Mesmo com os prejuízos impostos pela pandemia, moradores da região Centro-Oeste foram os que mais conseguiram pagar suas contas em dia. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, que constatou que a pontualidade no pagamento dos compromissos financeiros teve prioridade em planos de saúde, escolas e faculdades.Intitulada ‘Pandemia e os Impactos Financeiros’, a pesquisa ouviu 2.032 pessoas - 158 delas na região Centro-Oeste – entre os dias 20 de janeiro e 2 de fevereiro de 2022. Em uma comparação com números nacionais, o levantamento constatou que os habitantes do Centro-Oeste foram melhores pagadores em serviços básicos e de lazer.Conforme a pesquisa, 90% dos entrevistados conseguiram pagar seus planos de saúde pontualmente. No quesito escolas e faculdades, esse número cai para 85%. Serviços de assinatura, como Netflix e Amazon, 86%.E um cenário nacional, o pagamento em dias de planos de saúde, escolas e serviços de assinatura correspondem a 88%, 82% e 84% respectivamente.Contas em atrasoIndo em sentido oposto àqueles que conseguiram manter seus compromissos em dia, a pesquisa da Serasa e Instituto Opinion mostrou que expressiva porcentagem de pessoas que deixaram atrasar suas contas.Os atrasos com cheque especial correspondem a 70% dos entrevistados. No cenário nacional esse número é de 63%. Já atrasos relacionados a empréstimos com amigos e familiares ficaram em 71% no Centro-Oeste, contra 60% no resto do Brasil.A pesquisa apontou ainda que, quando foram questionados sobre quais contas priorizariam caso fosse necessário escolher apenas uma para pagar, “36% dos brasileiros e 34% dos moradores do Centro-Oeste entrevistados escolheram contas básicas como água, luz e gás”.“Cartão de crédito foi escolhido por 19% no País e 20% no Centro-Oeste. O aluguel, por sua vez, foi apontado por 14% dos brasileiros e 13% por brasilienses, goianos, matogrossenses e sul-matogrossenses”, concluiu.Leia também:Três a cada dez famílias têm contas atrasadas, maior índice em 12 anosGoianos têm R$ 8,7 bilhões em dívidas