O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), anunciou, nesta quinta-feira (20) que está trabalhando para que o congelamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado nas vendas de combustíveis seja mantido. O democrata disse isso em sua página no Twitter.Em outubro, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou o congelamento do valor do imposto sobre os combustíveis por 90 dias, com prazo que se encerra no dia 31 de janeiro. Segundo Caiado, a continuidade da medida havia sido assunto vencido na última reunião do conselho."Mas conseguimos que ele voltasse para a pauta e estamos trabalhando com muita humildade para sensibilizarmos os demais governadores a manter o congelamento", escreveu. De acordo com o governador, o preço da gasolina em Goiás para a cobrança de ICMS é R$ 6,55 desde novembro. Nas suas contas, o governo subsidiou R$ 101 milhões aos consumidores nesse período.O tema tem sido um dos principais pontos políticos trabalhado por adversários de Caiado. O democrata, quando era senador, cobrou de ex-governadores que diminuíssem o ICMS sobre combustíveis para que o preço da gasolina baixasse. No ano passado, quando Goiânia se tornou segunda capital com a gasolina mais cara do país, o governador passou a ser cobrado para que reduzisse o ICMS. Ele, então, admitiu que se equivocou quando cobrou medidas de governadores e lembrou que a alíquota em Goiás não aumenta desde 2016 e, portanto, o encarecimento do combustível tem a ver com a política de preços da Petrobras. Essa questão levou, inclusive, a embates entre Caiado e o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem colocado a culpa pelo aumento do preço dos combustíveis nos governadores.