Depois que passar o período de aulas não presenciais por conta da pandemia de coronavírus, escolas e universidades devem fazer uma avaliação para verificar se atenderam o que era preciso ou não para o aprendizado. Essa é a posição do presidente do Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE-GO), Flávio Roberto de Castro. “Será verificado o que tem carência do conteúdo ou não e as unidades de ensino devem fazer uma recuperação paralela no momento em que forem autorizadas as aulas presenciais”, pontua. Já sobre possível redução de mensalidades, ele defende que como os contratos são anuais ou semestrais e a prestação do serviço é mantida, o entendimento é de que “não se pode falar em flexibilizar mensalidades”. “Mas claro que entendemos que um ou outro pai vai passar por dificuldade financeira e então recomendamos que escolas analisem caso a caso. Não custa criar um novo plano de pagamento sem rompimento de contrato.” No ensino superior, o presidente do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de Goiás (Semesg), Jorge de Jesus Bernardo, explica que a redução de mensalidade não tem sido cogitada pelas instituições. “A prestação de serviço não está prejudicada. A fórmula adotada não prejudica o aluno. Não é um trabalho de EAD (Educação a Distância). As pessoas estão confundindo.” Superintendente do Procon Goiás, Allen Anderson Viana completa que as escolas e faculdades não têm contrato EAD. O que ocorre são aulas não presenciais de um ensino que é presencial. “O EAD tem módulos e material didático diferentes e metodologia própria, porque é uma prestação que tem a impossibilidade de contato. Como o que há é um arranjo, se considera que as aulas presenciais vão voltar”, conclui.