Atualizada às 17h16 de 05 de maio de 2022O governador Ronaldo Caiado (UB) sancionou, nesta quarta-feira (4), a lei que reajusta os valores das gratificações, pela dedicação exclusiva, para servidores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) que trabalham nos Centros de Ensino em Período Integral. O impacto total é de R$ 16,5 milhões por mês. A sanção da norma, aprovada em abril na Assembleia Legislativa de Goiás, será publicada nesta quinta-feira (5).Segundo a secretaria, os reajustes variam de R$ 225 a R$ 3,8 mil. O valor será pago na folha de maio e com valores retroativos ao mês de janeiro. O benefício atinge os servidores que trabalham nas unidades de ensino de período integral, divididos em categorias.O superintendente de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Hudson Amaral, explica que foram separadas cinco categorias. O maior reajuste, de R$ 3,8 mil, é para a função gratificada de gestor ou diretor de unidade com mais de 401 estudantes. São, segundo a Seduc, 70 profissionais beneficiados. A outra, referente à área pedagógica de de regência, tem reajuste de R$ 2 mil para 5,3 mil pessoas que trabalham 40 horas semanais, e de R$ 1,87 mil para 1,17 mil que trabalham 30 horas semanais. Os profissionais de apoio, como intérprete de libras e de língua materna, com carga de 40 horas semanais, vão receber reajuste de R$ 1,5 mil. São 745 profissionais, neste caso. Outros 355, que atuam por 30 horas semanais, vão ter gratificações ajustadas em R$ 1,12 mil. Leia também:Confecções goianas terão R$ 300 milhões em empréstimos do FCOFesta do Divino Pai Eterno volta a ser presencial após dois anosA outra categoria é a da parte administrativa, que inclui auxiliares de cozinha, de secretaria, da administração financeira e outros. Nesse caso, os 4,6 mil profissionais de 40 horas terão reajustes de R$ 500. Já os 170 auxiliares pedagógicos administrativos, de 30 horas, receberão aumento de R$ 375. Os 540 vigias, que trabalham 40 horas semanais, vão receber R$ 350 a mais. Já os dinamizadores de biblioteca, laboristas e higienizadores de 30 horas vão receber o ajuste mínimo, que é de R$ 225. São 100 profissionais, segundo o superintendente. Os profissionais da categoria que atuam por 40 horas semanais vão receber reajuste de R$ 300. Para Amaral, a lei é um avanço porque concede o reajuste depois de anos da implantação do ensino em tempo integral. "Vai melhorar o ensino, o pessoal vai ter mais ânimo para trabalhar agora, porque vai melhorar seu salário", afirma. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) comemorou a medida e ressaltou que se trata de uma conquista da luta da categoria. “Desde janeiro o Sintego esteve incessantemente trabalhando para que os valores da GDPI fossem corrigidos. E a partir de maio, os novos valores serão pagos a todos/as que atuam nas escolas de tempo integral”, ressaltou a presidente do sindicato, Bia de Lima.