problemas apontados nas pistas dos três parques, a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), vinculada à prefeitura de Goiânia e responsável pela administração dos locais, respondeu os questionamentos feitos pela reportagem do POPULAR.

Segundo o órgão, desde que a gestão atual iniciou suas atividades, ela vem trabalhando no levantamento da situação dos parques e todas as questões apontadas pela reportagem em relação ao Lago das Rosas serão resolvidas com a maior brevidade possível. Sobre as outras duas pistas, a Amma abordou os pontos de maneira mais específica.

No Parque Cascavel, a Amma comunicou que está fazendo um estudo de viabilidade de obra, com o intuito de aumentar a extensão da pista para circundar todo o local. Além disso, revelou que realizará um estudo sobre a viabilidade de um estacionamento.

Sobre as marcações de quilometragem de 200m, em vez de 100m, o órgão afirmou que elas foram realizadas na gestão anterior e que, até então, não havia recebido queixas ao padrão específico deste parque. Por último, a Amma também abordou o ponto em que há uma estrada de terra no Parque Cascavel, logo à frente de uma das pontas da pista.

“Foi feito um estudo do impacto ambiental da pavimentação asfáltica do local e os técnicos deram parecer desfavorável devido ao alto impacto ambiental que a pavimentação representaria”, explicou a administração.

No Parque Bernardo Élis, cujo problema central é a iluminação, a Amma comunicou que os parques de Goiânia foram contemplados pelo programa Brilha Goiânia, que possui um cronograma próprio de troca e instalação de lâmpadas de LED em todos os parques, mas não detalhou quando será corrigido o atual problema no local.

Quanto à falta de fiscalização e policiamento na pista, a Amma garantiu que tem realizado diálogos com a Guarda Civil Municipal (GCM) justamente para coibir incidentes relacionados à falta de segurança nos parques, afim de que todas as unidades possam oferecer segurança para a população de Goiânia.

Em relação aos equipamentos velhos e danificados, o órgão declarou que está em processo (licitado) para a aquisição de materiais para trocar e modernizar as estações de ginástica. Por fim, a Amma se pronunciou acerca dos relatos de animais selvagens no local, como cobra e tamanduá.

“Os parques são protegidos por legislação que visa à preservação de sua fauna e flora. A Amma, por meio da Gerência de Proteção e Manejo da Fauna, realiza o monitoramento destes espaços. O resgate de animais silvestres é realizado quando estes se encontram em risco ou oferecendo risco para a população. Denúncias podem ser feitas pelo app Gyn 24h”.

Corre que dá: O POPULAR mostra condições de três pistas de corrida em Goiânia

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Matéria - Esporte

Série especial

A lei que agrava a punição para quem cometer crime de maus-tratos ou abandono de idosos e pessoas com deficiência já está em vigor no país. A norma prevê pena geral de dois a cinco anos pelos crimes. Se o abandono, ou maus-tratos, resultar em lesão corporal grave, a pena passa a ser de três a sete anos. Se a vítima morrer, a condenação pode chegar a até 14 anos de prisão. Para o advogado previdenciarista, Marcus Vinicios, a aplicação da pena é importante para o combate à violência contra idoso.&nbsp;&nbsp;

A mesma perspectiva de punição vale agora para casos de maus tratos, definidos na lei como expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, seja para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia. As penas, que eram as mesmas previstas para abandono de incapaz, também passam a ser de três a sete anos de reclusão para lesões corporais graves e de oito a 14 anos em casos de morte.&nbsp;&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/abrigo-para-idosos-clandestino-e-interditado-em-aparecida-de-goiania-1.3280112" target="_blank">Abrigo para idosos clandestino é interditado em Aparecida de Goiânia</a> 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/secretaria-de-saude-orienta-sobre-os-cuidados-no-combate-a-dengue-1.3278630" target="_blank">Secretaria de Saúde orienta sobre os cuidados no combate a dengue</a> 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/goias-tem-213-mil-analfabetos-e-taxa-entre-idosos-chega-a-14-aponta-pesquisa-1.3276811" target="_blank">Goiás tem 213 mil analfabetos e taxa entre idosos chega a 14%, aponta pesquisa</a></div>

O advogado previdenciarista, Marcus Vinicios, explica que os maus tratos podem ocorrer a partir de privação de alimentação ou cuidados indispensáveis, ou sujeitando a pessoa a trabalho excessivo ou inadequado, por exemplo.&nbsp; &nbsp;

O texto promove ainda um ajuste no texto do Estatuto da Pessoa com Deficiência, para ampliar a penalidade em caso de abandono de pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde e entidades de abrigamento. Originalmente, o texto previa punições de reclusão de seis meses a três anos, além de multa. Agora, as tipificações foram ampliadas. A pena geral passa a ser de dois a cinco anos de reclusão, com agravantes: se resultar em lesão grave, passa a ser de três a sete anos, além da multa. E, se a consequência for a morte, a pena passa a ser de oito a 14 anos, além da multa.

Ouça a reportagem:

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