Uma pesquisa divulgada, na quinta-feira (18), pelo Sindicato das Imobiliárias e Condomínios do Estado de Goiás (SecoviGoiás), juntamente com a Associação dos Desenvolvedores Urbanos do Estado de Goiás (ADU-GO), revela que 16% dos entrevistados em Goiás têm intenção de comprar imóveis, mas ainda não começaram a procurar ativamente. Outros 2% têm pesquisado apenas na internet e 7% já começaram a visitar imóveis ou stands de vendas. Ou seja, 25% dos entrevistados pretendem adquirir algum imóvel, mas estão em graus diferentes de procura; e 75% declaram não ter intenção de compra.Entre os intencionados, 35% têm o objetivo de comprar um imóvel em até um ano. Outros 28%, em dois. Já 36% calculam que a aquisição deve ocorrer depois de dois anos ou nem sabem quando isso deve ser viabilizado.O levantamento traz dados apurados em Goiânia e Região Metropolitana sobre o mercado imobiliário e é feito pela Brain – Inteligência Estratégica.O vice-presidente do Secovi, Antônio Carlos Costa, destaca que o mercado imobiliário teve um bom aquecimento em determinados segmentos, mas em outros teve uma grande redução. “A população de mais baixa renda, que mais precisa de casa própria, ficou um pouco arredia em função desse momento da pandemia, que cria uma insegurança em relação à manutenção da renda”, explica.Ele inclusive sublinha o dado de que 36% dos que querem comprar não têm previsão ou meta para quando essa aquisição será efetivada. “Ou seja, têm a intenção, mas aguardam a capacidade financeira para isso”, diz. Marcelo Luís Gonçalves, diretor da Brain, que fez o estudo em questão, destaca que, apesar da maioria não ter intenção de compra, os 25% que têm interesse são uma quantidade significativa. “Não é um número alto, com o qual podemos ficar muito felizes, mas não é baixo. Um quarto das pessoas têm a intenção de comprar um imóvel e isso é muito bom. E se você olhar cidades como Goiânia, 70% dos domicílios já são próprios. Então essas pessoas podem até ter um interesse, mas têm menor intenção de compra”, justifica.