A CCR Aeroportos assume, nesta quinta-feira (24), a operação de três novos aeroportos concedidos em 2021 pelo Governo Federal. Na lista, além do Aeroporto Internacional de Goiânia - Santa Genoveva estão ainda os aeroportos de São Luís – Marechal Cunha Machado e Teresina – Senador Petrônio Portella. No último dia 9, a empresa assumiu nove aeroportos e, no dia 31, assume outros três, passando a atuar em todas as regiões do Brasil. Com isso, a empresa se posiciona agora como a maior em número de aeroportos no país. No chamado grupo central, que inclui Goiânia, a promessa é de ampliar em 30% a movimentação de passageiros. e há uma lista de melhorias que devem ser cumpridas. O grupo CCR arrematou, no dia 7 de abril de 2021, dois dos três blocos de aeroportos leiloados pelo governo federal: o Sul e o Central, em que está incluso o terminal de Goiânia. Com a subsidiária Companhia de Participações em Concessões (CPC), a empresa ganhou a concorrência com o lance de R$ 754 milhões, o que representou ágio de 9.156% em relação ao lance mínimo, de R$ 8,1 milhões. O grupo já operava o terminal de Belo Horizonte, por meio da BH Airport.Para o Bloco Central, ficou assegurado o investimento de R$ 1,8 bilhão, com os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEAs). Com o contrato assinado em outubro de 2021, a União deu início à transferência do controle dos seis aeroportos, que eram administrados pela Infraero.Segundo informações divulgadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), juntos, os aeroportos do Bloco Central transportaram 7,3 milhões de passageiros em 2019. A expectativa é de que essa movimentação passe para 9,5 milhões em um ano, ou seja, um aumento de 30%.A CEO da CCR Aeroportos, Cristiane Gomes, diz que os aeroportos de Goiânia, São Luís e Teresina são importantes vetores de negócios e turismo, com participação relevante na economia destas capitais. "Para contribuir com seu desenvolvimento, trabalharemos na modernização destes aeroportos, ampliação da oferta de lojas e serviços, além de melhorias visando a segurança, o conforto e experiência dos passageiros", afirmou a executiva.Segundo ela, a companhia já está em contato com parceiros comerciais, analisando oportunidades para viabilizar novas opções de alimentação, varejo e demais serviços oferecidos nos aeroportos operados por ela. "Como resultado deste trabalho, a CCR também espera criar novas oportunidades de emprego e de renda para estas regiões onde estamos inseridos", completou.ConcessãoDe imediato, o grupo precisa promover melhorias nos padrões operacionais dos aeroportos, incluindo o de Goiânia e terá que, por exemplo, melhorar a infraestrutura em termos de acessibilidade. Além disso, precisará aprimorar o sistema de iluminação.As sinalizações também devem ser revitalizadas e atualizadas. Já os sistemas de climatização, escadas rolantes, esteiras rolantes, elevadores e esteiras para restituição de bagagens terão que ser revisados.Ainda, a empresa precisará corrigir fissuras, infiltrações, manchas e desgastes na pintura de paredes, pisos e forros, melhorar banheiros e fraldários e disponibilizar wi-fi gratuita de alta velocidade. Fora isso, há uma lista de melhorias a serem realizadas em longo prazo.Leia também: CCR pretende elevar em 30% movimento em seis aeroportosGrupo CCR assume o Aeroporto de GoiâniaGrupo CCR arremata bloco com Aeroporto de Goiânia em leilão do governo federal