<p>A siderúrgia ArcelorMittal anunciou nesta quinta-feira (11) investimentos de US$ 850 milhões (R$ 4,6 bilhões, pelo câmbio atual) para ampliar a capacidade de produção em suas operações brasileiras. Os recursos serão destinados a uma mina e uma unidade industrial em Minas Gerais.</p><p>Em nota, a Arcelor disse que "está confiante no cenário a médio e longo prazo do país". "Estamos otimistas com a demanda futura por parte das indústrias que trabalham com o nosso aço", afirmou Jefferson De Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil.</p><p>Do total aprovado, US$ 350 milhões (R$ 1,9 bilhão) serão gastos na mina Serra Azul, em Itatiaiuçu, a 75 quilômetros de Belo Horizonte. A empresa construirá uma unidade de produção de pellet feed (minério super fino), ampliando a capacidade da mina de 1,6 para 4,5 milhões de toneladas por ano.</p><p>O objetivo é fornecer minério de alta qualidade para operações da ArcelorMittal no México, que também terão investimentos em expansão da capacidade. A previsão é que a nova unidade comece a produzir no segundo semestre de 2023.</p><p>Os outros US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões) serão investidos na conclusão de uma nova linha de produção na usina de João Monlevade, a 115 quilômetros da capital mineira, com a construção de uma unidade de sinterização, um alto-forno e uma aciaria.</p><p>A expansão do projeto Monlevade estava suspensa pela crise no mercado interno brasileiro após a recessão de 2016, mas a companhia afirmou nesta quinta que perspectivas de recuperação justificam a retomada das obras já em 2021.</p><p>O objetivo do investimento é elevar em um milhão de toneladas por ano a capacidade de produção de aço na unidade, que já havia recebido uma nova unidade de laminação antes da suspensão do investimento. As operações devem começar no segundo semestre de 2024.</p><p>A expectativa da companhia é que as expansões gerem 1.350 postos de trabalho permanentes. Durante o pico das obras, diz, serão necessários cinco mil trabalhadores.</p><p>"O aporte reforça o comprometimento da ArcelorMittal com Minas Gerais, com o Brasil e com as comunidades que abrigam suas operações", afirmou.</p><p>O anúncio dos investimentos foi feito durante a divulgação do balanço da ArcelorMittal, que registrou lucro de US$ 4,6 bilhões (R$ 25 bilhões) no terceiro trimestre, o melhor resultado trimestral da siderúrgica desde 2008.</p><p>O desempenho foi impulsionado pela elevação nos prêmios pagos por aço, mesmo em um momento de queda em suas vendas. A receita da empresa no Brasil mais que dobrou, crescendo 122% em comparação com o terceiro trimestre de 2020.</p><p>No país, a ArcelorMittal produziu 3,1 milhões de toneladas, alta de 35,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os embarques cresceram 16,6%, para 2,8 milhões de toneladas.</p><p>O crescimento das vendas no país após a pandemia, diz a empresa, é atípico. Ainda assim, as perspectivas de longo prazo justificaram a decisão pelos investimentos, afirmou.</p><p>"A organização acredita no crescimento sustentável do Brasil e no aumento da demanda por aço, especialmente em setores-chave da economia brasileira, como construção civil, automotivo, máquinas e equipamentos, e por minério de ferro, tanto no mercado interno quanto para exportação para ambos os produtos."</p>

ArcelorMittal anuncia investimentos de R$ 4,6 bilhões no Brasil

Economia

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Matéria - Economia

<p>Diante da extinção de cerca de R$ 200 bilhões em incentivos tributários do ICMS até 2033 em todo o país, com a reforma tributária, o governo de Goiás estrutura medidas para compensar a perda de atrativos fiscais e estimular a permanência de empresas e indústrias. O valor e a “recentralização” da atividade industrial no eixo Sul-Sudeste foram confirmados pelo secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, e criticados pelo governador Ronaldo Caiado (UB) no evento de lançamento do Fundo de Estabilização Econômica (FEG).</p>

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<p>Diretor executivo do Instituto Mauro Borges (IMB), órgão de pesquisa e política econômica da gestão estadual, Erik Figueiredo reforçou as críticas ao POPULAR e apontou que o governo pretende lançar um pacote de novas desburocratizações e melhoria do ambiente de negócios, incluindo o fomento a projetos já lançados.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-acena-a-vereadores-em-meio-a-quest-es-sobre-divida-1.3244831" target="_blank">Mabel acena a vereadores em meio a questões sobre dívida</a>&nbsp;<br />
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-ve-medidas-fiscais-como-vitrine-para-o-pais-1.3243543" target="_blank">Caiado vê medidas fiscais como 'vitrine' para o país</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/haddad-se-aproxima-dos-presidentes-da-camara-e-senado-para-proteger-agenda-economica-1.3226921" target="_blank">Haddad se aproxima dos presidentes da Câmara e Senado para proteger agenda econômica</a>&nbsp;</div>

<p>Destacando pontos já atacados pelo governador sobre o modelo aprovado na reforma tributária, atualmente em processo de regulamentação, o titular do IMB diz que houve um “embarque” em massa no “discurso de facilidade” promovido pelo projeto, sem contar com os ônus.</p>

<p>Segundo ele, os cálculos de Bernard Appy sobre a extinção bilionária dos incentivos já eram estimados por agentes econômicos anteriormente, mas a discussão acerca dos impactos em emprego e renda chegou de forma tardia à sociedade civil.</p>

<p>Com presença forte no estado, Figueiredo aponta que as empresas do polo farmacêutico podem estar entre as primeiras a fazer a migração de localidade. “Por que ele está aqui em Goiás? Se a matéria-prima vem da Índia, pelo porto. Por que eles escolheram ficar em Anápolis, por exemplo? Distante do porto de São Paulo, do porto do Paraná, por quê?”, questiona Figueiredo. “Porque eles têm uma vantagem comparativa, no caso tributária, de estar aqui. Com o fim dessa vantagem, por que eles continuaram aqui? Não faz sentido nenhum.”</p>

<p>A recentralização da atividade industrial reverte décadas de desenvolvimento regional no país. “O Brasil passou por um processo de mais de 50 anos de desenvolvimento regional, em que as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ganharam espaço no PIB brasileiro. Para dar um exemplo, na década de 60, a participação do Centro-Oeste no PIB brasileiro era de 2%. Hoje, ela beira 14%, segundo o IBGE”, afirma Figueiredo.</p>

<p>Ele reforça que há grande preocupação com a perda de espaço das regiões mais periféricas brasileiras, que tiveram ascensão gradual ao longo dos anos, ante a infraestrutura mais robusta e tecnológica encontrada em estados mais ricos.</p>

<p>A previsão do fim dos incentivos fiscais e a adoção da tributação no destino, ao invés da origem, terá como consequência a reconfiguração industrial em todo o Brasil.</p>

<p>“É natural, e no mundo isso aconteceu, de que as empresas migrem para próximos do seu mercado consumidor, onde há maior fluxo de pessoas”, afirma Figueiredo. “Goiás inteiro tem sete milhões de pessoas. Não dá a cidade de São Paulo”, prossegue, acrescentando que estudos da Universidade de São Paulo (USP) apontam que Centro-Oeste, Norte e Nordeste podem perder cerca de R$ 90 bilhões anualmente para essas regiões.</p>

<p>Na avaliação do diretor executivo, o setor do agronegócio, contudo, com indústrias ligadas à produção de etanol, por exemplo, deve enfrentar maiores desafios logísticos para uma eventual realocação.</p>

<p><b>Pacote</b></p>

<p>Entre as ações que já estão sendo previstas pela gestão estadual estão o reforço da publicidade sobre a Lei de Liberdade Econômica e a criação do Comitê de Avaliação de Políticas Públicas, que deverá analisar, junto aos tribunais, a eficiência dos gastos. “O gasto público só vai ser direcionado para aquelas políticas que funcionam. Se nós tivermos uma política que não funcione, o gasto público vai ser contestado.”</p>

<p>Além das duas medidas que pretendem sinalizar um cenário mais favorável para as empresas, com menções aos indicadores socioeconômicos do estado, Figueiredo adianta que o governador deverá editar um decreto nas próximas semanas para formalizar o IMB como o principal canal de diálogo entre o setor privado e o estado em questões relacionadas ao ambiente de negócios, desburocratização e políticas econômicas. A norma também prevê a criação da plataforma “Goiás Mais Livre”, que centralizará informações sobre melhorias regulatórias e a interlocução com as empresas.</p>

<p>“Não vai mudar nada em termos de ação, vai mudar em termos de estrutura, porque daqui a um tempo vem outro diretor executivo aqui pro IMB e ele vai ter que tocar essa política porque é função do IMB.”</p>

<p>Outra medida prevista para os próximos meses que estima reiterar o ambiente econômico goiano é um novo programa de crédito privado, que oferecerá empréstimos a taxas entre 9% e 10% ao ano a setores estratégicos como bioenergia, biogás e transição energética. Diferente de linhas convencionais, o modelo funcionará, segundo Figueiredo, como uma cooperativa de crédito, em que os próprios tomadores serão cotistas do fundo, recebendo de volta parte dos juros pagos, reduzindo o custo efetivo para cerca de 8% ao ano.</p>

<p>A operação, diz Figueiredo, será 100% privada, sem recursos públicos, e deve ser lançada nas próximas semanas, com o objetivo de impulsionar mais investimentos em áreas prioritárias do estado sem onerar os cofres estaduais.</p>

<p><b>Novo fundo</b></p>

<p>O titular do IMB rebate as críticas feitas pelos ex-governadores de Goiás Marconi Perillo (PSDB) e José Eliton (sem partido) ao recém-criado Fundo de Estabilização Econômica (FEG) dizendo que a discussão política é muito “contaminada de paixões” e que, por isso, prefere se atentar aos “dados”. Perillo afirmou que o fundo deve ser “a institucionalização do calote”, ao se referir ao não pagamento dos serviços da dívida pelo estado com a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e a um “aumento estratosférico” da dívida estadual.</p>

<p>“Os dados me mostram que esse fundo foi construído a partir de uma base sólida, é um fundo que nasce com inovação em todos os outros estados, nenhum estado tem um fundo de estabilização econômica. Ele não é um fundo soberano, é um fundo de estabilização da nossa economia”, afirma Figueiredo.</p>

<p>A proposta de emenda constitucional (PEC) que cria o FEG prevê que os recursos só poderão ser utilizados em casos de calamidade pública e desequilíbrio estrutural das contas. Com o peso da previsão constitucional, o descumprimento pode ser considerado crime de responsabilidade e provocar processo de impeachment contra o chefe do Executivo.</p>

<p>“Eu espero que no futuro o próprio Tesouro Nacional utilize esse fundo ou a existência de um instrumento similar a ele como um pré-requisito para que os estados mantenham a sua capacidade de pagamento”, reforça o titular do IMB.</p>

<p>O POPULAR mostrou que o fundo de estabilidade será uma espécie de poupança, que deve conter a maior parte dos R$ 15 bilhões que o governo estadual aponta como atualmente em caixa. O valor foi acumulado com a redução de pagamento de serviços da dívida durante todo o governo Caiado e com as limitações de gastos impostas pelo RRF, programa de socorro financeiro a que o estado aderiu em 2022.</p>


Estado prepara ações para evitar fuga de indústrias de Goiás

Reforma tributária

LOA 2025 aprovada na Alego

<p>Os deputados estaduais aprovaram, em três votações realizadas em menos de duas horas, nesta segunda-feira (20), o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. O texto, enviado ainda setembro de 2024, deixou de ser votado no último ano em meio à espera pela sanção do Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).</p>

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<p>Com vetos parciais assinados pelo petista e a consequente indefinição do governo estadual sobre a adesão ao novo sistema de renegociação das dívidas junto à União, o orçamento foi aprovado com a previsão original de R$ 993 milhões destinados a investimentos. Diante das mudanças impostas pelo presidente, o governo estadual passou a reconsiderar a troca do atual Regime de Recuperação Fiscal (RRF) pelo Propag e se a expectativa de elevação do teto de gastos em R$ 3 bilhões se confirmaria.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/alego-n-o-aprova-calamidade-financeira-de-goiania-1.3222097" target="_blank">Alego não aprova calamidade financeira de Goiânia&nbsp;</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/politica/pacote-para-servidores-estaduais-e-aprovado-em-votac-o-a-jato-1.3220070" target="_blank">Pacote para servidores estaduais é aprovado em votação a jato&nbsp;</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/politica/deputados-estaduais-querem-poder-sobre-a-sobra-do-duodecimo-1.3219289" target="_blank">Deputados estaduais querem poder sobre a 'sobra' do duodécimo</a></div>

<p>“Não há modificação no orçamento. Até mesmo porque nós seguramos a votação por conta do Propag. Com os vetos do presidente Lula, hoje o governo de Goiás sentiu que é necessário manter-se ainda no Regime de Recuperação Fiscal”, contou o líder do governo na Casa, Talles Barreto (UB).</p>

<p>“É uma decisão que tem de ser tomada com muita serenidade. O governador Ronaldo Caiado está trabalhando isso também com os outros estados, em especial com os estados que estão no RRF, como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. São Paulo também é uma referência, porque poderia entrar no Propag, mesmo não estando no Regime de Recuperação Fiscal”, afirmou Barreto.</p>

<p>Como antecipado pelo POPULAR, o governo de Goiás decidiu deixar em suspenso a adesão ao novo programa após os vetos de Lula, à espera de uma avaliação conjunta dos governadores interessados no ingresso ao novo benefício. A decisão é por aguardar a possibilidade de derrubada dos vetos no Congresso Nacional e só aderir ao novo programa caso haja interesse de outros Estados.</p>

<p>Em entrevista coletiva na quinta-feira (16), o governador Ronaldo Caiado (UB) manifestou preocupação sobre a indefinição do teto de gastos para 2025. O texto aprovado pelo Congresso Nacional permitia que o estado que já está no RRF pudesse acumular benefícios dos dois programas no momento da solicitação de adesão ao Propag. Com os vetos, a possibilidade foi excluída e ainda foram retirados os ritos para apreciação dos pedidos, deixando em aberto os prazos de regulamentação do programa.</p>

<p>“Se até o fim do ano o Propag não for aprovado, eu vou ter de prestar contas ao RRF. E aí? O que eu faço com R$ 3 bilhões a mais que eu projetei para aumentar? Então, são essas incertezas que ficaram na lei que todos nós estamos tentando buscar um ponto de entendimento”, afirmou o governador.</p>

<p>“O governo de Goiás está com muito pé no chão e sabe da importância de podermos aumentar esses investimentos, mas o governo sabe da necessidade também de organizar as suas contas e é isso o que ele está buscando”, considerou Barreto durante a aprovação da LOA, nesta segunda.</p>

<div attr-cid="policy:1.3222105" attr-version="policy:1.3222105:1737427100" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3222105" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3222105', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3222105">LOA 2025 aprovada na Alego (1.3222105)</a></span></div>

<p>Em contrapartida, o opositor Mauro Rubem (PT) apontou motivação política para a indefinição de Caiado sobre o Propag. “É meramente político e eleitoral, porque o Propag hoje permite que o orçamento poderia ter R$ 3 bilhões a mais para investimento. É uma birra política do governador. Os vetos são necessários, por exemplo, para o estado não pegue o dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, que busca pagar contas futuras da reforma tributária, para abater dívidas do passado. Não faz sentido”, afirmou.</p>

<p>Além das dúvidas sobre a efetiva previsão de elevação do teto de gastos com a eventual adesão ao novo programa, o governo estadual critica a retirada, por vetos de Lula, do FNDR para abater o montante devido, além da ausência de escalonamento para o pagamento dos serviços da dívida junto ao governo federal, o que representaria conta adicional de R$ 800 milhões no atual exercício.</p>

<p><b>Emendas</b></p>

<p>O relator da LOA de 2025, André do Premium (Avante), acatou todas as 1.018 emendas parlamentares apresentadas pelos 41 deputados estaduais. O Legislativo manteve neste ano fatia de 1,2% da receita corrente líquida, que soma R$ 531,6 milhões. Assim, cada deputado estadual indicou R$ 12,966 milhões.</p>

<p>Além da regra definida pela Constituição Estadual para as emendas impositivas, um acordo estabelecido após o primeiro turno das eleições municipais, em meio às pressões para aumento do índice para 2%, define que 31 deputados da base caiadista têm montante adicional de R$ 4,3 milhões em emendas, o que eleva o porcentual para 1,6%.</p>


Investimentos ficam em R$ 993 milhões na LOA de 2025

Política

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Matéria - Política

Governo de Goiás

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<div style="clear:both;">
<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3203935" attr-version="policy:1.3203935:1732710595" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203935/WhatsApp Image 2024-11-27 at 08.17.54 (6).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">(Fábio Lima)</span></p>

<p paraeid="{02beb1cd-cc68-483a-913b-66ddc15b987b}{190}" paraid="1035858811"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Já imaginou como a precisão nas medições pode transformar a qualidade de um produto e alavancar a competitividade de uma empresa? Essa é a essência da metrologia, ciência que agora ganha um novo patamar no Brasil com a inauguração do 1º Centro de Excelência em Metrologia SENAI ZEISS.</span> Localizado na Faculdade Ítalo Bologna, unidade pioneira da instituição da indústria em Goiânia, o espaço é fruto de uma parceria inédita entre o maior complexo privado de formação profissional da América Latina e a ZEISS, multinacional alemã líder global em soluções de metrologia de alta precisão. Esse é o primeiro centro desse tipo no âmbito da parceria no País e promete atender às demandas mais complexas da indústria brasileira, unindo inovação tecnológica a uma formação de excelência.&nbsp; &nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{02beb1cd-cc68-483a-913b-66ddc15b987b}{219}" paraid="611921366"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Com um investimento de R$ </span>40 milhões em infraestrutura e equipamentos, o centro conta com mais de oito máquinas de alta precisão, incluindo sistemas de medição por coordenadas, escaneamento 3D, soluções ópticas e tecnologia de raio-X. Essas ferramentas de última geração possibilitam atender mais de 300 empresas de setores como metalmecânica, automotivo, mineração, aeroespacial, farmoquímico e equipamentos médicos nos próximos cinco anos.&nbsp; &nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{02beb1cd-cc68-483a-913b-66ddc15b987b}{239}" paraid="1716196432"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Entre os serviços oferecidos, destacam-se:&nbsp;</span>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{02beb1cd-cc68-483a-913b-66ddc15b987b}{251}" paraid="1372545406"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">- Medição e controle de qualidade de materiais e peças industriais;&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{87282648-88ca-4ee2-ba0c-2ec77945e54d}{2}" paraid="493140228"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">- Engenharia reversa para desenvolvimento de produtos;&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{87282648-88ca-4ee2-ba0c-2ec77945e54d}{8}" paraid="1483751802"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">- Inspeção de peças por raio-X, garantindo precisão e eficiência nos processos.&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{87282648-88ca-4ee2-ba0c-2ec77945e54d}{20}" paraid="2086145855"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Além disso, o </span>centro é projetado para formar profissionais especializados em manutenção preventiva, preditiva e corretiva de equipamentos, assegurando maior eficiência e redução de custos nos processos produtivos.&nbsp; &nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<h2 paraeid="{87282648-88ca-4ee2-ba0c-2ec77945e54d}{36}" paraid="1232617832"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Parcerias que transformam o Brasil</span>&nbsp; &nbsp;</h2>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{87282648-88ca-4ee2-ba0c-2ec77945e54d}{50}" paraid="1883920069"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Durante a cerimônia de inauguração, Sandro Mabel, presidente da </span>FIEG e dos Conselhos Regionais do SESI e SENAI, destacou o impacto nacional do projeto: “A ZEISS é uma referência mundial em metrologia, e este é o primeiro Centro de Excelência que eles instalam no Brasil no âmbito de parceria com a instituição da indústria. Equipamentos como esses permitirão às indústrias, que antes precisavam enviar suas máquinas para calibração fora, realizarem o serviço aqui mesmo. Esse laboratório não atenderá apenas Goiás, mas o Brasil inteiro,” afirmou.&nbsp; &nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{87282648-88ca-4ee2-ba0c-2ec77945e54d}{90}" paraid="15091219"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Representantes da </span>multinacional também celebraram a parceria. "Com esse centro, estamos trazendo a tecnologia de ponta da ZEISS para um público mais amplo, preparando a próxima geração de empresários e operadores para alavancar a produtividade e a qualidade no Brasil”, ressaltou Jochen Weinisch, vice-presidente de vendas.&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{87282648-88ca-4ee2-ba0c-2ec77945e54d}{116}" paraid="1829990560"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Pouco conhecida fora do setor industrial, a metrologia é essencial para garantir a exatidão das medições, reduzindo falhas e assegurando a conformidade dimensional de peças e componentes. Com aplicações que vão desde o desenvolvimento de padrões internacionais até a inspeção de produtos em áreas como saúde e segurança, a metrologia é um pilar da inovação tecnológica e da eficiência produtiva.&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{87282648-88ca-4ee2-ba0c-2ec77945e54d}{128}" paraid="1743082669"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Segundo Alan </span>Toniette, diretor da Divisão de Metrologia da ZEISS, a escolha de Goiás não foi por acaso: “Enxergamos um grande potencial no mercado goiano. São investimentos como este que preparam a indústria brasileira para o futuro.”&nbsp; &nbsp;<br />
&nbsp;</p>

<div attr-cid="policy:1.3203915" attr-version="policy:1.3203915:1732710385" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3203915" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3203915', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3203915">senai1 (1.3203915)</a></span></div>
</div>

<div style="clear:both;">
<h2 paraeid="{87282648-88ca-4ee2-ba0c-2ec77945e54d}{148}" paraid="1356368898"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">ZEISS e </span>SENAI: excelência em inovação e ensino&nbsp; &nbsp;</h2>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{87282648-88ca-4ee2-ba0c-2ec77945e54d}{164}" paraid="948400541"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Fundada em 1846, na Alemanha, a ZEISS é reconhecida mundialmente pela precisão de seus equipamentos e sua contribuição para setores como tecnologia médica, semicondutores e qualidade industrial. Agora, com o Centro de Excelência em Goiânia, a empresa reforça seu compromisso com o desenvolvimento da indústria nacional.&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{87282648-88ca-4ee2-ba0c-2ec77945e54d}{176}" paraid="1544376984"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">“Este </span>centro coloca à disposição da sociedade goiana e do Brasil equipamentos únicos no mundo, capazes de transformar projetos e produtos”, destacou Dario Queija, diretor da Faculdade SENAI Ítalo Bologna. Com essa iniciativa, Goiás se consolida como um polo estratégico de inovação, oferecendo recursos tecnológicos de ponta e capacitação profissional que beneficiarão gerações futuras.&nbsp; &nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<h2 paraeid="{87282648-88ca-4ee2-ba0c-2ec77945e54d}{204}" paraid="1921507145"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Confira mais fotos do evento:&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</h2>
</div>

<div style="clear:both;">
<div attr-cid="policy:1.3203927" attr-version="policy:1.3203927:1732710506" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3203927" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3203927', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3203927">senai2 (1.3203927)</a></span></div>
</div>


FIEG inaugura 1º Centro de Excelência em Metrologia SENAI ZEISS no Brasil: um marco para a indústria nacional

Infomercial

Matéria - Infomercial

INFOMERCIAL

<p><span><span><span>U</span></span></span>ma economia se engrandece não apenas com números enormes, mas principalmente quando se aprende a dar valor a seus ativos. Hoje eu quero destacar um ativo que a economia moderna nos ensinou que é essencial: as pessoas. Especificamente, um grupo que aparece pouco, mas muito faz. Um grupo valioso de pessoas que Goiás reconhece por suas marcas e seus produtos, mas nem sempre estão visíveis para serem valorizados: os industriais goianos.</p>

<p>Entro neste assunto por um importante motivo. Terei o orgulho de representar nossos empresários neste mês, de 25 a 27 de novembro, em Genebra, na Suíça, em um evento internacional, como presidente do Conselho da Adial (Associação Pró-Desenvolvimento Industrial de Goiás). Este evento em questão é na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) – onde participaremos do 13º Fórum de Empresas e Direitos Humanos. A Adial vai assinar o Pacto Global da ONU, reafirmando o compromisso da instituição com práticas responsáveis e sustentáveis</p>

<p>Na mesma oportunidade, o nosso presidente-executivo, Edwal Portilho (Tchequinho), participa de painel sobre a implementação de direitos humanos nas cadeias de valor, no qual abordaremos as iniciativas da entidade e seu impacto na agenda ESG, com ênfase na proteção dos direitos humanos ao longo das cadeias produtivas em Goiás.</p>

<p>Neste evento mundial de grande relevância, assim como em todas as ocasiões em que represento a Adial, minha presença não é apenas em nome pessoal, mas em nome de todos os industriais goianos. Quero ser a voz de milhares de empreendedores que, diariamente, acordam cedo, são os primeiros a chegar às suas unidades e os últimos a sair. Represento famílias que, há gerações, carregam no sangue o DNA industrial de Goiás, enfrentando desafios e assumindo riscos para manter viva a força da nossa indústria. Segundo dados da RAIS, essas indústrias sustentam, direta e indiretamente, mais de 1 milhão de pessoas, gerando renda e desenvolvimento para o estado.</p>

<p>A Adial estará presente porque a indústria goiana sempre merece ocupar os grandes palcos e participar dos grandes debates – afinal, a indústria goiana é gigante. Sua evolução ao longo das décadas é impressionante. Nos anos 1970, ocupávamos uma posição modesta, figurando no rodapé do ranking industrial brasileiro. Desde então, com profissionalismo e determinação, conquistamos a segunda posição setorial no PIB do Estado e nos tornamos o 7º maior parque fabril do Brasil – números atualizados nesta semana que refletem nossa força e relevância.</p>

<p>Essa expansão industrial ajudou a manter, entre 2002 e 2022, segundo o IBGE, o crescimento médio do Estado em 2,9% ao ano, o dobro da evolução da economia brasileira – acumulando avanço de 77% no período. Um avanço extraordinário. Entre outros méritos, o nosso setor transformou a narrativa. Goiás era um Estado agropecuarista, e hoje é um Estado agroindustrial – é uma disrupção, mudamos um pilar da economia.</p>

<p>Mas os números valem menos do que as pessoas. Agradecemos a confiança dos operários aos líderes de empresas e das entidades, assim como aos membros do nosso valioso Conselho da Adial. Temos uma missão que é levar a bandeira de Goiás e honrá-la – e agora, com o selo de Pacto Global da ONU, o qual vamos espalhar por cada indústria em nosso Estado – fortalecendo políticas de equilíbrio social, ambiental e em prol do desenvolvimento.</p>

<p><em>José Carlos Garrote, empresário e presidente do Conselho da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial de&nbsp;Goiás (Adial)</em></p>
